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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Nave experimental no aeroporto de Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos
O caminho entre o parque das sequoias e o Death Valley era longo e tínhamos de achar um lugar no meio do caminho para quebrar a viagem, principalmente tendo saído já no final da manhã. O lugar escolhido foi o deserto de Mojave, conhecido pelo vento que nunca para e pelas bases aéreas e espaciais. Aqui, por exemplo, é o lugar onde pousavam os ônibus espaciais quando o tempo na Flórida estava muito ruim.
Já chegando lá perto, pudemos observar os milhares de moinhos de vento espalhados pelas encostas tentando aproveitar a força ininterrupta da energia eólica. Bom para os humanos, ruim para os pássaros. Acho que eles preferem a boa e velha energia hidráulica mesmo. Ou a nuclear ou a térmica. Tudo menos a eólica. Os morcegos concordam com eles, hehehe!
Milhares de moinhos aproveitando o vento que nunca para em Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos
Mas não foi isso que nos atraiu à Mojave, não! A história é outra. Sou de uma geração em que a corrida espacial estava no auge. Nasci no ano da chegada do homem à lua e quando era criança, todos os livros e adultos eram unânimes em afirmar que, antes que eu virasse adulto, o homem teria chegado à Marte e que existiriam hotéis no espaço. Era uma verdade inquestionável e apenas uma questão de (pouco!) tempo para virar realidade.
Milhares de moinhos aproveitando o vento que nunca para em Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos
Que nada! A corrida espacial freou e deu marcha à ré. Nem na lua chegamos mais. E eu, que tinha certeza que um dia flutuaria num mundo sem gravidade, tristemente passei a aceitar o fato que nasci uma ou duas gerações antes da hora.
Mas, uma nova esperança apareceu no ar. Ou no espaço! Na década passada uma organização ofereceu 10 milhões de dólares à primeira empresa privada que conseguisse mandar alguém para o espaço e, uma semana depois, mandá-la novamente, usando a mesma nave. Cientistas malucos do mundo inteiro se animaram e passaram a concorrer pelo prêmio, pelas glórias e pelo bilionário mercado que se abriria em seguida. Acabou ganhando um Professor Pardal aqui de Mojave, um cientista chamado Burt Rutan, financiado por ninguém menos que Paul Allen, o número 2 da Microsoft. Um avião estranho chamado SpaceShip 1 levou uma espécie de foguete, o White Knight 1, até 15 km de altura e esse disparou até 100 km de altura, levando seu piloto ao espaço e à ausência de gravidade por uns 3 minutos. Depois, foi só planar de volta para Mojave.
O Space Ship 1, avião para levar turistas ao espaço (no aeroporto de Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos)
Daí para a próxima geração foram mais alguns anos de trabalho. No final de 2012, ou provavelmente à partir de 2013, essa nova tecnologia começará a levar turistas para o espaço. Vários passageiros em um mesmo avião, tudo pelo módico preço de 250 mil dólares. Agências do mundo inteiro já vendem a viagem, inclusive no Brasil. Dizem que alguns conterrâneos nossos já até pagaram, mas os nomes são mantidos em segredo. Pelo menos por enquanto.
O Space Ship 1, avião para levar turistas ao espaço, com patrocínios de grandes empresas (em Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos)
Eu, se tivesse o dinheiro, não pensaria duas vezes. Mas, queria mesmo era ser ainda mais rico e pagar 100 vezes mais do que essa “miséria” de 250 mil dólares e ir passar uma semana na Estação espacial Internacional. Coisa para gente bacana, que enriqueceu com a internet ou com o Cirque de Soleil, para citar alguns dos felizardos. Uma semana lá encima... nossa!, que sonho!!!
O Space Ship 1, avião para levar turistas ao espaço (no aeroporto de Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos)
É, por enquanto, vou matando minha vontade viajando pela América mesmo, aqui pertinho. E aproveitando para passar em Mojave e dar uma olhada no SpaceShip 1. Mas, a esperança é a última que morre. Dizem que essa viagem de 3 min ao espaço custará 10 vezes menos daqui a alguns anos. Quem sabe, outros anos mais e custe apenas um centésimo. Aí sim poderei ir. Já a viagem de uma semana, essa aí, acho que vai ficar para os filhos e netos. É nessa hora que gosto de acreditar em reencarnação...
Que massa! =)
Resposta:
Joia!
Sabia que vc iria gostar do post!
O negócio é viver bastante para conseguirmos chegar até a época em que dar um pulinho no espaço não seja tão caro...
Abs
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