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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Conhecendo River Bay, na costa nordeste de Barbados
Barbados é a única ilha do arquipélago caribenho que nunca “trocou de mãos” no período colonial. Portugueses e espanhóis passaram por aqui no séc XVI, mas nenhum deles se animou a ocupar a ilha. Ao contrário, o que fizeram foi “desocupá-la”, escravizando os índios que aqui viviam e enviando-os para outros lugares. Assim, quando os ingleses chegaram no início do século seguinte, não encontraram ninguém por aqui. Talvez por ser a única ilha fora do longo eixo norte-sul do arquipélago, Barbados teve uma vida tranquila, quando comparada com os vizinhos. Sem guerras, a independência veio na segunda metade do séc XX, mas a ilha continua ligada ao Commonwealth britânico e a Rainha Elizabeth II é a chefe simbólica de Estado.
Chuva no nosso restaurante em Speightstown, no oeste de Barbados
Também na formação a ilha difere dos vizinhos. Nada de vulcões por aqui! A ilha é feita de coral! Quer dizer, com uma ajudazinha também das placas tectônicas. Bem na fronteira das placas da América do Sul e do Caribe, a ilha se levanta 25 mm a cada 1000 anos. Parece pouco? Bom, em um milhão de anos já serão 25 metros. Em 10 milhões, 250 metros! Nesse tempo todo, incontáveis gerações de corais vão se formando e agregando mais terreno para a ilha. Os que já ficaram de fora d’água faz tempo viraram calcário que, com ajuda da chuva, forma as belas cavernas que são uma das atrações turísticas de Barbados.
Mesmo com chuva, o mar do caribe é lindo! (em Speightstown, no oeste de Barbados)
Por fim, mais um diferencial, Barbados está fora da rota principal de furacões. Mas isso não impede que, em intervalos grandes de tempo, um furacão perdido passe por aqui e faça um estrago tremendo. Felizmente, não foi o que ocorreu hoje, quando só tivemos uma chuva fina e chata, que teimava em cair. Com poucos dias para conhecer a ilha, não podíamos nos dar o luxo de esperar a chuva passar e fomos passear assim mesmo.
Com chuva, socializando com um pescador na costa norte de Barbados
À bordo do nosso carro, não é difícil atravessar a ilha. São pouco mais de 30 km de comprimento e uns 20 km de largura. Estradas estreitas, mas com pouco movimento, mão inglesa. Depois de atravessar a capital Bridgetown, com 90 mil habitantes (um terço da população do país), seguimos pela costa oeste, onde se concentram os hotéis de luxo espalhados pelas belas praias. A primeira parada foi em Speightstown, a segunda maior cidade da ilha, com menos de 5 mil habitantes. Aí almoçamos comida típica num restaurante que avançava sobre o mar. Mesmo com chuva, esse mar é lindo!
Floresta na região de St Nicholas Abbey, em Barbados
Alimentados de marlin, seguimos até o extremo norte da ilha, onde belas falésias se erguem sobre o mar. Ignorando a chuva e a altura de mais de 20 metros até o mar, um pescador solitário se divertia por ali. Ele nos explicou que o problema seria o vento, e não a chuva. Sem o vento, mar tranquilo, a pescaria era boa. Quanto à distância do mar, não importava! Sua linha tinha 500 pés (150 metros)!
A mais antiga Plantation da ilha, St Nicholas Abbey, em Barbados
A gente seguiu pelo litoral, no nosso sentido horário, até a bela River Bay, onde um dos maiores rio de Barbados encontra o mar. Local muito bonito, mas nossa companheira chuva só permitiu umas fotos rápidas e seguimos nosso caminho. Dessa vez, abandonamos o litoral e rumamos para o interior. No alto das montanhas, a quase 300 metros de altitude, chegamos á mais antiga e tradicional Plantation de Barbados, a St. Nicholas Abbey, com sua mansão pomposa. Como outras ilhas do caribe, Barbados foi logo tomada pela Cana-de-Açúcar, cultivada com muita mão-de-obra escrava em grandes propriedades chamadas “Plantations”. Da cana nasceu um dos mais conhecidos produtos de Barbados, o rum. O país é famoso por suas destilarias e lojas dessa bebida e nós ainda vamos visitar uma delas.
Morgan Lewis Mill, o último moinho em funcionamento em Barbados e todo o leste do Caribe
Daí voltamos para casa, ainda passando em igrejas centenárias e no último e pitoresco moinho de vento em funcionamento em todo o leste do Caribe. Finalmente, bem no final da tarde, já de volta ao nosso hotel em Dover, a chuva cedeu e tivemos um pôr-do-sol. A torcida é que ele aguente até amanhã, para podermos ver as praias um pouco mais de “perto”...
Fim de tarde visto do quarto do nosso hotel em Dover, praia na costa sul de Barbados
Oi Ana, hoje por coincidência, fizemos este trajeto, cm exceção de Speighstown que tínhamos ido semana passada, ainda com sol. St Nicholas Abbey e realmente um charme.
Bjs
Resposta:
Oi Rosa
Nós tb gostamos muito de St. Nicholas. Só faltou o sol...
O almoço em frente ao mar tb foi ótimo!
Abs
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