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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Monumento aos navegadores, em Prince Rupert, na British columbia, oeste do Canadá
Depois da longa caminhada no dia 3, ontem tivemos um dia bem menos corrido (ou “andado”, hehehe). Para começar, já pudemos ficar por mais tempo na cama, pelo menos até o limite de não perdermos nosso gostoso café da manhã no B&B, às nove da manhã. Depois, sem pressa nenhuma, aproveitando a bela vista que temos do mar direto da nossa janela, tivemos uma manhã de trabalho, devidamente acomodados entre almofadas e travesseiros.
Nosso B&B em Prince Rupert, na British Columbia, oeste do Canadá
O Cowpuccino's, nosso café preferido em Prince Rupert, na British Columbia, oeste do Canadá
Mas o dia lá estava muito lindo, quase que nos chamando para o lado de fora. Depois de tantos dias nublados ou de chuva, que bom que é ver a cara do sol! É aí que valorizamos! Resolvemos então seguir para a trilha mais popular em Prince Rupert e, se desse tempo, ainda ir ao museu no final da tarde. Mas antes disso, nossa tradicional passada no café Cowpuccino, uma delícia de ambiente. Lá, encontramos o Cory e já marcamos nosso jantar para as 18:00. Como já era mais de uma da tarde e ainda tínhamos uma trilha de quase seis quilômetros pela frente, não demorou para fazermos os cálculos e decidirmos que o museu ficaria para o dia seguinte...
Na trilha de Butze Rapids, em Prince Rupert, na British columbia, oeste do Canadá
Na trilha de Butze Rapids, em Prince Rupert, na British columbia, oeste do Canadá
Pois é, o nosso ferry que deveria sair às 13:00 horas, atrasou seu horário de partida em duas horas, o que nos deu mais tempo na cidade. Ao mesmo tempo, a companhia ainda promete chegar no mesmo horário em Port Hardy, em Vancouver Island, às 11 da manhã do dia seguinte. Um motivo a mais de preocupação para nós, pois estamos querendo fazer o último tour de avistamento de baleias da temporada, que sai às 13:00 de um local a cerca de uma hora de distância de Port Hardy. Se perdemos essa, aí podemos desistir de vez desses gigantes do mar. Se já estávamos meio preocupados com o horário apertado antes, agora com o atraso na partida, piorou. Vamos ver...
Na trilha de Butze Rapids, em Prince Rupert, na British columbia, oeste do Canadá
Os famosos Butze Rapids, em Prince Rupert, na British columbia, oeste do Canadá. O sentido das corredeiras varia com a maré
Enfim, a parte boa é que ganhamos tempo para ver o museu no mesmo dia da partida e pudemos ir mais tranquilos para a trilha dos Butze Rapids. Esse é o nome que se dá para umas corredeiras com uma peculiaridade bem interessante! Dependendo da maré, a corredeira corre para um lado ou para o outro. Pois é, eu já tinha visto rio inverter o sentido, perto do mar. Mas corredeira, foi a primeira vez! Foi uma caminhada bem gostosa pela mata de um parque, uma espécie de Barigui (ou Ibirapuera) deles. Muita gente levando cães para passear ou fazendo sua corridinha vespertina. Quando chegamos às corredeiras, elas estavam correndo rio acima. Ou seja, maré enchendo! Quem acha que rio só corre para baixo, nunca morou perto do mar...
Visita ao Northern BC Museum, em Prince Rupert, na British Columbia, oeste do Canadá
Voltamos da trilha diretamente para o chuveiro e, de lá para o restaurante. Outro lugar muito joia, digno de grandes metrópoles, mas aqui na pequena e surpreendente Cow Bay, bairro de Prince Rupert. O Cory e sua esposa Paula já nos esperavam. A comida, o vinho e a conversa estavam tão bons que só saímos de lá quase quatro horas mais tarde! Eu e a Ana provamos Halibut, uma espécie de linguado gigante muito saboroso que estava uma delícia. É um prato bastante comum aqui desse lado do continente. A Paula é um amor e os dois estavam super interessados na nossa viagem. Enfim, de tão agradável, nem vimos o tempo passar. Ao final, nem deixaram a gente pagar. Agora, os dois tem mais uma razão para ir ao Brasil. Um jantar na faixa em algum lugar tão bom como esse em que nos banqueteamos ontem de noite.
Máscara Tsimshian no Northern BC Museum, em Prince Rupert, na British Columbia, oeste do Canadá
Hoje, depois do café da manhã de despedida do nosso B&B, direto para o Northern BC Museum, o museu da cidade. De novo, padrão de cair o queixo para uma cidade desse tamanho. Excelentes exposições sobre a arte dos diversos povos First Nation da região, como os famosos Haidas e os Tsimshian (os mesmos da trilha de ontem). Diversas peças de cerâmica, vestuário e do dia a dia desses povos, além de painéis explicativos e fotos sobre os famosos totens, marca registrada dessa região.
Arte Haida no Northern BC Museum, em Prince Rupert, na British Columbia, oeste do Canadá
Além da parte artística, um ótimo resumo histórico dos povos que aqui viveram. Fiquei impressionado com a complexidade dessas sociedades e da teia de relações entre diferentes tribos, clãs, famílias e linhagens. Quanto mais aprendo sobre essa região, mas fico consciente do quão ignorante eu era. A nossa América é muito maior do que simploriamente imaginamos. E é claro que não estou falando de geografia não...
Embarcando no ferry para a viagem entre Prince Rupert e Port Hardy, na Vancouver Island, sul da British Columbia, no Canadá
Com sol, este é o melhor lugar no ferry entre Prince Rupert e Port Hardy, na Vancouver Island, sul da British Columbia, no Canadá
Depois do banho de cultura, seguimos para o ferry. Para nossa surpresa, o barco canadense é ainda melhor que o americano. Enorme, cheio de salões e poltronas ainda mais confortáveis. Serão 19 horas de viagem até Port Hardy (assim esperamos!), céu azul, sol brilhante e noite clara. Mais chance de ficar do lado de fora do barco e mais chance de ver baleias. Com o tempo assim, tudo fica mais bonito e pudemos confirmar isso na primeira metade da viagem, até que escurecesse. Agora, é fechar os olhos, cruzar os dedos, sonhar com os anjos e já acordar perto do destino final nessa nossa longa jornada pela Inside Passage. Amanhã, de volta à estrada de verdade, aquela que é de asfalto, à bordo do nosso ferry preferido que atende pelo nome de Fiona!
Belo pôr-do-sol na Inside Passage entre Prince Rupert e Port Hardy, na Vancouver Island, sul da British Columbia, no Canadá
Vocês estão aprendendo viajando e vendo tudo isso e eu com vocês. Essa parte da América está sendo uma boa surpresa, já imaginava linda, mas não tanto!!
Abraços
Resposta:
Oi Mabel
Pois é, nunca aprendemos tanto como nesses últimos dois anos. Experiência inesquecível! E confesso a vc que tenho esse mesmo sentimento que vc tem: já esperava que aqui fosse lindo, mas nem tanto assim!
Abs
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