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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
A Chita, uma macaca-aranha na fazenda dos poços termais, na região de Boquete, no Panamá
Não faltam programas aqui na gloriosa cidade de Boquete. Localizada aos pés da maior montanha (e vulcão) do país, o Baru, em meio à uma vegetação densa e úmida, rios, canyons e cachoeiras, fauna e flora diversificadas, a cidade é um centro turístico que vem atraindo cada vez mais gente, panamenhos e estrangeiros. Muitos se mudam para cá, principalmente americanos em busca de um lugar tranquilo para passar os últimos dias de suas vidas. Boquete é super popular entre os aposentados do Tio Sam!
Junto com os australianos, indo para o canyon e as fontes termais, na região de Boquete, no Panamá
Nenhum outro lugar no Panamá tem tantos sinais escritos em inglês. A quantidade e variedade de hoteis e restaurantes também é enorme, para atender o público variado que aqui chega, dos mochileiros sem dinheiro aos milionários em busca de grandes casas.
Chegando ao canyon na região de Boquete, no Panamá
Para decidirmos o que fazer por aqui em tão pocuo tempo com tantas opções, São Pedro deu uma mãozinha. O tempo tem estado fechado, uma chuva fiba caindo quase todo o tempo. Com isso, acabamos por descartar dois dos principais trekkings da região. Um deles, com cinco horas de caminhada morro acima, nos levaria ao topo do Baru, de onde se pode ver, em dias claros, os dois oceanos que cercam o país. Mas, caminhar a noite toda sob chuva para se arriscar a não ver nada lá de cima acabou por nos desanimar. O outro programa é uma longa caminhada de uns 20 km por entre morros e matas, a caminhada de Quetzal. Esse o nome de um lindo pásaro colorido que vive na região. O problema é que as chuvas provocaram grandes deslizamentos em uma ponta da trilha enquanto que, na outra ponta, é preciso atravessar um rio que pode ficar muito caudaloso nessa época. Há um ano lá morreu um guia tentando ajudar turistas e, desde então, o caminho se encontra "oficialmente" fechado. Sem muito medo dos delizamenteos ou do rio, mas não querendo passar o dia inteiro encharcado vendo apenas neblina, acabamos desistindo desse também.
O australiano Ben demonstra suas habilidades de salto num canyon na região de Boquete, no Panamá
Optamos então por algo mais light, que pudéssemos fazer à bordo da Fiona mesmo. E olha que a Fiona estava cheia, pois reencontramos nossos amigos australianos por aqui e os convidamos para o programa de hoje. Eles estão en quatro, os Ben e o Alex, que viajaram conosco no veleiro da Colômbia, mais o irmão do Ben, o John, e um amigo deles, outro Alex. Todos gente falante e felizes com a vida. Bem australianos mesmo. De Adelaide.
Visita a canyon e rio na região de Boquete, no Panamá
Juntos, fomos primeiro a um canyon aqui perto, ideal para mergulhos na garganta estreita. O sol até resolveu aparecer enquanto o Bem dava um verdadeiro show de piruetas e mortais. Além dos mergulhos, a outra atração é tentar subir as rochas do canyon. Nesse ponto, que deu uma verdadeira aula foram alguns meninos locais mesmo. A gente, só fazia força mesmo e acabava caindo no meio do caminho.
Nadando em canyon na região de Boquete, no Panamá
Poço termal com água a mais de 35 graus, na região de Boquete, no Panamá
De lá seguimos para os poços de águas termais. Água a mais de 35 graus com propriedas terapêuticas. Uma delícia, ideal para o relaxamento. Logo ao lado, um enorme rio para que pudéssemos passar do quente ao frio e depois, de volta ao quente. Exuberância total da natureza!
Relaxando em Poço Termal na região de Boquete, no Panamá
Depois das águas quentes dos poços termais, nada como um rio de águas frias! (na região de Boquete, no Panamá)
Mas, neste local, mais do que os poços de água quente, a grande atração foi a uma macaca-aranha, de nome Chita (ou Xita?). Com três anos de idade, com muita energia para gastar, a curiosa Chita se encantou pelos australianos (e eles por ela!), a ali ficamos por muito tempo brincando e fotografando o animal. Adotada pela família que toma conta do local, ela nunca viu outro macaco na vida e adora seres humanos. Principalmente homens. Não dá muita bola para mulheres não. Gosta também de uma cerveja e logo tenteou roubar as nossas. Mas só conseguiu as garrafas vazias. Deu um verdadeiro show de cambalhotas, piruetas e outras macaquices. Muito legal!
A Chita fica bem amiga do australiano Ben na fazenda dos Poços Termais, na região de Boquete, no Panamá
A Chita se ajeita no australiano Alex, na fazenda dos Poços Termais, na região de Boquete, no Panamá
Amanhã é dia de viajarmos para a Costa Rica. Mas na volta (não tem outro caminho!), passaremos outra vez pelo Panamá. Aí sim visitaremos as famosas Bocas del Toro, no litoral caribenho e, quem sabe, teremos mais sorte com o vulcão Baru. Assim, para o Panamá, é apenas um "Até logo!". Costa Rica, aí vamos nós!
A macaca Chita demonstra suas habilidades na fazenda dos Poços Termais, na região de Boquete, no Panamá
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