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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Vista do nosso quarto na pousada Pelicane,em North Caicos
Após o habitual stress de todas as manhãs com compromisso, embarcamos no moderno e veloz ferry boat que nos leva de Provo a North Caicos em meia hora. Se fosse numa das barcas da Ilha do Mel, acho que seriam umas 2 horas, no mÃnimo!
Nesta manhã, o stress acho que foi um pouco maior. Além de deixarmos para arrumar tudo na própria manhã (mochilas que vão, mochilas que ficam, checkout do hotel, achar um táxi, etc), chegamos ao porto com muito pouco dinheiro em cash para os próximos dois dias. Ocorre que em North e Middle Caicos, não se aceita cartão. O banco qua havia por lá quebrou e deixou todo mundo na mão. Agora, só em dinheiro vivo, da verdinha! E nós no porto, o barco para zarpar, com vários cartões de crédito inúteis. Bom, depois de alguns telefonemas lá da administração, conseguimos achar uma santa que alugaria um carro (imprescindÃvel, por lá) no cartão. Faltava só o hotel. Para a comida, tÃnhamos dinheiro! Embarcamos. Qualquer coisa, dormirÃamos no carro ou na praia mesmo!
Barco que faz a ligação entre Provo e North Caico
Voamos sobre o mar esmeralda (um show!) e logo chegamos em Sandy Point, em North Caicos, onde encontramos a senhora do Pelican, que aluga carros. Para nossa felicidade, ela também tem um hotel. Dois coelhos numa cajadada só!
Havia mais de 10 anos que eu não dirigia na mão inglesa. Nas movimentadas estradas de North e Middle Caicos, onde em dois dias cruzamos uns 3 carros, rapidamente me acostumei. Nosso primeiro carro alugado da viagem! Agora, falta a moto (ou scooter), depois de tanto trabalho e correria para se conseguir a carteira de habilitação!
Pequeno lago com 80 m de profundidade em North Caicos - Turks e Caicos
Popularmente conhecida como "Senzala"
Antes de seguir para o hotel já passamos em duas das atrações turÃsticas da ilha. A primeira, uma pequena lagoa de água meio turva, cheia de pássaros e com mais de 80 metros de profundidade. Mal acostumados que estávamos com o Dean's Blue Hole, achamos o barrento Cottage Pond meio sem graça. Depois, seguimos para as ruÃnas do Wade's Plantation. É o equivalente inglês de latifúndio. Bom, latifúndio, dependendo da escala. Pode ser grande por aqui, mas se fosse no Brasil, deste tamanho, não chegava nem a sÃtio. Chácara, talvez. De qualquer maneira, tinha o Slave's Quarter (a popular "senzala", no Brasil. Em inglês, fica mais chique), a Casa Grande, etc... Enfim, as ruÃnas são meio mais ou menos. Legal é a história por trás. O pessoal que lutou a favor do rei, na independência americana, foi recompensado com terras nas Bahamas e por aqui. Se deram bem por um lado (clima, mar) mas não durou muito não. Em uma geração, uma combinação de solo pobre, furacões e a guerra de 1812 ente EUA e Inglaterra acabou com as plantations daqui. Só sobraram as ruÃnas e os nomes das famÃlias, que continuam nos sobrenomes de todos por aqui.
Mar em frente à pousada em North Caicos
Por fim, fomos ao hotel e à maior atração turÃstica da ilha: suas praias maravilhosas e semi-desertas. O hotel, Pelican Beach Hotel, fica bem em frente à praia, assim como o nosso quarto. A vista que tÃnhamos era de chorar! O clima era bem parecido com o da Ilha do Mel, tranquilo, relaxado. A diferença era esse mar, sem igual. Até covardia comparar...
Passamos o resto do dia andando e relaxando na praia e socializando com o Cliff, dono do hotel e ex-piloto de avião e com a Maqui, que trabalha para ele, imigrante dominicana. Muito simpáticos, os dois. E eu e a Ana mandando ver no inglês e no castelhano.
No inÃcio da noite, um bônus para esse dia incrÃvel: um lançamento de foguete, lá na Flórida, a centenas de quilômetros de distância, se transformou num show para nós, iluminando a noite com uma luz estranha que demoramos para decifrar. OVNI? Avião? Satélite? Que nada! Foguete americano! Muito legal mesmo! Deu para ver o primeiro estágio se separar do segundo e seguir sua viagem enquanto o primeiro despencava pelos céus.
Que incrÃvel! Nós, perdidos na periferia da periferia de uma ilha, no meio do oceano e, para nos lembrar que estamos no séc XXI, um foguete passa sobre as nossas cabeças!
Boteco da Pousada Pelicane, em North Caicos
Bom, e para nos lembrar que não estávamos no paraÃso, a partir do inÃcio da noite milhões de mosquitos nos atacaram. Tivemos de abandonar o tão agradável quiosque à beira mar e nos refugiar atrás das santas telas protetoras, primeiro no restaurante e depois no nosso quarto.
O resultado final do dia foi descobrir que Turks e Caicos tem alma e que ela é parecida com a alma da Ilha do Mel. Que legal!
Funciona sim, Lina. Vi as poucas pessoas que vivem ali usar bastante
O foguete foi sensacional. Principamente para mim, que adoro essas coisas.
O Dominique voltou a funcionar? Quem mandou eles desistirem da Fiona...
Que joia!!! Praia linda e foguete... Lenbro de Turks e Caicos das aulas de geografia. O celular funciona nestes lugares?
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