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Blog da Ana - 1000 dias

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Quarenta e uns!

Brasil, Ceará, Jericoacoara, Tatajuba

Terrenos alagado na maré baixa, próximo a Guriú - CE

Terrenos alagado na maré baixa, próximo a Guriú - CE


Há uma grande controvérsia entre os bugueiros e o Rodrigo. Quantos quilômetros são entre Jericoacoara e Tatajuba? Os bugueiros dizem ser 35km, enquanto o Rodrigo afirma serem 20km, no máximo 25km! Como ele é meu marido, confio nele e geralmente ele tem uma boa noção de distâncias.

Restos de um mangue que há muito secou, no caminho para Tatajuba - CE

Restos de um mangue que há muito secou, no caminho para Tatajuba - CE


Assim ele me convenceu a encarar esta empreitada, 20km de caminhada pela praia até Tatajuba, passando pelos povoados de Mangue Seco, Guriú, praias, rios, lagoas e paisagens simplesmente sensacionais.

A água da chuva deixou a areia espelhada, no caminho entre Jeri e Tatajuba - CE

A água da chuva deixou a areia espelhada, no caminho entre Jeri e Tatajuba - CE


Começamos a caminhada eram quase 7 horas da manhã. Uma delícia a brisa matinal de Jeri, melhor horário para fotografar, não só pela luz, mas justamente por conseguir olhar ao redor e ver a vila como ela é. Só com alguns poucos nativos caminhando com seus filhos e começando o seu dia nesta calma vila que todos os dias é invadida por turistas.

Início da caminhada para Tatajuba, bem cedinho, em Jericoacoara - CE

Início da caminhada para Tatajuba, bem cedinho, em Jericoacoara - CE


Contornamos a duna do pôr-do-sol, cruzando com vários moradores de Mangue Seco a caminho dos seus trabalhos. Eles vêm de moto, bicicleta e alguns até a pé. São 10km de lá até Jeri e a esta hora da manhã muito mais tranquilos, pois o sol ainda não está forte e a maré está bem baixa, fácil de caminhar pela areia dura próxima ao mar.

Pessoas pedalam de Mangue Seco para Jericoacoara - CE

Pessoas pedalam de Mangue Seco para Jericoacoara - CE


Confesso que vê-los foi animador, se eles já estavam quase chegando a Jeri, àquela hora da manhã, é por que não é tão difícil a caminhada. Eu estou fazendo esta caminhada uma vez e a turismo, imaginem eles que fazem todos os dias para ir trabalhar? Pois é, tenho que estar bem animada mesmo! A diferença é que quando você fala com qualquer um deles que vamos para Tatajuba a pé, todos dizem “Vocês tão é loucos! Tatajuba fica a 30km daqui!”. Enfim, confio no marido, vamos em frente.

Início da caminhada para Tatajuba, bem cedinho, em Jericoacoara - CE

Início da caminhada para Tatajuba, bem cedinho, em Jericoacoara - CE


Chegamos à praia de Mangue Seco, mas não entramos na vilazinha, economizando 4km. O Rodrigo veio fazendo propaganda desde ontem de uma tal cabaninha de praia deliciosa, com uma cerveja geladíssima. Segundo ele o melhor era o dono, bom de papo, uma figura. Chegamos lá e cadê o seu Manelinho? Nem ele, nem a cerveja gelada. Barraco fechado. Seria uma miragem?

Barraca que marca a entrada para Mangue Seco - CE

Barraca que marca a entrada para Mangue Seco - CE


A praia estava super larga, uma imensa faixa de areia com lagoas e poças de água refletindo o céu mais azul que vimos nos últimos dias. Ao fundo, na direção de Jeri, nuvens negras nos avisavam que a chuva estava por vir. Sabíamos que logo teríamos que cruzar a barra do rio Guriú, passamos pela entrada do passeio dos cavalos marinhos, curiosa, mas com outro objetivo em mente.

Caminhada para Tatajuba, entre Mangue Seco e Guriú - CE

Caminhada para Tatajuba, entre Mangue Seco e Guriú - CE


Estávamos perto, pois este passeio é no próprio manguezal do mesmo rio. Cruzamos uma área bem alagada, lagoas maiores, pequenos riachos e um deles com água no joelho. Ali o Ro pensou, “este era o rio que todos disseram que tinha balsa e problemas para atravessar? Imagina! Rsrsrs.”

Cruzando um dos braços do Guriú, no caminho para Tatajuba - CE

Cruzando um dos braços do Guriú, no caminho para Tatajuba - CE


Andamos mais uns 2km até que encontramos a verdadeira barra! Hahaha! Tudo bem dele achar que a quilometragem está errada, mas achar que o povo atravessa de balsa um riozinho destes também é demais! Riozão largo, começamos a atravessar a água já estava na cintura. Não quisemos arriscar, demos uma mega volta, até encontrar a área mais estreita para passar. Deu um certo trampo, acrescentamos 1km no percurso e atravessamos com água no peito e as mochilas na cabeça, mas atravessamos.

Cruzando a barra do Guriú, um pouco antes da chuva, no caminho para Tatajuba - CE

Cruzando a barra do Guriú, um pouco antes da chuva, no caminho para Tatajuba - CE


Dali, se o Rodrigo estava certo, teríamos apenas mais 5km, doce ilusão. Já me preparei para mais 10km, então. Quando viramos para trás para tirar fotos, foi que vimos que aqueeela chuva lá de Jeri já tinha nos alcançado. Uma baita nuvenzona negra! Começou a chover ali mesmo, uma tempestade de vento e muuuita água que foi nos acompanhando por uns 20 minutos. Agora, pense numa chuva dolorida!

A chuva nos alcançando, no caminho para Tatajuba - CE

A chuva nos alcançando, no caminho para Tatajuba - CE


Parou a chuva, voltou o sol, fizemos um lanchinho rápido e seguimos caminhada. Eu já estava com uma dor desgraçada nas costas, os bugues que fazem este passeio já tinham passado por nós, olhávamos aquela ponta de terra e ele nunca chegava! Andamos, andamos e andamos mais um pouco, até que começamos a avistar de longe alguns burricos pastando, uns casebres de taipa, cobertura de barco de pescadores, estamos chegando, pensei. Que nada! Andamos ainda mais, entramos num areial e andamos... Não trouxemos o GPS, mas o meu GPS mental estava me dizendo... os bugueiros estão certos.

Burros frequentam a praia, bem próximo à Tatajuba - CE

Burros frequentam a praia, bem próximo à Tatajuba - CE


Trinta e uns quilômetros depois chegamos à Velha Tatajuba, ou o que sobrou dela. Uma vila que foi engolida pelas dunas, às margens do rio Tatajuba. A paisagem ali se altera completamente conforme o avanço da maré, chegando a cobrir mais de 1km terra adentro! Cruzamos o mangue (ARGH!), a vila, até chegarmos à Pousada Portal dos Ventos. Tudo o que eu queria era encontrar um colchão bom para ter uma boa noite de descanso, pois me dei conta que a dor nas costas era do colchão das últimas noites. O colchão não era dos piores, mas ser grande tem essas desvantagens.

No topo de uma duna observando a região de Tatajuba - CE

No topo de uma duna observando a região de Tatajuba - CE


Depois de acomodados, tomei um chuveirão frio e continuamos a caminhada para a Lagoa da Torta, 5km adiante de Tatajuba. A lagoa de água doce é imensa, verde e belíssima! No seu entorno, além de barracas para almoço, também existe uma pousada. Nós de passagem fomos logo atrás de um bom almoço: peixe fresco da lagoa, baião de dois e saladinha de tomate com cebola. Para beber uma coca-cola, depois de uma cervejinha merecida, é claro.

Várias lagoas entre as dunas de Tatajuba - CE

Várias lagoas entre as dunas de Tatajuba - CE


A lagoa da Torta é bastante freqüentada por bugues, deve receber mais de 200 nos finais de semana da alta temporada, nós conseguimos vê-la quase vazia, apenas os moradores e povo que trabalha por ali, um verdadeiro oásis.

Lagoa da Torta, em Tatajuba - CE

Lagoa da Torta, em Tatajuba - CE


Atravessamos uma região meio pantanosa próxima à lagoa para chegarmos à Duna do Funil. O Ro me ajudou a não molhar o pé, nem enfiá-lo na lama, me carregando nas pequenas travessias (meu herói!) e lá fomos nós outra vez.

Caminho para a Duna do Funil, em Tatajuba - CE

Caminho para a Duna do Funil, em Tatajuba - CE


Caraca, sensacional! O funil é fantástico e o melhor, estávamos sozinhos! Tento imaginar aquele lugar cheio de bugues e pessoas, as cicatrizes nas dunas ajudam o exercício e comprovam a sua passagem por ali. O Ro desceu numa disparada para nadar na lagoa do funil, mas ela tinha só uns 15cm de água. Eu fiquei ali mesmo, vendo o sol se pôr naquela imensidão de dunas, lagoas, pântanos e ao fundo, o mar.

Atravessando as dunas para se chegar na Duna do Funil, em Tatajuba - CE

Atravessando as dunas para se chegar na Duna do Funil, em Tatajuba - CE


O retorno foi através das dunas, víamos o mar de longe à esquerda e os pastos e pequena comunidade próxima á lagoa à direita. Novamente andamos, andamos, andamos e não chegávamos nunca. Eu me senti no deserto do Saara, cansada depois dos 30km até Tatajuba, 5km até a Lagoa da Torta, mais uns 3 até o Funil e o retorno já iam bem uns 4km... Agora entendo os burros, vontade de sentar e empacar. Daqui não saio, daqui ninguém me tira!

Lagoa da Duna do Funil, em Tatajuba - CE

Lagoa da Duna do Funil, em Tatajuba - CE


Para mim era claro que este caminho era mais longo... mas novamente o Rodrigo afirmava que era o melhor e mais curto “Você já andou mais de 40km, vai parar agora que falta 1?”. Acho bem engraçado, quando ele quis me convencer a vir eram 20km, quando viu o caminho se alongar confirmou os 25km e quando eu cansei, não quis pisar nos caranguejos do mangue, etc, são 30km! A quilometragem varia conforme o interesse do Rodrigo, e eu com isso? Dá-lhe andar.

Autofoto no topo da Duna do Funil, em Tatajuba - CE

Autofoto no topo da Duna do Funil, em Tatajuba - CE


Quarenta e uns quilômetros depois chegamos a pousada, finalmente! Banho frio de chuveirão e alongamento antes que os músculos todos travem e não soltem nunca mais. Depois de um breve descanso fomos até a vila (mais 1km) para comprar alguns víveres para o nosso lanche da noite. Oito horas deitamos na cama, passando pomada de arnica nas dores, dando risada e lembrando do dia. Cenários de outro mundo que foram vivenciados com calma, paciência e muita persistência. Cada passo faz o lugar ficar ainda mais especial, o dia muito mais saboroso e a noite de sono melhor aproveitada.

No topo da Duna do Funil, em Tatajuba - CE

No topo da Duna do Funil, em Tatajuba - CE

Brasil, Ceará, Jericoacoara, Tatajuba, Barra do Guriú, Praia, trilha

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Waterton Lakes, Canadá!

Canadá, Waterton National Park

A cidade de Waterton, na beira do lago no parque de mesmo nome, em Alberta, no Canadá

A cidade de Waterton, na beira do lago no parque de mesmo nome, em Alberta, no Canadá


O Waterton Lakes National Park, formado em 1895, é o irmão gêmeo canadense do Glacier Nacional Park. Gêmeo, pois possui a mesma origem geológica derivada da ação dos glaciares na erosão e escultura dos seus vales e lagos. Desde 1932 ambos formam juntos o Waterton-Glacier International Peace Park, o primeiro com este título no mundo.

Sede do Parque Internacional da paz, na fronteira de Canadá e Estados Unidos

Sede do Parque Internacional da paz, na fronteira de Canadá e Estados Unidos


Ele é o quarto parque nacional no Canadá, o mais distante e selvagem parque das famosas Montanhas Rochosas Canadenses. Localizado na parte mais estreita das Rockies, se autodenomina “A Coroa do Continente” e é o único parque no mundo a reunir os três títulos: Parque Internacional da Paz, Patrimônio Mundial da Humanidade e Reserva da Biosfera. Um lugar perfeito para entrar em contato com a natureza, seja caminhando, pescando, pedalando, remando, esquiando (cross country) ou apenas relaxando em uma das pousadas às margens do lago.

Mais um dos lagos do Waterton Park, em Alberta, no Canadá

Mais um dos lagos do Waterton Park, em Alberta, no Canadá


A beleza de suas montanhas nevadas ao redor do Warterton Lake, o principal dos mais de 20 lagos localizados no parque, está em constante alteração por forças naturais como o vento, o fogo, enchentes e a abundante vida selvagem.

Vista de Waterton e do lago, no Waterton Lakes National Park, em Alberta, no Canadá

Vista de Waterton e do lago, no Waterton Lakes National Park, em Alberta, no Canadá


Sua localização na corrente de tempestades que sopram do Pacífico trazendo ares mais aquecidos para o vale o fazem um lugar especial com mais de 45 diferentes habitats. O resultado são mais de 1000 espécies de plantas nativas, 250 de aves, mais de 60 espécies de mamíferos, 24 espécies de peixes e 8 de répteis e anfíbios! O fogo tem um papel importante na renovação deste ecossistema, abrindo clarões e permitindo o crescimento de plantas rasteiras como as wild berries que alimentam animais como ursos e pássaros.

Filhote de cabra montesa, no Waterton Park, em Alberta, no Canadá

Filhote de cabra montesa, no Waterton Park, em Alberta, no Canadá


O Waterton Lake é o lago mais profundo das Rockies Canadenses com 148m de profundidade e águas transparentes que nascem dos glaciares no alto das montanhas. Suas águas escorrem para a bacia do Saskatchenwan River e à Hudson Bay, no Oceano Ártico. Ao redor do lago, seus vales e montanhas oferecem mais de 225 km de trilhas, que são mantidas para os mais de 400 mil turistas/ano explorarem mais a fundo as suas maravilhas naturais. Uma das trilhas mais procuradas pelos hikers é a do Crypt Lake, que sobe a 675m de altitude, cruza túneis naturais e cachoeiras em mais de 17 km e 6 horas de caminhada. Para chegar a esta trilha deve-se cruzar o lago em um barco gerenciado pelo parque, que parte da marina às 10h da manhã e o traz de volta às 17h.


Infelizmente nós perdemos o barco que cruzava para as trilhas mais longas, optamos então por uma programação alternativa, uma caminhada de 3 km que nos levou ao Bear´s Hump, mirante obrigatório do Waterton Lake. A caminhada é íngreme, mas estando em boa forma pode ser feita em menos de uma hora e nos dá uma visão geral do parque, da vila e do Vale de Waterton.

Parece o Caribe, mas é o Waterton Lakes National Park, em Alberta, no Canadá

Parece o Caribe, mas é o Waterton Lakes National Park, em Alberta, no Canadá


A vila possui uma estrutura completa, é uma pequena cidade com várias opções de hospedagem, restaurantes, cafés, um pequeno museu, trilhas à beira do lago e uma marina. Nós almoçamos em um bistrô, onde conhecemos um simpático casal de Edmonton e seguimos para a o Red Rock Canyon.

A cidade de Waterton, na beira do lago no parque de mesmo nome, em Alberta, no Canadá

A cidade de Waterton, na beira do lago no parque de mesmo nome, em Alberta, no Canadá


Uma estrada cênica na área de transição entre as pradarias e as montanhosas. No caminho temos vistas belíssimas do Mount Blakinston, ponto mais alto do parque a 2.910m de altitude.

Caminhando no Red Canyon, no Waterton Park, em Alberta, no Canadá

Caminhando no Red Canyon, no Waterton Park, em Alberta, no Canadá


O programa light foi perfeito para o tempo que tínhamos dentro do parque, já que um day pass (8 dólares por pessoa), dura até as 16h do dia seguinte em que ele foi comprado. Nós deixamos o parque um pouco depois disso em direção à Calgary e cada vez mais ansiosos, acelerando a passos largos rumo ao Alasca.

Caminhão leva enormes pneus nas estradas de Alberta, no Canadá

Caminhão leva enormes pneus nas estradas de Alberta, no Canadá

Canadá, Waterton National Park, Lago, Montanha, parque nacional, Waterton Village

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Praia, Rum e Novos Amigos

Barbados, Bridgetown

Arte na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown

Arte na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown


Depois de um dia inteiro de chuva o sol finalmente deu o ar da graça. Uma manhã ensolarada e tão quente que não demorou muito para formar um temporal tropical. Conseguimos ficar na praia uns 15 minutos e a ventania logo expulsou todos os turistas de volta para os seus hotéis. Voltamos para a pousada e aproveitamos “a deixa”, leia-se chuva, para trabalhar um pouco no blog e antes da programação de “dia chuvoso” ser colocada em prática.

Dia de sol e mar turquesa na praia de Dover, em Barbados

Dia de sol e mar turquesa na praia de Dover, em Barbados


Dia de sol e mar turquesa na praia de Dover, em Barbados

Dia de sol e mar turquesa na praia de Dover, em Barbados


Eu ainda aproveitei para dar um delicioso TCHIBUM na prainha em frente ao hotel com chuva e tudo! Junto comigo só alguns pescadores e o instrutor de stand paddle! Acho o máximo e sempre quis aprender, “é hoje!”, pensei, mas a chuva e o vento não estavam facilitando muito, então marquei uma aula para amanhã na Carlisle´s Bay.

Aula de Stand-up Paddle na praia de Dover, em Barbados

Aula de Stand-up Paddle na praia de Dover, em Barbados


Assim que colocamos os pés para fora do quarto o sol apareceu, mas a nossa programação era um dos itens obrigatórios em Barbados: uma visita a mais antiga destilaria de rum do mundo!

O mais famoso e antigo rum de Barbados e do mundo, na destilaria Mount Gay, na capital Bridgetown

O mais famoso e antigo rum de Barbados e do mundo, na destilaria Mount Gay, na capital Bridgetown


Mount Gay Rum é a marca de rum mais antiga do mundo ainda em produção. Os registros que comprovam sua antiguidade datam de 1703, embora o rum sem marca já fosse produzido na mesma fazenda desde 1637. São mais de 300 anos de experiência e dedicação à arte da destilação e blending na produção do rum.

Degustação de rum na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown

Degustação de rum na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown


A família que curiosamente pertencia à família Sober´s. O nome Mount Gay foi uma homenagem prestada pela família Sober ao seu amigo e grande executivo que liderou a companhia e a tornou internacionalmente conhecida, Sir John Gay Alleyne.

Nossa guia nos leva em tour pela destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown

Nossa guia nos leva em tour pela destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown


O tour começa pela brand room, uma sala com explicações sobre a origem da destilaria, passa por um anfiteatro onde assistimos um vídeo sobre a história e o processo produtivo, chegando à planta onde o rum é engarrafado e depois distribuído para mais de 55 países em todo o mundo. A visita dura em torno de 45 minutos, mas são os últimos 10 minutos que fazem todo o tour valer à pena.

A degustação passa pelos quatro principais blendings da marca: Eclipse Silver, Eclipse, Black e Extra-Old. O que as diferencia é o tempo de envelhecimento nos barris de carvalho, sendo a Silver filtrada após o envelhecimento, perdendo a coloração amarelada peculiar do rum. O que faz um rum muito especial, além da qualidade da planta e do melaço de cana utilizado no processo, são os blendings feitos pelo “master blend” da marca. Os segredos que fazem o Mount Gay Rum ser considerado um dos melhores runs do mundo não são revelados, mas umas dicas como ser dos poucos com dupla destilação no mundo. Outro ingrediente especial é a água da ilha de Barbados, filtrada naturalmente nos lençóis freáticos e nas rochas calcárias da ilha de formação coralínea.

Deliciosa degustação de rum na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown

Deliciosa degustação de rum na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown


Uma dica importante é não fazer como nós e escolher o último horário de visita (15h30), pois a guia pode estar apressada para ir embora. Como chegamos mais cedo acabei acompanhando um tour especial feito para um grupo de turistas de um cruzeiro. A apresentação e a experiência de degustação foram completamente diferentes! Além de mais detalhes sobre como apreciar e diferenciar os tipos de rum, o bom humor e as informações dadas pelo embaixador da marca fizeram a experiência especial.

Deliciosa degustação de rum na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown

Deliciosa degustação de rum na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown


Após alguns shots demoradamente saboreados, não poderíamos sair dali sem uma garrafinha de Mount Gay, e o Extra Old foi o preferido pelo casal aqui.

Relaxando no fim de tarde na varanda do nosso quarto em Dover, na costa sul de barbados

Relaxando no fim de tarde na varanda do nosso quarto em Dover, na costa sul de barbados


Ainda que não tenha muitos atrativos, o centro histórico da capital Bridgetown merece uma visita rápida. Caminhamos entre os prédios históricos, suas ruas movimentadas de final de expediente, senhores reunidos para um efusivo jogo de dominó e taxistas insistentes.

Prédio do Parlameno em Bridgetown, a capital de Barbados

Prédio do Parlameno em Bridgetown, a capital de Barbados


Ponte de pedestres sobre o canal em Bridgetown, a capital de Barbados

Ponte de pedestres sobre o canal em Bridgetown, a capital de Barbados


Movimentado jogo de dominó nas ruas de Bridgetown, a capital de Barbados

Movimentado jogo de dominó nas ruas de Bridgetown, a capital de Barbados


O final de tarde foi em um happy hour na Accra Beach, com os nossos novos amigos viajantes que encontramos em um ótimo acaso Rosa e Roberto, que vieram do Rio para passar 15 dias entre Barbados e Santa Lúcia! Rosa é super conectada e sabia todas as dicas do Viaje na Viagem e dos nossos amigos blogueiros que acabamos de encontrar em Washington DC e no Dellaware, o Aprendiz de Viajante e o MauOscar, super bacana! A parada que seria rápida acabou se estendendo de tão bom que estava o papo, trocando dicas de viagem com a Rosa e fotografia sub, uma das paixões do Roberto. Praia, chuva, sol, rum e novos amigos, um bom resumo de um típico dia de férias caribenhas.

Encontro com o casal brasileiro Rosa e Rogério, em Carlisle Bay, sul de Bridgtown, capital de Barbados

Encontro com o casal brasileiro Rosa e Rogério, em Carlisle Bay, sul de Bridgtown, capital de Barbados

Barbados, Bridgetown, Mount Gay, Praia, rum

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Doce Rotina...

Chile, Iquique

Fiona chega ao Oceano Pacífico, em Iquique, no norte do Chile

Fiona chega ao Oceano Pacífico, em Iquique, no norte do Chile


Domingo nublado e preguiçoso em Iquique. Depois da correria para atravessar do Atacama ao Uyuni e voltar ao Chile, precisávamos de um dia tranquilo para respirar, descansar e trabalhar um pouco no site. Pode parecer que não, mas ficamos angustiados em não mantê-lo atualizado. Então, tiramos o dia de hoje para fazer isso e cuidar do nosso bem (material) mais precioso, nossa filha e companheira, Fiona.

O esperado banho para tirar o sal e a lama da travessia do salar de Uyuni (em Iquique, no norte do Chile)

O esperado banho para tirar o sal e a lama da travessia do salar de Uyuni (em Iquique, no norte do Chile)


A coitada, depois de cruzar tantos salares ela estava com uma crosta de sal de uns 2cm em toda a lataria e uns 5 a 8cm na frente e região dos pneus e rodas. Assim que o nosso principal objetivo do dia (fora do hotel) era colocá-la limpa e sem sal. Fomos ao posto para a ducha externa, ficamos meia hora na fila, depois ao shopping para tentar assistir um filme enquanto faziam a lavagem interna. Ai que prazer ver a nossa casinha limpa!

O esperado banho para tirar o sal e a lama da travessia do salar de Uyuni (em Iquique, no norte do Chile)

O esperado banho para tirar o sal e a lama da travessia do salar de Uyuni (em Iquique, no norte do Chile)


Sem um filme que nos interessasse, aproveitei o tempo para ir ao salão. Detalhe que cortei o cabelo há menos de 2 meses, mas as condições adversas já o deixaram parecendo uma vassoura, com pontas duplas, triplas e até quíntuplas. Esse é o tipo de preocupação que nunca precisei ter na vida e que surgiu na viagem. Até agora a solução foram os cortes mais freqüentes, xampus especiais de nutrição e todos os tipos de hidratação possível. Coisas de mulher. Assim rodamos um pouco por Iquique fazendo coisas da vida comum e cotidiana, que delícia! Nessa vida cigana, fica cada vez mais claro que as situações “normais” e rotineiras fazem nos sentirmos mais em casa.

Chile, Iquique,

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Ciudad de Guatemala

Guatemala, Cidade da Guatemala

Visita ao Mercado Central na Cidade da Guatemala, capital do país

Visita ao Mercado Central na Cidade da Guatemala, capital do país


A Cidade da Guatemala é uma cidade grande com todos os problemas que uma metrópole possui: tráfego, pobreza, pedintes nas ruas, possivelmente poluição e em alguns lugares sujeira. Entretanto ela também é uma cidade linda, organizada, com diversas atrações culturais e históricas, museus e gastronomia. Tudo depende da sua disposição em conhecê-la e deixar-se encantar.

Entrada da Catedral da Cidade da Guatemala, capital do país

Entrada da Catedral da Cidade da Guatemala, capital do país


Parte externa do Mercado central da Cidade da Guatemala, capital do país

Parte externa do Mercado central da Cidade da Guatemala, capital do país


A cidade foi organizada em zonas em um desenho espiral, sendo a Zona 1 o Centro Histórico e em espiral seguem a 2, 3, 4 em diante... até a zona 15 ou 16. As zonas 10 e 13 são conhecidas como Zona Viva, região moderna da cidade, com uma vida social intensa, e onde estão localizados a maioria dos museus, bares, restaurantes e hotéis bacanas da cidade. Podemos compará-las com os Jardins ou o Itaim de São Paulo, ou o Batel em Curitiba, por isso sim, é uma zona mais cara. Porém, com o crescimento do turismo, opções de hostals mais baratos vem surgindo e nós conseguimos nos hospedar ali pagando 32 dólares (o casal), numa ótima localização, com estacionamento internet e água quente. Ah! Este é um item importante por aqui, já que a cidade está a 1.500m de altitude e tem um clima ameno, bem agradável durante o dia e friozinho durante a noite.

Na Praça Centenário, a Catedral da Cidade da Guatemala, capital do país

Na Praça Centenário, a Catedral da Cidade da Guatemala, capital do país


Na zona 1 estão os principais prédios históricos, na Praça Centenário está o Palácio do Governo, a Catedral e a duas quadras dali está o Mercado Municipal. A 6ª Avenida foi revitalizada para reviver o seu auge dos anos 80, retiraram os camelôs e a tornaram uma peatonal (rua para pedestres), onde artistas expõem seus trabalhos e estátuas vivas juntam pequenas multidões para divertir a criançada.

Jovens guatemaltecas nas escadarias do Mercado Central da Cidade da Guatemala, capital do país

Jovens guatemaltecas nas escadarias do Mercado Central da Cidade da Guatemala, capital do país


Em uma das galerias mais antigas da cidade está o bar El Portal, tradicional ponto de encontro de Guate, como foi apelidada a capital. Pablo, nosso amigo chapín (chapin = guatemalteco), nos levou para conhecer o centro, enquanto trocávamos histórias sobre os nossos amigos virtuais do mundo do turismo.

Com nosso amigo Pablo no mais tradicional bar da cidade, o El Portal, na Cidade da Guatemala, capital do país

Com nosso amigo Pablo no mais tradicional bar da cidade, o El Portal, na Cidade da Guatemala, capital do país


Ele nos encontrou na internet quando conhecemos Pablo e Andrea, os dois chilenos que viajavam em uma Hilux e deram a volta em toda a América do Sul. Os conhecemos no Ceará e depois disso já ficaram até hospedados em Curitiba na casa da minha mãe. Às vezes penso que manter o site e as redes sociais nos tira um tempo precioso em que poderíamos estar aproveitando mais a viagem, os lugares e conhecendo melhor a cultura local. Em contrapartida o retorno que temos dos nossos leitores, dos amigos que encontramos nas redes sociais e de toda essa comunidade de “viajeros” que hoje nos fazem companhia, troca informações e compartilha do mesmo sonho, não tem preço.

Legítima descendente dos mayas na Cidade da Guatemala, capital do país

Legítima descendente dos mayas na Cidade da Guatemala, capital do país


O encontro com o Pablo materializou essa sensação boa, foi muito bacana! Pablo trabalha com comunicação e internet, possui um blog onde ele conta suas experiências e peripécias com a sua BMW 1994 e seu reboque personalizado, que faz grande sucesso por onde ele passa. Ele já viajou por todos os departamentos da Guatemala e quase todos os países da América Central, além de Europa e EUA.

Com o Pablo e sua BMW que ele usou para viajar por todo o país, na Cidade da Guatemala, capital do país

Com o Pablo e sua BMW que ele usou para viajar por todo o país, na Cidade da Guatemala, capital do país


Depois de um role pelo centro, fomos até a Zona 15, onde podemos ter uma bela vista da cidade e Pablo nos levou conhecer o mais novo empreendimento da capital, a Cidade Cayalá. Um condomínio-shopping que mais parece uma pequena cidade européia, com lojas e um passeio delicioso, cafés, lojas das melhores marcas e ao redor, apartamentos que estão terminando de ser construídos. A pequena cidade conta com um imenso salão de eventos central que hoje expõe o projeto da igreja que ainda está em fase de construção. A decoração natalina dava um ar ainda mais europeu à cidade, enquanto tomávamos um café em uma pâtisserie francesa e a banda tocava ao pôr do sol.

Criança escuta atentamente à banda em frente a árvore de natal gigante na Cidade da Guatemala, capital do país

Criança escuta atentamente à banda em frente a árvore de natal gigante na Cidade da Guatemala, capital do país


A Cidade da Guatemala foi a capital que mais nos impressionou positivamente nesse roteiro pela América Latina. Organizada e desenvolvida, ainda que com seus gaps sociais, que encontramos em todos os lugares. A recepção de Pablo só nos fez sentir ainda mais acolhidos e ter uma memória ainda mais especial no país dos maias, vulcões e lagos, que ainda promete muito!

Com o Pablo em Ciudad Cayalá, na Cidade da Guatemala, capital do país

Com o Pablo em Ciudad Cayalá, na Cidade da Guatemala, capital do país

Guatemala, Cidade da Guatemala, centro histórico, viagem, Viajantes

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Belém do Pará

Brasil, Pará, Belém, Soure (Ilha de Marajó)

Vista para o rio no Forte do Presépio, em Belém - PA

Vista para o rio no Forte do Presépio, em Belém - PA


4 da manhã já estávamos em pé, esta linha Marajó – Belém não é muito tourist friendly. O barco sai as 6am, mas o transporte do Edgar que nos pega na pousada, que atravessa a balsa e leva de Soure até o porto, iria nos buscar entre 4h e 4h30. Chegaram as 4h50 e a barca saia às 5h. Ufa... deu tempo. Madrugamos e mesmo assim chegamos ao barco e ele estava lotado. Nossa sorte foi que decidimos bancar uma passagem mais cara (23,00) para a sala vip, com ar condicionado e cadeiras mais confortáveis para podermos descansar. Mesmo esta sala lotou e dois pestinhas que estavam na fileira de trás da minha me acordaram a viagem inteira, me cutucando, pegando coisas, gritando, etc. Enfim, coisas da vida em sociedade que temos que saber conviver.

Canhões do Forte do Presépio, em Belém - PA

Canhões do Forte do Presépio, em Belém - PA


Chegamos à Belém, confirmamos na transportadora que a Fiona havia chego a Macapá em segurança e fomos deixar nossas coisas no hotel. Temos um dia inteiro para dedicar à Belém e suas atrações históricas e à noite voaremos para Macapá. Almoçamos no grill (humm) e seguimos caminhando pelo centro até o Forte do Presépio. Construído em 1616, o forte está localizado na Baía de Guajará, próximo ao mercado Ver o Peso, para defender a entrada dos franceses e holandeses pelo rio às terras brasileiras.

Passeando no Forte do Presépio, em Belém - PA

Passeando no Forte do Presépio, em Belém - PA


O forte foi o marco zero da cidade de Belém, que se desenvolveu no seu entorno fazendo parte da vida da vila. Mais tarde, com o crescimento da cidade, foi construído um muro de segurança para separá-lo. Este, porém, foi colocado abaixo, mantendo apenas o portal como símbolo histórico e reintegrando o espaço do forte à comunidade. Hoje ele abriga um pequeno museu sobre as comunidades indígenas do estado.

Museu de Artes em Belém - PA

Museu de Artes em Belém - PA


Tivemos uma infeliz coincidência na nossa data de visita à Belém: segunda-feira, o “dia internacional do não-turismo”, quando todos os museus e centros culturais estão fechados. Então pudemos passear e conhecer a maioria dos museus e atrações, apenas por fora, genial!

Igreja da Sé, em Belém - PA

Igreja da Sé, em Belém - PA


Adiante do Forte fica uma antiga mansão de um Barão do Açúcar, transformada em galeria e restaurante, a Casa das Onze Janelas. Dizem que o restaurante é um dos mais caros e finos da cidade. Linda por fora, fechada “por dentro”. A frente encontra-se a Catedral da Sé, ainda bem que igreja (quase) nunca fecha. Belíssima igreja neoclássica-barroca da época colonial construída em meados do século XVIII.

Interior da Igreja da Sé, em Belém - PA

Interior da Igreja da Sé, em Belém - PA


Já sem esperanças caminhamos para o Museu de Arte de Belém, onde os guardas muito simpáticos nos avisaram que ali e o Museu Zoobotânico também estariam fechados. Com o tempo anunciando chuva, nos restou caminhar até um dos monumentos modernos mais visitados da cidade, o Shopping Pátio Belém, antigo Iguatemi, reinaugurado no ano passado. Lá assistimos o filme “Caça as Bruxas”, com o Nicolas Cage. Nome bem sugestivo para o dia de hoje, mas ou era ele ou o “Bruna Surfistinha”. É, aí ficou difícil. Fechamos nossa tarde no tradicional Bar da Praça da República, prédio com 133 anos de idade que funcionava como bilheteria do Teatro da Paz e virou bar há uns 80 anos!

Bar tradicional na Praça da República, em Belém - PA

Bar tradicional na Praça da República, em Belém - PA


Voltamos à nossa base no centro, o Hotel Unidos, onde a equipe nos recebeu super bem, sempre animada e muito disposta a nos ajudar. Íamos trabalhar no site e internet ali na recepção mesmo, enquanto aguardávamos o horário para irmos ao aeroporto. Foi quando a maré de sorte começou a mudar, conhecemos um casal surinamês, Helen e Donavan. Ela super comunicativa e descolada foi logo nos dando dicas e contatos no Suriname, Guiana Francesa e Inglesa quando soube que estávamos indo para lá. As informações que temos são de pesquisas em guias de viagem e na internet, mas algumas coisas não conseguimos saber, como por exemplo, como é a segurança nestes países. Queríamos deixar o carro em Georgetown para a viagem ao Caribe e ela não hesitou em nos advertir que se fizéssemos isso a Fiona não estaria mais lá quando voltássemos. A Guiana Inglesa é realmente muito perigosa, segundo o casal, terra sem lei de pessoas muito corruptas, inclusive os policiais. Sempre achamos que é exagero, mas neste caso não encontramos ninguém que dissesse o contrário. Sendo assim já começamos a repensar parte do planejamento da viagem ao Caribe. Enfim, já temos contatos e visitas a fazer em Paramaribo, Cayenne e Saint Laurent Du Maroni nas próximas semanas!

Sorvete de Açaí no aeroporto de Belém - PA. Rumo à Macapá!

Sorvete de Açaí no aeroporto de Belém - PA. Rumo à Macapá!


23h15 e já estávamos embarcados no nosso vôo para Macapá, com uma estranha sensação: será que estamos “roubando” ao pegarmos este vôo? Quero dizer, a viagem é de carro, será que deveríamos, obrigatoriamente, ter ido de barco para Macapá? Priorizamos mais um dia em Marajó e Belém, pois perderíamos 24h no barco em horários conflitantes para os dois últimos dias. Por que um barco seria menos “roubo” do que um avião? Bem, pelo menos a Fiona foi nos representando na balsa. Afinal, estaríamos “roubando” de quem? Essa é a vantagem de sermos donos do próprio nariz, sem compromissos com mais ninguém além o de sermos verdadeiros com a nossa viagem e os nossos leitores.

Brasil, Pará, Belém, Soure (Ilha de Marajó),

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De P4 à Campos

Brasil, São Paulo, Campos do Jordão

Depois de Agulhas Negras e a Pedra da Mina, hora de repor as energias e colocar o site em dia. Ficamos muito tempo longe de internet e por isso sem conseguir atualizar o site. Escolhemos fazer isso aqui, na cidade de Passa Quatro. A pousada em que ficamos hospedados, São Rafael, tem toda a infra-estrutura que precisamos e é uma delícia! O acolhimento e cuidado incansável da Suzana e com o bom humor e receptividade do Cézar, donos da pousada, fez nos sentirmos em casa.

Lua quase cheia no caminho de volta para Passa Quatro - MG, após a conquista da Pedra da Mina

Lua quase cheia no caminho de volta para Passa Quatro - MG, após a conquista da Pedra da Mina


A cidade possui apenas 16 mil habitantes, destes, em torno de 8 mil moram na cidade e o restante na zona rural. Mesmo assim tudo acontece em P4. Uma cidade viva, empreendedora, cheia de atrações e atividades. Para os aventureiros, a recente descoberta Serra Fina, que começou a ser explorada pelos montanhistas há aproximadamente 10 anos. Ela se tornou passagem obrigatória para os aventureiros de plantão, já que abriga a quinta maior montanha do Brasil, a Pedra da Mina, e uma das travessias mais difíceis e cênicas no Brasil. Os mountain bikers também encontram várias rotas, sendo um dos esportes preferidos da região.

Maria-Fumaça na estação de Passa Quatro - MG

Maria-Fumaça na estação de Passa Quatro - MG


Já os amantes de trens, também podem se esbaldar, conhecendo a charmosa Estação Ferroviária de Passa Quatro, que recebe a Maria Fumaça para passeios animados por entre as serras da região. Tudo isso com uma infra-estrutura turística completa, com pousadas super confortáveis e charmosas, restaurantes, cafés e até loja de equipamentos esportivos.

Maria-Fumaça na estação de Passa Quatro - MG

Maria-Fumaça na estação de Passa Quatro - MG


Ficamos realmente surpreendidos com a cidade! Conhecemos a deliciosa empada do Mauro, no La Motta, a esfiha do Seu Francisco, com clima aconchegante e familiar a convite do Cezar, e Suzana, junto com seu filho e namorada e o nosso mais novo amigo, o fotografo Valdir.

Jantar na Esfirraria de Passa Quatro - MG com o Cesar, Suzana, filho e namorada e com o Waldir

Jantar na Esfirraria de Passa Quatro - MG com o Cesar, Suzana, filho e namorada e com o Waldir


Almoçamos no restaurante da Dona Filinha, com comida caseira feita no fogão à lenha e fomos até a estação ver a partida da Maria Fumaça. Um dia de descanso, conhecendo e curtindo a vida desta pequena e agitada cidade.

Fronteira Minas-São Paulo em estrada de terra

Fronteira Minas-São Paulo em estrada de terra


Na manhã do dia 26, seguimos para Campos do Jordão. Um passeio por Capivari basta para sentirmos o clima da cidade nesta época de inverno. Paulistanos de todos os cantos aproveitam a temporada de frio para se sentir na Europa.

Capivari, Campos do Jordão - SP


A arquitetura alpina domina a paisagem, os restaurantes suíços oferecem foundues, racletes, queijos e vinhos maravilhosos. O frio chega a -3 graus na madrugada. Um pedacinho da Suíça no Brasil. Amanhã voltamos às trilhas e vamos até a famosa Pedra do Baú. Será que vou conseguir subir? Veremos amanhã.

Na muvuca em Campos do Jordão - SP

Brasil, São Paulo, Campos do Jordão,

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Rio Quente!?!

Brasil, Goiás, Rio Quente

Eu sempre achei sensacional essa história de fontes termais. Lembro quando a Juliane, minha irmã, viajou para o Chile e em uma noite estrelada tomou banho em águas termais no alto da cordilheira. Eu imaginava aquela montanha, rios de água quente e piscinas naturais de pedra. Foi uma noite mágica para ela que ficou muito clara em minha memória, quase como se eu tivesse participado. No entanto o mais próximo que eu havia chegado disso foram os banhos termais em Pamukale, na Turquia. Um córrego quente e com muito cálcio, super disputado durante o dia, fechado a noite. Pois é, nem tão mágico assim.

Piscina movimentada do Hot Park, na Pousada do Rio Quente, perto de Caldas Novas em Goiás

Piscina movimentada do Hot Park, na Pousada do Rio Quente, perto de Caldas Novas em Goiás


Hoje cedo no café da manhã do nosso hotel tivemos uma bela surpresa, encontramos o Besouro e família, sua esposa Sandreli, Caíque e o pequeno Luca. O Besouro é colega do Rodrigo dos tempos de Unicamp e está aqui a caminho do casamento que temos em Goiânia amanhã. Não por acaso, todos nós temos hoje a mesma programação: passar o dia no Hot Park dentro do Mega Resort Pousada do Rio Quente.

Com a Sandreli (esposa do Besouro), o Caique e o Lucca, na Pousada do Rio Quente, perto de Caldas Novas em Goiás

Com a Sandreli (esposa do Besouro), o Caique e o Lucca, na Pousada do Rio Quente, perto de Caldas Novas em Goiás


Eu já sabia que não iria encontrar o mesmo cenário chileno dos sonhos. Nas fotos víamos as piscinas, rios, tobogãs, praia artificial com ondas, etc. Mas em algum lugar ali existe a nascente, um rio mais natural que achei que poderíamos conhecer. Que nada! As nascentes ficam fechadas apenas para hóspedes e o rio já foi totalmente domesticado. O resort estava lotado, filas e mais filas para cada atração, professor de axé na beira da piscina, praia lotada, foi impossível encontrar um lugar que tivesse silêncio e um pouco de tranqüilidade. Talvez fora da alta temporada seja um pouco melhor, mas nas férias escolares no inverno?

Concorrida aula de hidroginástica na Pousada do Rio Quente, perto de Caldas Novas em Goiás

Concorrida aula de hidroginástica na Pousada do Rio Quente, perto de Caldas Novas em Goiás


Doce ilusão. É nesta época que os pacotões turísticos do tipo CVC fazem mais sucesso. Para nós foi um choque, sair de São João Batista e cair naquela muvuca, ver o povo enlouquecido, música alta, tudo dominado! Nós não tivemos opção a não ser entrar no clima, encontrar uma cadeira na praia e até dar uma dançadinha ao som da dupla sertaneja que estava “animando” a tarde. Ainda bem que insistimos até o final para vermos aquele lugar mais vazio, fica bem mais aprazível, não acham?

Fim de tarde, aproveitando a piscina vazia do Hot Park, na Pousada do Rio Quente, perto de Caldas Novas em Goiás

Fim de tarde, aproveitando a piscina vazia do Hot Park, na Pousada do Rio Quente, perto de Caldas Novas em Goiás


Estes 1000dias são realmente uma caixinha de surpresas! Vamos dos programas mais roots, natureza e tal, até a Pousada do Rio Quente, afinal, tudo isso faz parte da América que queremos tanto explorar.

Brasil, Goiás, Rio Quente,

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Do Alto à Barra

Brasil, São Paulo, Juréia

Andando de carro na praia da Juréia

Andando de carro na praia da Juréia


No norte da Ilha Comprida pegamos a ponte para Iguape, outra cidade colonial, apenas sete anos mais nova que Cananéia, possui características muito parecidas. Vamos em direção à Barra do Ribeira, agora por dentro, já que não existe acesso pela praia. Um detalhe, vocês perceberam o nome, “Barra do Ribeira”? Isso mesmo! É o mesmo rio que dá nome ao PETAR, “Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira”! Nosso roteiro está acompanhando ele lá de cima até a sua barra, aqui no litoral. Dali parte a balsa para a Juréia Sul, durante a semana de hora em hora e final de semana de 30 em 30 minutos.

Ponte que liga Iguape à Ilha Comprida

Ponte que liga Iguape à Ilha Comprida


A Juréia é outra praia maravilhosa e que abriga uma Estação Ecológica. Chegamos na vila, nos instalamos na Pousada Dalu, mantendo o nosso objetivo de baixar a média de gastos, para equilibrar o dólares a mais do Caribe. A pousadinha é simples, mas muito jóia. A Lu a comprou faz pouco tempo e está reformando, até setembro terá novos quartos e piscina, a temporada promete.

Entrada da Juréia na parte sul do parque

Entrada da Juréia na parte sul do parque


O sol resolveu se esconder novamente e aquele dia lindo deu lugar a nuvens e em vez de duas horas da tarde pareciam seis. Mesmo assim não desanimamos e seguimos mais 18km pela praia até a entrada da Estação Ecológica da Juréia. Uma cachoeirinha gelada, como sempre, mas muito gostosa! Acima dela existem mais duas cachoeiras maiores fechadas para meros mortais, apenas pesquisadores com autorização podem seguir na trilha. Já decidi que na próxima encarnação serei pesquisadora! Quantas coisas deixamos de ver? Ok, tudo em prol da natureza.

Cachoeira na parte sul da Juréia

Cachoeira na parte sul da Juréia


Cachoeira na parte sul da Juréia

Cachoeira na parte sul da Juréia



Nota de falecimento
Voltando da cachoeira encontramos um cortejo fúnebre vindo pela praia. O cemitério fica a uns 7km da vila. Deve ser alguém importante, pensamos, eram mais de 20 carros acompanhando a falecida esposa de um homem muito querido aqui na vila. É, infelizmente essas coisas acontecem, que Deus a tenha.

Cemitério na praia da Juréia

Cemitério na praia da Juréia

Cortejo fúnebre na praia da Juréia

Cortejo fúnebre na praia da Juréia

Brasil, São Paulo, Juréia,

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Bartolomé

Galápagos, Santa Cruz, Isla Santiago, San Bartolomeu

A paisagem vulcânica da Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos

A paisagem vulcânica da Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos


Terminou o nosso live aboard, mas não as nossas descobertas pelo Arquipélago de Galápagos. Hoje saímos explorar as belezas emersas deste paraíso ecológico. Porém, por mais que nos esforcemos, é difícil fugir de uma programação que inclua barco e muita água.

Subindo ao farol da  Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos

Subindo ao farol da Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos


Saímos da Ilha de Santa Cruz, pelo mesmo porto de chegada de ontem à noite. O mesmo porto de despedida de ontem, hoje nos traz um novo dia ensolarado e super convidativo. A programação é conhecer a ilha que ontem vimos no caminho para Santa Cruz, a Ilha de Bartolomé.

Paisagem vulcânica da Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos

Paisagem vulcânica da Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos


Um dos principais cartões postais de Galápagos, Bartolomé é uma ilha de origem vulcânica, como praticamente todas que pertencem a esta província. Uma das mais secas, esta ilha possui uma vegetação espinhosa e algumas espécies endêmicas, como este lindo cacto encontrado apenas aqui. A fauna terrestre inclui um tipo de lagartixa, aves e a nem tão terrestre assim, caranguejos, iguanas marinhas, pingüins e leões-marinhos.

Vegetação da Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos

Vegetação da Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos


São 2 horas de navegação em uma lancha rápida e um day tour custa em torno de 130 a 150 dólares, incluindo o tranfer de Puerto Ayora para o porto, café da manhã e o almoço. Já na ida fizemos uma nova amiga, dinamarquesa que já viveu na Venezuela, Irã, EUA e Canadá, fala uns 5 idiomas fluentemente, incluindo alemão e sueco e é uma super aventureira! Passamos bem o tempo da viagem ouvindo suas histórias de longas remadas pelos mares do Alaska, lagos dos Estados Unidos e os planos para os fiordes no sul do Chile. Uma forma diferente de viajar e ver o mundo, espetacular!

Chegando à Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos

Chegando à Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos


Chegando à ilha nossa primeira incursão é um trekking rápido de 30 minutos ao alto da ilha, onde está localizado o farol. A vista mais sensacional de baías recortadas, banhadas por águas verde-esmeralda em dégradé para o azul das profundezas ao seu redor. Ao fundo vulcões e montanhas de pedras avermelhadas. A vista de quase 360° da ilha repentinamente nos lembra que ontem não era o nosso último dia no paraíso!

Barcos trazem turistás à Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos

Barcos trazem turistás à Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos


À direita está o famoso Pináculo de Bartolomé e é para lá que nós vamos. Voltamos ao barco e mais 5 minutos desembarcamos nas praias paradisíacas que víamos lá do alto. Milhares de fotos e encontros bacanas. Logo que voltávamos para a praia de embarque vimos este leão-marinho saindo da água.

Leão marinho na Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos

Leão marinho na Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos


Tranquilamente ele saiu, caminhou até a sombra e se empanou de areia tentando se livrar das moscas chatas que estavam atazanando a sua vida. Quando nos aproximamos dele para fotografá-lo em sua sombra foi que vimos... Ela queria ficar ali ao lado do seu bebê. Este pequeno lindo teria morrido há pouco tempo, pois estava ali ainda, inteiro, em um canto daquela pequena gruta à beira mar. De repente pudemos entender o seu olhar mais triste, diferente dos leões marinhos curiosos que víamos nos nossos mergulhos.

Leão marinho depois de um banho de areia na Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos

Leão marinho depois de um banho de areia na Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos


Um snorkel ao redor do Pináculo e descobrimos que parte dele está ali, destroçado ao seu redor. Ele era utilizado como alvo para práticas militares pelos americanos, que usaram Baltra como base de defesa do Canal do Paramá durante a Segunda Guerra Mundial. Surreal!

Caranguejos na Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos

Caranguejos na Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos


Pouco antes de irmos embora ainda presenciamos o canto triste do pingüim macho, tentando agradar a sua fêmea na sua corte de acasalamento. Triiiste coitado, parecia estar morrendo. Ainda bem que eu não sou uma pinguina. Rsrs!

Pinguim na Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos

Pinguim na Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos


Retornamos com o mar mais duro e encrespado, terrível para os pobres turistas que ficam enjoados como eu. Já em Puerto Ayora reencontramos Friso e Henning que acabavam de voltar de um dia maravilhoso da Turtle Bay, cheios de fotos e vídeos sensacionais das iguanas marinhas na água e da praia de areias brancas e água mineral. Henning estava com uma insolação danada, ficou tão embasbacado com a beleza do lugar que se esqueceu do protetor! Fizemos o nosso jantar de despedida destes novos amigos na rua principal e reencontramos Anete, nossa amiga dinamarquesa. Lagostas na chapa, cervejinha local e muita gente nas mesinhas postas no meio da rua em um encontro mais íntimo com o povo e a culinária local. Poderíamos ficar aqui por uma semana e descobrir coisas novas todos os dias, pena que só temos 1000..

Visitando um dos cartões postais de Galápagos, a Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago)

Visitando um dos cartões postais de Galápagos, a Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago)

Galápagos, Santa Cruz, Isla Santiago, San Bartolomeu, animais, Ecuador, Equador

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