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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
A Ana fica cada vez mais craque no standup paddle, na Praia da Guarda, litoral sul de Santa Catarina
De tempos em tempos surge um novo esporte ou prática esportiva que toma de assalto as fotos de revistas, imagens de TV, praias e ares do Brasil e do mundo. De repente, está todo mundo fazendo, tentando fazer ou falando disso. São esportes que nos deixam mais próximos da natureza, refletem saúde e felicidade.
A Ana pratica standup paddle no belíssimo visual da Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
Não sou desse tempo, mas acho que o primeiro grande exemplo disso foi o surf. Totalmente inexistente por aqui até o final da década de 60, ele já reinava absoluto em nossas praias a partir das minhas mais antigas lembranças, em meados da década seguinte.
Praia da Guarda, litoral sul de Santa Catarina
Não demorou muito e veio a asa delta, acho que no início da década de 80. Depois, mas não necessariamente nessa ordem, veio o wind surf e as pranchas de bodyboard. As bicicletas de bicicross, o paragliding e o jet ski. O ultraleve, o bungee jump e o base jump.
A Ana pratica standup paddle na lagoa da Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
A Ana pratica standup paddle na lagoa da Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
Mais recentemente, foi a vez do kite surf. Em várias praias espalhadas pelas Américas que visitamos, era comum ver dezenas de pessoas deslizando rapidamente sobre a água, amarrados em suas asas e dando saltos acrobáticos, demonstrando perícia e coragem.
O Rodrigo se exercita no standup paddle na Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
O Rodrigo se exercita no standup paddle na Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
Quando vemos (ou víamos) esses novos esportes sendo praticados, a vontade era de fazer igual. Mas a maioria deles não é fácil e está muito além das habilidades e do bolso dos simples mortais. Ou requerem muito equilíbrio, ou muita coragem, ou bastante dinheiro. Ou uma combinação disso tudo. Seriam meses ou anos de treinamento para conseguirmos fazer igual ao que víamos na TV ou na foto da revista. Em resumo, na grande maioria dos casos, ficávamos só na vontade ou nas promessas...
A Ana recebe as últimas instruções para fazer standup paddle na na Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
A Ana pratica standup paddle no belíssimo visual da Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
Mas, eis que apareceu mais um esporte da moda. Quando iniciamos os nossos 1000dias, ele ainda era bem restrito, conhecido apenas pelos mais antenados. Mas o esporte foi crescendo, ficando mais e mais conhecido, virando moda. Estou falando do standup paddle, aquela pranchona de surf em que ficamos em pé sobre ela remando em algum lugar de águas um pouco mais tranquilas. Foi nítido para nós como esse esporte, em questão de poucos anos, se espalhou e se popularizou por todo o continente.
Standup paddle na Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
Além de nos levar para mais perto da natureza, como os outros esportes da longa lista acima também faziam, o standup paddle tem uma grande vantagem sobre todos eles: a acessibilidade. Acho que o único pré-requisito é não ter medo de água. Nem saber nadar é preciso, pois pode-se praticá-lo com um colete salva-vidas. Comprar uma prancha pode ser caro, carregá-la, muito complicado, mas a solução para essas duas questões é simplesmente alugá-la já no lugar onde se vai praticar o esporte. Um mínimo de equilíbrio, um pouco de força nos braços e pronto: todos podem fazer sem medo de ser feliz!
A Ana pratica standup paddle no belíssimo visual da Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
É claro que, por estar na moda, quem aluga as pranchas aproveita para enfiar a faca. O preço é por hora e, se fizermos as contas, em muitos casos sai bem mais caro alugar uma pranchona dessa do que alugar um carro. Mas, se tem quem paga, nem dá para botar a culpa em quem aluga. Só está aproveitando para fazer o seu pé de meia. Eu e a Ana, já fazia tempo que queríamos praticar. Só estávamos esperando a hora certa no lugar certo. Tudo parecia indicar que seria na lagoa do Meio, lá na Praia do Rosa. Mas ali, o preço era tão aviltante que nós resistimos. Agora, aqui na Guarda do Embaú, tínhamos uma nova chance.
O fantástico cenário da Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
Pois é, difícil imaginar um lugar mais perfeito para a prática desse esporte. Para iniciantes como nós, o melhor é fazer em águas mais calmas, sem ondas. Pois bem, é exatamente como é o rio da Madre, que separa a cidade da praia. Para aqueles que não sabem nadar, o rio dá pé na maioria dos lugares. E para quando nos sentirmos mais confiantes e querermos “mais emoção”, basta remar até a boca do rio, onde ele se encontra com o mar. Para quem é bom mesmo, não vai ser qualquer onde que vai te derrubar. Eu já vi muita gente remando de uma praia à outra, como se estivessem andando calmamente de bicicleta. A praia da Guarda tem espaço para todo mundo: dos iniciantes até aqueles que querem surfar com a pranchona.
O Rodrigo se exercita no standup paddle na Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
Depois da queda, subindo novamente na prancha de standup paddle da Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
Aqui, depois de uma boa conversa e muita simpatia, a Ana conseguiu negociar um preço muito mais em conta. Tão bom que nós voltamos dois dias mais tarde para fazer de novo, agora com céu azul e muito sol. Um de cada vez, para podermos tirar fotos. Aos poucos, fomos acertando o equilíbrio e até nos arriscamos um pouco no mar também. Um tombo aqui, outro ali, mas não tem problema: da água não passamos!
A Ana fica cada vez mais craque no standup paddle, na Praia da Guarda, litoral sul de Santa Catarina
Enfim, foi uma delícia, vontade de fazer mais e mais. Um pouco de prática evita tombos e dor nas costas. A remada passa a render muito mais e a sensação de integração com a natureza compensa o suor na testa. A pele fica queimada e os músculos, tonificados. Tudo de bom, mesmo. E que bom que fizemos aqui, na Praia da Guarda. Até adiamos nossa viagem para Florianópolis para o final do dia. A Ilha da Magia poderia esperar mais um pouco...
Standup paddle no paraíso chamado Guarda do Embaú, litoral sul de Santa Catarina
Para finalizar, só uma curiosidade. Muitos daqueles esportes que citei no início, e outros também, chegaram até nós pela primeira vez de uma forma meio inusitada para os dias de hoje. Para quem viveu e se lembra dos anos 80, como esquecer os antológicos comerciais do cigarro Hollywood? Eles misturavam, na mesma peça publicitária, gente bonita, mulheres gostosas, as melhores músicas da década e muita ação em esportes novos no meio da natureza. Tudo isso para vender aquele veneno. Associavam o cigarro à saúde e ao sucesso. Felizmente, isso não é mais permitido, mas o lado ruim da lei é que ficamos sem propagandas que marcavam época. Então, só para relembrar e sem fazer apologia ao cigarro (que eu detesto!), segue um vídeo com várias dessas propagandas e vários dos esportes da moda naqueles anos. Se essa publicidade ainda fossem permitida, certamente teria havido uma propaganda da Hollywood com o standup paddle há uns 4-5 anos atrás. Qual teria sido a música?
Gostei do post e de rever as propagandas da década de 80 também! Abração!
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