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Caminhando na Sea Wall do Stanley Park, em Vancouver, no Canadá
Vancouver é daquelas metrópoles cosmopolitas que você sente andando pelas ruas, entrando nos mercados, provando os diferentes aromas, testando seu paladar e principalmente mantendo os ouvidos bem atentos. Em uma mesma quadra é possível ouvir chineses, japoneses, coreanos, árabes, latinos e africanos, tudo ao mesmo tempo e agora. Não impressiona o fato de ela ser a cidade etnicamente mais diversa do Canadá, onde 52% dos habitantes não tem o inglês como primeira língua.
Preparação do nosso churrasco mongol, em Vancouver, no Canadá (foto da expedição 4x1 - Retratos da América)
As gerações de imigrantes cada vez mais se mesclam, mesmo os chineses, que geralmente estão fechados em seus clusters, já são vistos em círculos totalmente ecléticos. Talvez por serem um dos primeiros imigrantes e se sentirem mais pertencentes a esta terra, talvez pela consciência coletiva da globalização, que aqui acontece em tempo real, ao vivo e a cores. O resultado dessa miscigenação será ainda mais claro na próxima geração, que sem dúvida será de um povo mais forte, mais tolerante, mais feliz e incrivelmente interessante. Qual será a cara dos vancouverites daqui a 30 anos? Seria um bom estudo antropológico.
Dirigindo em Vancouver, no Canadá
A cidade começou em torno do mercado de madeira na vizinhança de Gastown, em 1867, após a passagem de mais de 25 mil garimpeiros que seguiam para o Fraser Canyon, na Fraser Gold Rush. A pequena vila cresceu com a chegada da Canadian Pacific Railway, quando o seu porto natural se tornou o principal na costa oeste canadense. A exploração de madeira e o transporte são o cerne da economia da região, que mais tarde se beneficiou da Klondike Gold Rush, servindo de base e fornecendo suprimentos para os mineiros que seguiam rumo ao Alasca.
Caminhando pelo centro de Vancouver, no Canadá
Rodeada de montanhas nevadas, praias e parques, o turismo se tornou a segunda maior atividade econômica da cidade, apelidada carinhosamente de “Raincouver”. Capa de chuva, sapatos fechados ou impermeáveis e um guarda-chuva são itens indispensáveis se você quiser explorar bem a cidade sem pegar um resfriado. Para tentar garantir dias mais secos, planeje sua viagem entre abril e setembro, época que tende a ser mais seca e ensolarada.
Dia chuvoso no Stanley Park, em Vancouver, no Canadá
Nós ficamos baseados no West End, no centro de Vancouver, no Riviera Hotel. Um hotel mais antigo, mas muito bacana, bom preço, estacionamento gratuito, free wifi e ótima localização. Dali, podíamos fazer quase tudo a pé ou andar poucas quadras até o skytrain. A melhor surpresa foi descobrirmos que não era apenas um quarto, era um apartamento com suíte, sala, copa e cozinha! Janelas imensas com uma bela vista do centro e aquela sensação de estarmos novamente em casa. Lá do alto víamos o Stanley Park, o porto entre os prédios, as luzes e carros da cidade molhada. Vocês não tem ideia a delícia que é ter um espaço maior para nos espalharmos, recebermos amigos e inventarmos moda na cozinha. Sim, vocês leram bem, recebemos amigos! Aqui reencontramos os amigos Kombianos, Meli e Jorge e finalmente conhecemos os expedicionários brazucas do 4x1 – Retrato das Américas, assunto que merece outro post.
Vista do nosso apart-hotel em Vancouver, no Canadá
Após fazer umas compras no Whole Foods da vizinhança para o café da manhã, caminhar pela Robson Street e ao longo do porto, entre o Harbor Green Park e o Canada Place já é um ótimo começo. Caminhar é o jeito mais gostoso de sentir a cidade.
O Outono chega em Vancouver, no Canadá
Dali você já estará pertinho de Gastown, o centro antigo e da incrível vizinhança de Chinatown. Por alguns momentos você estará na China sem precisar gastar nem um centavo. Tudo é chinês! De chineses, para chineses.
A Chinatown de Vancouver, no Canadá
Se a loucura urbana te sufocar, faça um detour (táxi, ônibus, bicicleta) e siga para o Stanley Park, a principal área verde na ponta oeste do West End em downtown. Uma longa caminhada pelas trilhas do parque, ao redor dos lagos, entre árvores gigantes e praias, sem dúvida te farão esquecer que está numa cidade grande. A Lost Lagoon é a mais bonita, o Beaver Lake está tomado por plantas, os totens são a principal atração do parque (que nós não vimos) e a vista do parque para a Lions Gate Bridge, ponte para North Shore, é a melhor. Lá no alto do Prospect Point tomar um vinhozinho para relaxar no final da tarde não é má ideia.
Parece o Ibirapuera, mas é o Stanley Park, em Vancouver, no Canadá
Admirando o belo visual do alto do Stanley Park, em Vancouver, no Canadá
Outro tour interessante é explorar as praias e parques da English Bay ao sul de downtown. As vistas do skyline do West End do outro lado do False Creek são lindas. As melhores vistas, principalmente no final da tarde com a luz a favor, são do Vanier Park. Lá estão também o Museu de Vancouver, com ótimas exposições, o Space Center e ao lado no Hadden Park o Museu Marítimo de Vancouver. Se quiser ver todos os museus, você pode ficar mais de um dia só nesse roteiro sem dúvida!
Fim de tarde em um dos muitos parques em Vancouver, no Canadá
Um dos muitos parques na orla de Vancouver, no Canadá
Nós tiramos umas férias de museus e aproveitamos que não chovia para continuar nos outdoors pela Kitsilano Beach e seguindo pela Point Grey Road até a Jericho Beach, o Pacific Spirit National Park e finalmente a Wreck Beach, o melhor lugar para ver o pôr do sol. Descemos correndo os 470 degraus e conseguimos pegar os últimos raios que se escondiam nas nuvens que cobriam o horizonte. Jovens universitários ficam sobre os troncos que preenchem as areias da praia, enquanto um grupo animadíssimo de tiozinhos riporongas fazia um luau em volta da fogueira na praia.
Até o cachorro admira o pôr-do-sol na Wreck Beach, em Vancouver, no Canadá (foto da expedição 4x1 - Retratos da América)
Admirando põr-do-sol na Wreck Beach, em Vancouver, no Canadá
Novamente, tendo tempo, você pode vir mais cedo e aproveitar para explorar um os melhores museus da cidade de Vancouver, praticamente dentro da cidade universitária da UBC, o Museu de Arqueologia. Eu não me conformei de deixar este passar, mas tudo em prol da comunidade, no caso, do marido. =/
O Outono chega em Vancouver, no Canadá
Todo este tour fica mais fácil se você tiver um carro ou ainda se conseguir encontrar a linha de ônibus que vai até a Universidade da British Columbia, e ir parando ao longo do caminho. O melhor mapa para se localizar neste roteiro é o Vancouver Parks, que você encontra em qualquer hotel ou centro de informações turísticas. No caminho de ida e de volta, você provavelmente irá cruzar a Burrard Bridge e passará por cima da Grandville Island, onde está o obrigatório, Granville Island Public Market, que também mereceu um post à parte.
Fiona entre as árvores coloridas de Outono, em Vancouver, no Canadá
No começo da noite, um jantar na charmosa Gastown em um dos restaurantes da Water St entre os edifícios antigos de tijolos vermelhos. Nós provamos e adoramos o Six Acres, restaurante e pub em um dos prédios mais antigos de Vancouver. Super aconchegante e com um cardápio de comidas e bebidas bem diferenciado, recomendo! Se quiser estender a noite, o Cabaret (abaixo do Chill Winston) tem noites bem animadas, nós chegamos bem em uma noite de Burlesque Halloween! Os rapazes acharam meio esquisito, mas no final todos nos divertimos!
Show de burlesque especial de Halloween em Vancouver, no Canadá
O maior agito fica mesmo é na Granville Avenue, onde estão as baladas main stream de Vancouver. Ruas fechadas no sábado à noite, vários bares e boates. O Roxy é a boate mais agitada, seguida pela Venue (custam em torno de 15 a 20 dólares para entrar), mas depende do seu estilo e pique de enfrentar filas e multidões. Na nossa primeira noite andamos bem procurando alguma que nos encantasse a acabamos entrando na Joe´s Apartment, pista com boa música, galera animada e estava sem fila. Lembrando que a maioria das casas fecha às 2 da manhã e as pizzarias ficam abertas madrugada afora, faturando uma nota dos jovens bêbados e esfomeados na saída da balada.
Show de burlesque especial de Halloween em Vancouver, no Canadá
A diversidade hoje é o marco mais intenso da cidade de Vancouver, independente de onde ande e quais explorações faça, lembre-se de sentir, mais que ver, de sorver a cidade aos poucos com um vinho, um chá chinês, um café colombiano ou uma guiness no pub irlandês. Aí sim você terá conhecido a verdadeira Vancouver.
Fim de tarde na Wreck Beach, em Vancouver, no Canadá
Meu momento de leitura.
Amando o blog
Resposta:
Oba! Bem vinda Ju! Já se passaram mais de 900 dias de historias, mas muitos ainda virão! Beijos
Ana, me apaixonei por Vancouver.
Resposta:
Oi Tati! Sabe que a cidade não é assim, paixão a primeira vista, por isso mesmo o título, ela tem que ser sentida para ser apaixonante! rs! Parece que consegui passar isso no post, obrigada! =)
Bjus!
Belíssimas fotos e ótimas dicas . Parece ser a cidade ideal...aliás, é o que falam. A partir de que dia vcs começam a voltar ? Será por terra ?Que tudo continue dando certo !!!
Resposta:
Olá Rubens! Já estamos voltando! O retorno é por terra sim, então desde o dia em que fizemos meia volta lá na Dalton Road no Alasca todo o caminho é de retorno. Rsrs! Vancouver é uma cidade muito diversa, essa pluralidade cultural a faz especial, há de saber apreciar essa diversidade. =) Obrigada! Abraços!
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