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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Junto com os outros madrugadores no cume do Chirripó, na Costa Rica
Oito e meia da noite e já estávamos deitados, prontos para dormir. O cansaço da caminhada ajudou na tarefa! Fiz um último esforço de programação mental para despertar na hora correta e adormeci. Horas depois, acordei de sobressalto. Curiosamente, a Ana também. "Que horas são?" - ouvi sua pergunta no escuro. Tateei com a mão em busca da máquina fotográfica. Achei o botão do "on", naveguei pelos menus e achei a hora - "Nossa, ainda são onze e meia da noite!". Suspiros aliviados e em segundos já estávamos dormindo novamente. Mais um tempo se passou e despertei outra vez. Nova operação para descobrir as horas. Duas e meia! Dessa vez, tinha dado certo! Em cerca de 45 minutos já estávamos começando nosso caminho, lanternas na cabeça e um rápido sanduÃche no estômago. O que nos atrasou foi que o ziper da nossa mochila de ataque estragou e tivemos que rearrumar tudo na mochila grande mesmo, comida, água, remédios e máquina fotográfica.
Café da manhã às três da madrugada, antes do ataque ao cume do Chirripó, na Costa Rica
Noite escura e estrelada, sem lua. A trilha segue quase plana, leve ascenso. Com as lanternas, vamos descobrindo o caminho, razoavelmente fácil de ser seguido. Um grupo parte uns quinze minutos depois de nós. Vemos suas luzes lá trás. E, muito à frente, outro par de luzes, já subindo uma encosta. Nesse ponto, as pilhas da lanterna da Ana acabam. O nosso ritmo cai bastante, uma luz dividida entre dois, trilha cheia de pedras, buracos, todo cuidado era pouco.
MagnÃfico nascer-do-sol visto dos 3.820 metros do pico Chirripó, ponto mais alto da Costa Rica
Seguimos lentamente, mas sem parar. O céu já está mais claro, o que nos ajuda bastante. Quando chegamos à base do pico já não precisamos mais de lanternas. Enfim, chegamos ao ponto mais alto da Costa Rica. Quinze minutos antes que o sol apareça sobre o enorme mar de nuvens que vem do lado do Atlântico. Um verdadeiro espetáculo da natureza compartilhado com outras doze pessoas que chegaram ao pico em tempo. Celebração geral, muitas fotos, alegria espontânea por estar no lugar certo na hora certa.
Observando o mar de nuvens logo após o nascer-do-sol no cume do Chirripó, na Costa Rica
O sol sobe um pouco e começa a espantar o frio. Com a claridade, podemos observar melhor a beleza da paisagem. Dezenas de picos abaixo de nós. Muitos lagos entre eles. Vegetação de campos úmidos, tÃpica de altitude. Estamos a 3.820 metros de altura. Abaixo de nós, o páramo, um importante ecossistema do paÃs de onde provém a maioria dos rios da Costa Rica.
No cume do Chirripó, na Costa Rica
Após aproveitar aquela paisagem por uma meia hora, é tempo de voltar. Primeiro até o refúgio e depois até a pequena San Gerardo, mais de 2 km abaixo de nós, 20 km de trilhas pela frente. No caminho para o refúgio, ainda fazemos pequenos detours para admirar mais de perto as belezas do páramo: riachos semi-congelados, lagoas, pequenas cachoeiras. E também uma paisagem exótica, criada com a ajuda não-intencional do homem. Um vazamento numa mangueira cria um esguicho que se transforma em chuva permanente sobre um trecho de capim. Com o frio da noite, o resultado é magnÃfico: uma mancha de capim congelado, branquinho, em meio ao capinzal verde. Paisagem de Papai Noel em plena Costa Rica!
O sol aquece as nuvens vindas do Atlântico, visto do alto do Chirripó, na Costa Rica
Chegamos ao refúgio, empacotamos quase tudo na mochila grande e um pouco de roupa na mochila sem ziper. Quinze quilômetros de trilha morro abaixo, mais dois quilômetros de estrada nos separam do conforto de um chuveiro quente na nossa pousada Descanso.
O pico Chirripó, com 3.820 metros, ponto mais alto da Costa Rica
Tudo começa bem, a minha mochila mais pesada, mas indo para baixo é mais tranquilo. Céu azul, temperatura agradável, pele protegida com o resto de creme que temos. As poucas subidas no caminho são vencidas rapidamente enquanto as descidas mais Ãngrimes são feitas com cuidado. Ao contrário de ontem, hoje a quantidade de oxigênio vai aumentando e vamos nos sentindo mais fortes. Chegamos à metade do caminho, pausa para lanche.
Riacho parcialmente congelado na parte alta do Parque Nacional de Chirripó, na Costa Rica
Cruzando riacho na parte alta do Parque Nacional de Chirripó, na Costa Rica
Nesse ponto, a combinação de bolhas, unha e joelhos já começam a cobrar um alto pedágio da Ana. O que tinha começado como um dia maravilhoso vai, aos poucos, se tornando um pesadelo para ela. Os quilômetros faltantes começam a passar mais devagar. Agora, o joelho direito está muito ruim. Ela só pode dar pequenos passos. A dor incomoda muito. Até esquece das unhas e das bolhas. O último quilômetro foi no sacrifÃcio total, uma eternidade que parecia não terminar.
Capim congelado na parte alta do Parque Nacional de Chirripó, na Costa Rica
Partindo do refúgio no campo-base do pico Chirripó, na Costa Rica
Enfim, chegamos. Ela ficou "instalada" num restaurante logo na saÃda da trilha enquanto eu voltei correndo para a pousada, um pouco de chuva para me refrescar. A chuva depois aumentou, se transformando em toró. Que sorte que não chegou uma hora antes! AÃ, vale aquela máxima:"Nada está tão ruim que não possa piorar!". Bem, no nosso caso, na hora do toró, eu já estava de volta ao restaurante, Fiona ali do lado, onde comemos uma comida quente e maravilhosa. Naquela hora, tudo seria maravilhoso, hehehe!
Trilha corta a região do páramo, no Parque Nacional de Chirripó, na Costa Rica
Voltamos para a pousada e tomamos nosso banho caliente. Evento rarÃssimo, a Ana quis dormir cedo hoje! Sonho de dever cumprido! Sonho de espetáculo da natureza! Sonho de sacrifÃcio superado! Sonho de vida saudável, ar puro, água fresca, natureza intocada! E para amanhã, promessa de musculatura dolorida. Mas terá valido à pena! Para mim, desde já. Mas para a minha sofrida e adorada esposa, acho que vamos precisar dar tempo para que a dor passe e fique apenas as lembranças daquele nascer-do-sol...
MagnÃfico nascer-do-sol visto dos 3.820 metros do pico Chirripó, ponto mais alto da Costa Rica
Hola Rodrigo,
Me gustaron mucho las fotos de Costa Rica, SAUDADES de ver o nacer do sol do teto da Costa Rica!
Espero puedan conocer mucho mas de mi lindo PaÃs.
Les recomiendo mucho Parque Nacional Santa Rosa, mas que todo la costa y Roca Bruja, ademas si pueden vayan a Isla murcielago y Junquillal.
Saludos desde Brasil,
Alejandro
Resposta:
Olá Alejandro
Muito obrigado pelas suas dicas desse incrÃvel paÃs. Com certeza, poderÃamos ficar aqui um mês visitando tantos lugares !
Adoramos o Chirripó, Zancudo, Santa Teresa e o Rio Sereno. Agora já estamos na Nicarágua, mas teremos mais tempo na volta. Ainda queremos muito passat em Osa e na costa do caribe.
Um grande abraço
Oi Rodrigão,
lindas fotos, como vejo tudo bem com vcs.
saudades, curtam a vida ao máximo!
lembranças da Alemanha!
Friso
Resposta:
Opa!
Fala Friso!!!
Tudo bem com vocês? Estão de férias aà na Alemanha? Quando voltam ao trabalho aqui na América?
Um grande abraço!!!
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