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Greice (19/01)
Parabéns pelo ótimo texto e principalmente pela generosidade de dividir...
Greice (19/01)
Parabéns pelo ótimo texto e principalmente pela generosidade de dividir...
Pedro Almeida (18/01)
Olar, Sou de Manaus/AM e estou pensando em fazer mais ou menos sua rota,...
PATRICIA OLIVEIRA (17/01)
Amamos seu relato, parabéns que viagem incrível. Estamos montando um ro...
PATRICIA OLIVEIRA (17/01)
Amamos seu relato, parabéns que viagem incrível. Estamos montando um ro...
Saindo incólume de uma grande tubo na praia de Pipeline, em Oahu, no Havaí
Nosso grande objetivo aqui na ilha de Oahu, além de conhecer a capital Honolulu, era ir ver a mais famosa “north shore” do mundo. Afinal, é na costa norte da ilha que estão localizadas algumas das mais concorridas praias do circuito de surf mundial: Waimea e a mitológica Pipeline. Durante boa parte do ano o mar é tranquilo por lá, mas no inverno o bicho pega! E agora é o inverno...
A famosa praia de Waimea num dia completamente sem ondas, na costa norte de Oahu, no Havaí
Engraçado, na minha infinita ignorância, sempre achei que todo dia era dia de onda grande aqui no Havaí. Mas ao começar a ler sobre o arquipélago, um pouco antes de vir para cá, aprendi que não. É só no inverno que o “swell” bate de verdade e são nesses meses que são realizados todos os torneios de surf importantes do Hawaii. Agora, por exemplo, justamente nesses dias, está sendo realizado o torneio de Pipeline. Pipeline é a praia conhecida por ter os mais perfeitos tubos do surf mundial.
Hoje, a praia de Waimea nem precisava de salva-vidas! (em Oahu, no Havaí)
Pois bem, é por isso que queríamos ficar hospedados lá encima, na north shore. Nós e a torcida do Corinthias e do Flamengo, claro. Assim, as boas opções estavam todas ocupadas e as caras opções estavam muito além do nosso orçamento. Ficamos mesmo em Honolulu, dispostos a dirigir até a costa norte os dois dias inteiros que ficaremos por aqui. E o primeiro dia foi hoje.
Torneio de Pipeline parado por falta de ondas, em Oahu, no Havaí
A falta de ondas adiou por alguns dias o Pipeline, em Oahu, no Havaí
Assim, ainda de manhã, para lá fomos. Tomamos a rota mais rápida, que cruza pelo interior da ilha. Depois de deixarmos a urbanidade e as grandes avenidas de Honolulu para trás, nos vimos num clima mais bucólico e tranquilo, mas o que nos interessava mesmo era ver o mar no horizonte. Finalmente ele apareceu e, um pouco depois, chegávamos à Waimea, que tantas vezes tinha visto em reportagens no Fantástico, durante a adolescência. Dia perfeito, com céu azul, muito sol, mar limpo e... sem ondas.
Pelo menos no cartaz, lá estão as famosas ondas de Pipeline, em Oahu, no Havaí
Pois é, a praia mais parecia uma lagoa. Salva-vidas dormindo na sombra e crianças brincando no mar. Cadê as ondas? Nem sombra delas... Será que essa é uma outra Waimea ? Tem tantas com esse nome, aqui no Havaí... Não, era a Waimea certa sim. O dia é que era o errado.
Tabela do torneio de Pipeline, com brasileiros presentes, em Oahu, no Havaí. Também aparece um tal de Kelly Slater...
A esperança é a última que morre e seguimos para a vizinha Pipeline. Logo que chegamos, a ausência de um trânsito mais pesado era a pista de que algo não estava certo. A facilidade de encontrarmos estacionamento, então, terminava com qualquer chance. Enfim, a estrutura do evento estava lá montada. Uma foto gigantesca mostrando uma enorme onda em forma de tubo era a prova de que, nos bons dias, elas realmente existem.
Até os cães apreciam as ondas de Pipeline, em Oahu, no Havaí
Mas não hoje. Ao menos, ali em Pipeline, havia ondas sim, pequenas. E uma grande quantidade de surfistas treinando, tentando tirar água de pedra. Alguns, muito bons. Belas manobras, segurança total no que faziam, verdadeiros voos sobre a água. Bonito de se ver. Imagina então, num dia de ondas grandes...
Surfistas fazem belas manobras nas ondas de Pipeline, em Oahu, no Havaí
Surfistas fazem belas manobras nas ondas de Pipeline, em Oahu, no Havaí
Um cartaz avisava que o campeonato estava parado em espera das ondas que prometiam chegar em alguns dias. Na chave do torneio, surfistas de todo o mundo, inclusive brasileiros. No caminho deles, Kelly Slater, o multi-campeão do torneio, lenda viva do esporte. Aliás, o torneio desse ano está sendo feito em homenagem ao único outro surfista que pode ser comparado a Slater nas últimas décadas. Falo de Andy Irons, outro multi-campeão, mas que implesmente adoeceu, teve convulsões, a febre aumentou e ele morreu. No auge da vida, da saúde e da fama. Prata da casa aqui do Havaí, era e continua sendo um ídolo e o Pipeline desse ano é mais uma forma de homenageá-lo.
Em dia de mar tranquilo, o tradicional remo havaiano substitui o surf na north shore de Oahu, no Havaí
Sem as ondas, ficamos ali admirando a bela vista, pegamos um sol numa praia vizinha e até fizemos snorkel (a Ana e o Rafa) ali perto. Nossa esperança de ver as ondas grandes e os surfistas em ação ficam para amanhã, embora a previsão não seja animadora. Agora, já sabemos o caminho, o local para estacionar e até onde comer. Comidinha de feira!
Local de snorkel na Shark Cove, costa norte de Oahu, no Havaí
O Rafa averigua o fundo do mar durante snorkel na Shark Cove, na North Shore de Oahu, no Havaí
Isso mesmo! Bem em frente à Pipeline tem um carrinho de lanches que vende guaraná, açaí, caldo de cana e um legítimo pastel de queijo desses que se come em feiras no Brasil. Para mim e para a Ana, longe da terrinha a quase 20 meses, foi irresistível! Pastel com guaraná, que coisa mais boa, hehehe!
Comida bem brasileira em carrinho de lanches em frente à Pipeline, em Oahu, no Havaí
O carrinho, claro, é de brasileiros. Enquanto comíamos nosso pastel, comia ali também os dois brazucas que competem em Pipeline. E logo apareceu mais um casal, dessa vez turistas. Ninguém perde a chance de comer um pastel em Pipeline! Mas, para quem quer algo mais típico daqui, e não daí, tem outros carrinhos na região, também. O mais famoso é o Giovanni’s, com um suculento prato de camarão que faz muito sucesso entre famosos e anônimos como nós. Uma delícia!
Olha só como se escreve "coxinha" em inglês e quanto vale um pastel (em dólares!) em Pipeline, na costa norte de Oahu, no Havaí
Então tá, depois do pastel e do camarão e sem as ondas, resolvemos seguir em frente, rumo ao centro de cultura polinésia, assunto do próximo post. Amanhã, voltaremos para cá. Na pior das hipóteses, se as ondas ainda não aparecerem, o nosso pastel estará garantido. Não vamos perder a viagem.
Matando as saudades de um delicioso pastel brasileiro, em Pipeline, na costa norte de Oahu, no Havaí
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