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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Artista de rua tenta faturar seu ganha-pão em Montreal, no Canadá
Não demorou muito, hoje pela manhã, a chegarmos à fronteira dos Estados Unidos e Canadá. Afinal, tínhamos dormido pertinho dali, já pensando em poder chegar cedo à Montreal e ainda aproveitar o dia. Quando apareceu a placa dos 5 km, deu até um friozinho na barriga. O Canadá foi o último país que eu consegui o visto (para a Ana, italiana, é muito mais fácil...). Já sem emprego, sem passagens aéreas, sem reservas de hotel ou cursos de língua, tive de fazer um verdadeiro dossiê da viagem e do projeto para eles. Acho que gostaram, pois ganhei um visto de múltiplas entradas. Melhor, impossível, pois vamos entrar e sair do país algumas vezes mesmo!
Aproximando-se da fronteira. O Canadá é logo ali!
Mesmo com o visto em mãos, o friozinho na barriga veio. Era a ansiedade de passar numa fronteira terrestre depois de tanto tempo. A última vez foi há pouco mais de 4 meses, passando do México para os EUA (aquele bendito dia em que cruzamos a fronteira 5 vezes!). Desde a nossa primeira fronteira terrestre, do Brasil para a Guiana Francesa, em Março de 2011, a Fiona não ficava tanto tempo no mesmo país.
Chegando à Montreal, no Canadá
Bom, na verdade, acabou sendo a fronteira mais rápida e eficiente de todas as que cruzamos. Nenhuma burocracia, ninguém enchendo o saco querendo vender algum produto ou “facilidade”, nem um papelzinho para preenchermos. A oficial, de dentro de seu guichê, olhou os passaportes, mostrou-se surpresa com a procedência do carro e nos deu os parabéns e as boas-vindas. Muito legal! Civilizado como deveria ser em todas as fronteiras. Viva o Canadá!
Canadá e suas províncias
Pois é, chegamos ao Canadá, o país mais ao norte da América continental. Difícil de acreditar até onde a nossa Fiona nos trouxe. Parabéns para ela também! Além de ser o mais setentrional do continente, o país também é o maior das Américas, com quase 10 milhões de quilômetros quadrados. Com esse espaço todo e uma população de apenas 30 milhões de habitantes, um sexto da população brasileira. Quase toda ela está na parte sul do país, nas grandes cidades próximas à fronteira americana. Quase metade da população vive nas cinco maiores cidades, principalmente em Toronto e Montreal.
Caminhando pelas charmosas ruas centrais de Montreal, no Canadá
Meu conhecimento de geografia e história canadense tem aumentado de maneira exponencial nesses últimos dias. Por exemplo, finalmente ficou claro para mim que Quebec, além de uma cidade, é um estado também (na verdade, província, que é como chamam os estados aqui). E uma estado bem grande, quase do tamanho do nosso Amazonas. A capital é Montreal que, com quase 4 milhões de habitantes, é a segunda maior cidade do país.
Rua da Old Montreal, no Canadá
Esse era o nosso destino hoje: Montreal, capital de Quebec. Ontem de noite, através do milagroso PriceLine, já tínhamos reservado um hotel na cidade para nós, pelas próximas três noites. Assim, depois de deixarmos a fronteira para trás, rapidamente a Fiona já nos levou pelos 40 km restantes de viagem, pelas estradas e depois ruas da grande cidade. Mas chegamos cedo demais para o check-in. Então, deixamos o carro com malas na garagem e partimos para o centro, agora já com mapas da cidade e do eficiente sistema de metrô.
Fachada do Mercado Central de Montreal, no Canadá
A primeira providência foi desenferrujar o meu francês, já que essa é a língua mais falada por aqui. A região de Quebec foi colonizada por franceses e, embora tenha passado para o domínio inglês em 1764, a cultura francófila, incluindo a língua, permaneceu muito forte. Certamente ainda vou falar sobre isso nos próximos posts, mas o Canadá é um país “binacional”, com duas línguas oficiais. E aqui na região de Quebec, o francês é o predominante.
Fim de tarde na orla fluvial de Montreal, no Canadá
Nós seguimos de metrô até o centro histórico e aí passamos o dia. Caminhamos pelas ruas cheias de restaurantes charmosos, pelos parques onde os canadenses celebram continuamente o verão (outro assunto para algum post, com certeza!), pelos monumentos e prédios importantes como igrejas, o mercado e a prefeitura.
Basílica de Notre-Dame, na Place d'Armes, em Montreal, no Canadá
É na Place d’Armes onde estão os mais belos prédios, como o centenário Banco de Montreal e, principalmente, a basílica de Notre-Dame. Ela já é imponente por fora, mas é seu interior que mais impressiona. O altar muito bem cuidado e cheio de cores prende os nossos olhos assim que entramos pela igreja. De tão belo, não parece real. Fico só imaginando como deve ter sido o concerto que Pavarotti deu em seu interior. Deve ter sido memorável!
O esplendoroso interior da Basílica de Notre-Dame, em Montreal, no Canadá
O fabuloso altar da Basílica de Notre-Dame, em Montreal, no Canadá
O almoço já foi saboreando queijos e vinhos. Pois é, não é só a língua que ficou francesa não! A comida também lembra muito a da velha Gália. Uma delícia! Nessa época do ano, com temperaturas agradáveis, todos os restaurantes tem varandas e terraços e eles ficam sempre lotados. Com a decoração florida, o clima é totalmente parisiense!
O charme da cidade antiga no centro de Montreal, no Canadá
Depois de batermos muita perna, ao final do dia (o que é bem tarde por aqui!) voltamos ao nosso hotel para, finalmente, nos instalarmos. Começamos apenas a arranhar esse gigantesco país, começando por esse enorme estado, talvez o mais interessante do Canadá, no aspecto cultural. Nessa nossa primeira passagem pelo país, vamos nos concentrar em Quebeq e Ontário. Mesmo nesses dois estados, veremos apenas a parte sul, mas é onde está concentrada boa parte da população e infraestrutura existentes. No próximo post falo um pouco mais do nosso roteiro pelas cidades, interior e parques nacionais dessa região que já estamos aprendendo a amar: Quebec.
Descansando e namorando em parque em frente ao Mercado Central de Montreal, no Canadá
Ola,
descobri o blog de vocês por acaso, fazendo uma pesquisa dobre a regiao das Mil Ilhas (Thousand Islands). Vocês estao de parabéns.
Tenho somente uma pequena correçao a fazer, sobre a postagem onde vocês falam sobre Montréal: apesar de Montréal ser a cidade mais importante do Québec, a capital da provincia é a Cidade de Québec (Ville de Québec). :)
Abraços,
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