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Ivancley (10/07)
Ana Christ (10/07)
Uau! Que emocionante!!! Imagino a loucura que não deve ser ver duas ped...
Ivancley (10/07)
Vamos lá,estou ansioso para conhecer as Américas com vcs,conhecer Carib...
Ivancley (09/07)
Fico curioso para saber os valores que se gasta para fazer esse tour...Es...
Vinicius (08/07)
A historia das Malvinas ou Falklands, é bastantes interessante, Port Sta...
Mapa de Trinidad e Tobago.
A ilha de Trinidad, a maior ilha do Caribe se não considerarmos as quatro grandes (Cuba, Hispaniola, Jamaica, Porto Rico), foi batizada por Cristóvão Colombo. A cerca de 20 km de distância do continente sul-americano (Venezuela), ela permaneceu uma colônia espanhola até o finalzinho do séc XVIII, quando foi conquistada pelos ingleses. Já sua companheira Tobago permaneceu como um paraíso de piratas até cerca de 1760, quando os ingleses resolveram levar a sério sua colonização. Foi somente 120 anos mais tarde que os ingleses resolveram unir as duas ilhas numa só administração, e assim elas continuam, como duas boas vizinhas.
A Residência do Bispo, um dos "Sete Magníficos", em frente ao Queen's Park Savannah, em Port of Spain, capital de Trinidad e Tobago
A população original de índios foi praticamente dizimada, transformada em escravos e levada para as grandes fazendas do continente. Quando as fazendas chegaram às duas ilhas, foi necessário trazer escravos da África para as "plantations" de cana-de-açúcar e arroz. Com o fim da escravidão os negros saíram das fazendas e foram substituídos por imigrantes indianos, que vinham trabalhar sob uma forma de servidão. Essa imigração indiana deixou suas marcas. Hoje, 40% da população é descendente dos indianos, enquanto outros 40% tem antecedência africana. É possível encontrar templos hindus por todo o país.
O Queen's Royal College, um dos "Sete Magníficos", em frente ao Queen's Park Savannah, em Port of Spain, capital de Trinidad e Tobago
A capital Port of Spain tem cerca de 50 mil habitantes, mas a região metropolitana tem 250 mil, pouco mais de vinte por cento da população do país. A cidade tem fama de perigosa e, até onde conseguimos checar, realmente não se deve caminhar por ela de noite. Mas de dia, achamos muito segura. A nossa Guest House é meio afastada do centro, então nem dá para caminhar para lá. O negócio é usar o principal meio de transporte da cidade, chamado de "route taxi". São carros-táxis que circulam em roteiros definidos e podem parar em qualquer lugar deste roteiro. Ao custo de 1 real, são muito "convenientes". O único problema é que não tem uma cor especial que os diferencie dos outros carros. A diferença está é na placa, que começa com a letra H (de Hired). Os outros carros tem placas que iniciam com P (de Private) e T (de Transport - camionetes, vans e caminhões).
O prédio futurista da NAPA (National Academy of Performing Arts) em Port of Spain, capital de Trinidad e Tobago
Hoje, após a bendita chuva passar, já perto da hora do almoço, pegamos um route taxi para o centro e descemos ao lado do Savannah, um enorme parque no meio da cidade com grandes áreas abertas e campos de cricket e futebol, os esportes nacionais. A avenida que circunda o parque só tem uma mão. Como ex-colônia inglesa, a mão é trocada e os carros giram em volta do parque em sentido horário. O pessoal daqui gosta de dizer que o Savannah, na verdade, é o maior "round-about" (rotatória) do mundo. No seu lado oeste, há uma fileira de sete prédios, os "magnificent seven", construídos no início do séc XX, que são uma das atrações da cidade. Um colégio, um prédio público, a casa do bispo, uma imitação de castelo escocês, uma casa particular, enfim, nada relacionado entre si, nenhum deles aberto à visitação, mas uma bela e interessante visão.
Encontro com brasileiros, um curitibano e um Junqueira, em Port of Spain, capital de Trinidad e Tobago
De lá seguimos, ainda em frente ao parque, a um prédio futurista, a National Galery for Performing Arts. Construção colossal! Em cartaz: West Side Story. Ao visitar o prédio, demos de cara com dois brasileiros, judeus, que vieram para uma apresentação sobre o judaísmo. Um deles é de Curitiba e o outro é primo meu, um Junqueira! Mundo pequeno, hein!
A catedral de em Port of Spain, capital de Trinidad e Tobago
Tentando driblar a chuva, que ía e voltava, fomos ver as duas grandes catedrais da cidade, a anglicana e a católica. A primeira fica na simpática Woodford Square, local de discursos e discussões inflamadas num púlpito aberto a quem queira falar. A segunda no fim da Indepence Square, na verdade um grande boulevard e local mais movimentado da cidade, um calçadão em meio a uma avenida que corta o centro financeiro de Port of Spain. Aproveitamos estarmos bem no centro para já comprar nossas passagens de ferry para Tobago, na terça de tarde. Bem baratinho, preço subsidiado pelo governo, duas horas e meia de viagem por seis dólares. A volta será de avião, também baratinho: 20 dólares para um vôo de 25 minutos.
Night no Cocoa Lounge, em Port of Spain, em Trinidad e Tobago
Fim de tarde, passamos num lugar legal de happy hour na Av. Arapina, local onde estão os bares e restaurantes. Depois, route taxi de volta ao hotel. O simpático motorista nem nos deixou pagar!
Botecão movimentado em Port of Spain, em Trinidad e Tobago
De noite quisemos voltar à cidade, para jantar e ver o agito. Mas a essa hora já não há mais route taxis. A única solução, para quem não tem carro, é combinar tudo com um taxi normal. Assim, por 30 dólares, o cara nos levou para a Arapina e combinou de nos pegar de volta à uma da manhã. Caminhar a esta hora, fora da Arapina, nem pensar! Jantamos num dos hot-spots da cidade e esticamos por lá mesmo, pista de dança e muita badalação. Mas quando estava começando a esquentar, era a hora que tínhamos marcado com o taxista. Foi até bom, porque amanhã temos um longo dia de passeios pela ilha já marcado!
Caminhando na Praça da Independência, que na verdade é um boulevard, em Port of Spain, capital de Trinidad e Tobago
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