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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Almoção de domingo com amigos da Anita no quintal da casa em Princeton Junction, New Jersey - EUA
Os últimos três dias de viagem foram todos de despedidas: despedidas de Bermuda, da Bebel, Anita e família e, por fim, despedida de Nova York. Felizmente, ou infelizmente, depois de mais de 800 dias rodando pelas Américas, já ficamos meio acostumados com esse triste ritual. Afinal, estamos sempre deixando lugares e pessoas para trás, e o que nos dá forças nesses infelizes momentos é o que nos espera pela frente: mais lugares e pessoas interessantes!
A magnífica Horseshoe Bay, em Bermuda, num dia tranquilo
Comecemos do começo, o dia 28! Ainda estávamos em Bermuda e com a nossa scooter estacionada em frente ao nosso quarto. Ao meio dia, tínhamos de pegar o táxi para o aeroporto, mais ou menos o mesmo horário que tínhamos de devolver nosso veículo duas rodas. Então, unindo o agradável ao idílico (êta combinação boa!), aceleramos para a praia de Horseshoe Bay, a mesma que havíamos estado três dias antes.
Último mergulho em Bermuda, na praia de Horseshoe Bay
Mas dia 28, tinha uma diferença! E não estou falando do nosso meio de locomoção. Não, é algo bem maior do que isso. Do tamanho de três navios-cruzeiro que não estavam mais na ilha! Foram todos embora na véspera. Então, aquela praia lotada que tínhamos conhecido, onde mal havia espaço para espirrar, dessa vez estava vazia! Vazia e maravilhosa! Água com aquela cor que Deus pintou, areia rosada, temperatura agradável, fora de dentro d’água. Enfim, um paraíso! Era Bermuda fazendo a nossa despedida mais difícil...
Caminhando por uma Horseshoe Bay quase vazia, em manhã de sol em Bermuda
Pois é, foi uma visita relâmpago, pouco mais de meia hora, tempo bastante para fotos, a tradicional corrida de ida e volta na praia, o mergulho obrigatório e refrescante e até um encontro rápido com um grupo de brasileiros que vinha de Nova York. Depois, pé na tábua de volta ao hotel, para devolver nossa scooter e ir para o aeroporto.
Longa espera pelo voo de conexâo no aeroporto de Charlotte, na Carolina do Norte - Estados Unidos
Deve ter sido nossa última entrada nos Estados Unidos por via aérea durante esses 1000dias. A imigração foi feita no próprio aeroporto de Bermuda. Passamos pelo oficial, carimbamos os passaportes (que já estão quase sem folhas livres...) e já estávamos dentro dos Estados Unidos, apesar de ainda não termos saído do solo de Bermuda. Muito prático.
Aproveitando a espera no aeroporto de Charlotte, na Carolina do Norte - Estados Unidos para trabalhar
Na ida para Bermuda, tínhamos ido de voo direto. Agora, na volta, havia uma escala em Charlotte, em North Carolina. Até lá, fomos sem problemas. Mas, devido a uma enorme tempestade elétrica na região de Nova York, nós e uma galera ficamos por horas esperando que o voo para Newark fosse liberado. Um bom choque de realidade para nós, depois do mundo “perfeito” na praia de Bermuda, umas horas de chá de cadeira em aeroporto, só para mostrar como o mundo de verdade é... Que saudade da Fiona e da nossa autonomia! Felizmente, esse foi nosso último voo por um bom tempo! Ao menos, deu para aproveitar o tempo para trabalhar no computador.
Curtindo os últimos momentos com a Bebel na casa da Anita em Princeton Junction, New Jersey - EUA
Enfim, um pouco depois das dez da noite, nosso voo foi liberado. Estávamos agora numa corrida contra o tempo para pegar o último trem de Newark para Princeton Junction. Ficávamos fazendo as contas e batia na trave! Quando o avião finalmente levantou voo, vimos que ainda estávamos no jogo. Mas no sufoco! Chegando em Newark, cada minuto que a mala demorava para aparecer na esteira era angustiante. Finalmente, ela veio e corremos para o aerotrem. Estávamos muito encima da hora! O aerotrem veio e, feitas as contas, tínhamos 4 minutos de reserva. Pois é, íamos precisar, pois o aerotrem parou na penúltima estação e tivemos de esperar o próximo. Oh, sofrimento! Ele veio e chegamos à estação de trem exatamente 40 segundos antes do último trem, que parou por menos de um minuto na estação e se foi (conosco dentro, viva!). Eram 01:38 da manhã. Se não fosse nesse, o próximo, só às 05:30... Uma hora mais tarde e chegávamos à Princeton. A Anita, a esta hora, obviamente já estava no décimo sonho. Fomos de táxi mesmo. Difícil foi achar o caminho, já que estávamos sem o GPS da Fiona. Mas, com algum trabalho, chegamos à nossa casa nos EUA.
Deliciosa guloseima preparada pela Anita, de sobremesa, em Princeton Junction, New Jersey - EUA
Nossa ideia original era sair no dia seguinte, dia 29, para o Canadá. Mas, chegando na nossa cama só às três da manhã e com a possibilidade de um domingão tranquilo, com direito à almoço com amigos e a tarde em companhia da afilhada, prima e família nos fez mudar rapidamente de ideia. Assim, o dia de ontem foi para não fazer nada, muito bem hospedados na casa da prima. Falamos de novela com a Bebel, de Olimpíadas com o Larry, de Apple com a Anita, além de um almoço saboroso com sobremesa deliciosa (nectarinas assadas!) no amplo quintal da casa da família.
Servindo a deliciosa sobremesa de nectarina assada em Princeton Junction, New Jersey - EUA
Clima total de lar, doce lar. Ótimo para aliviarmos um pouco as saudades de casa e da família. Aliás, quem vai ajudar também é o I-Pad que compramos da Anita. De segunda mão, mas praticamente zero quilômetro, preço de prima para primo, finalmente me rendi à Apple. De agora em diante, estaremos bem mais conectados. Principalmente aqui nos EUA, ligados diretamente à AT&T.
Despedida da Anita e Fiona com a placa nova, (comprada em Miami!), em Princeton Junction, New Jersey - Estados Unidos
Hoje cedinho, foi a hora de nos despedirmos da Bebel. Ela seguiu para o início de sua segunda semana de summercamp e nós para o Canadá. De agora em diante, para falar de Avenida Brasil, só pelo Facebook. Vamos ver quanto tempo vai demorar para nos acostumarmos com o vazio no banco de trás da Fiona. Essa adolescente de sorrisos matreiros, tiradas precisas e manhas eventuais vai fazer falta...
Nossa despedida de Nova York, a caminho do Canadá
Despedimo-nos também da Anita, que tão gentilmente nos hospedou em sua casa, que virou nossa também. Aqui a Fiona literalmente morou, por mais de um mês. Aqui chegaram encomendas nossas, aqui ficaram roupas e caixas enquanto viajávamos por Caribe e Nova Inglaterra, daqui tínhamos até uma chave. Uma grande abraço para a Anita e o Larry, e para os filhos Luiza, Nina e Thomaz!
A inconfundível skyline de Manhattan, vista de New Jersey, nos Estados Unidos
Partimos então para o norte, rumo ao Canadá. A Fiona de placa nova, aquela que compramos lá em Miami. Depois de cruzarmos todo o país sem placa nenhuma e nunca termos sido incomodados pela polícia, achamos melhor, para cruzar a fronteira, colocar pelo menos uma delas. Como aqui nos EUA é a placa de trás que é obrigatória, foi essa que colocamos. Padrões americanos, mas números e informações brasileiras!
Estátua da Liberdade vsta do lado de New Jersey, nos Estados Unidos
Mas antes de irmos até a fronteira, ainda tínhamos um último compromisso, uma última despedida: Nova York! Estava no caminho e a gente queria que a Fiona também “conhecesse” a cidade. A dúvida era se entrávamos ou não em Manhattan e, com isso, atrasávamos em umas duas horas nossa longa viagem até a fronteira.
A inconfundível skyline de Manhattan, vista de New Jersey, nos Estados Unidos
Viemos primeiro para a orla do Hudson River, ainda em New Jersey, de onde se tem uma vista magnífica da skyline da Big Apple. Aí caminhamos um pouco, tiramos fotos e admiramos o panorama. Sobre entrar ou não na ilha (estávamos a um quilômetro do túnel de acesso!), um problema percebido durante a viagem acabou nos ajudando a decidir...
Monumento em honra ao 11/09, em New Jersey, em frente à Manhattan, nos Estados Unidos
Um problema não, dois! Tanto o i-Pad como nosso telefone pararam de funcionar. O primeiro, não conseguia se conectar na rede da AT&T. E o segundo, ficou misteriosamente sem créditos. Só conseguíamos mandar mensagens. E foi através delas que a Anita nos enviou o endereço da AT&T mais próxima de onde estávamos. Lá fomos e, uma hora mais tarde, com a ajuda de um simpático e prestativo vendedor, conseguimos resolver os dois problemas.
A Fiona também quis ver Manhattan, em Nova York - EUA
Mas essa hora a mais nos fez decidir que nossa despedida de Manhattan seria só dali, daquele verdadeiro cartão-postal, ao lado de um monumento aos mortos do 11/09. Adeus à esplêndida Manhattan e rumo ao norte! Dirigimos até o fim do dia, atravessando de sul a norte todo o estado de Nova Iorque. Resolvemos parar na última grande cidade antes da fronteira, Plattsburg, às margens do belíssimo lago binacional Champlain. Amanhã cedo, finalmente, chegaremos a este gigante do norte, o segundo maior país do mundo, o Canadá!
A equipe 1000dias completa, em frente à Manhattan, em Nova York - EUA
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