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Xalaco (03/07)
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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Henrique Faria (30/03)
Excelente seu blog. Coisa rara na Net, escrito com capricho, como a nossa...
Adi Barbosa (23/03)
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Visita à ponta sul de Santa Lúcia, em Vieux Fort
Santa Lúcia, também conhecida como a “Helena de Tróia do Caribe”, já trocou de bandeira e administração entre a França e a Inglaterra 14 vezes! Antes dos franceses aportarem em “suas” novas terras, os indígenas caribes também já haviam expulsado os arawaks, que já habitavam a ilha há mais de 2 mil anos.
Praia de Soufriere, no sul de Santa Lúcia, no Caribe
Soufriere e os coqueirais, no sul de Santa Lúcia, no Caribe
Esse troca-troca fez de Santa Lúcia uma mescla especial, adicionando ainda neste caldeirão cultural a força e o ritmo dos africanos trazidos para trabalhar nas plantações de cana de açúcar. Embora inglês seja o idioma oficial, o Patois (leia-se “pátoa”), ou “french creole” é falado por 95% da população. No mapa do país cidades e marcos geográficos possuem nomes franceses, pronunciados com sotaque inglês “apatoado”.
Vista de Castries, capital de Santa Lúcia
Vista para a Piton do nosso hotel em Soufriere, no sul de Santa Lúcia, no Caribe
A capital e maior cidade da ilha é Castries, seguida por Vieux-Fort ao sul, aonde chegam os principais vôos internacionais. Castries é a sede do governo e econômica do país, recebe os vôos entre ilhas caribenhas e barcos vindos de outras ilhas. Chegamos de ferry-boat, pegamos um táxi direto ao aeroporto para alugar um carro e seguimos para o sul da ilha. Já era tarde, mas tiramos o dia para deslocamentos. No caminho para Soufrière subimos e descemos montanhas, vimos o sol se por entre as árvores da mata tropical e perdemos lindas vistas das baías de Marigot e Canaries. Saberíamos que valeria a pena, amanhã queríamos acordar e estar em mais um desses pedaços de paraíso na terra.
Dirigindo em Soufriere, região das montanhas Piton, no sul de Santa Lúcia, no Caribe
No caminho cruzamos Anse La Raye, uma vila de pescadores conhecida por suas feiras e festas animadas. A rua estava fechada para carros. Famílias, jovens e crianças circulavam animados, muita música e bebida embalava o a noite de domingo. Olhamos em volta e não encontramos nenhum turista, nenhum mulato, muito menos um branco. Por um momento parecia que havíamos nos transportado para a África.
As famosas montanhas Piton, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia, no Caribe
Chegamos à Soufrière e logo nos hospedamos no Hummingbird Beach Resort, a beira da baía e com preços bem palatáveis, nossa casa pelos próximos 3 dias. Na praia à frente a Power Soca rolava solta e animava os jovens e crianças, na festa que acontece a cada quinze dias na praia de Soufrière Bay. Novamente cruzamos o Atlântico, mas aqui a sensação continuou. Não por acaso todos nos notam, principalmente se eu me deixava embalar pela soca ou pelo calypso, dançando como as mais comportadas delas, mas não como uma branca. A soca é uma dança sensual se não sexual, quase como o funk pancadão carioca. As mulheres empinam o bumbum colocam a cabeça até o chão e sacodem loucamente suas nádegas avantajadas.
Suculentas frutas-pão, no resort Jalousy, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia
Booma, cantor de Power Soca local nos recepcionou na festa e fez companhia, contando histórias da sua vida de malandragens e viagens. Ele confessa, não quer ver suas filhas dançando assim. Um piton, a cerveja nacional, para entrarmos no clima da festa, enquanto a lua minguante iluminava o suficiente para termos ideia da paisagem que nos aguardava.
A cerveja nacional de Santa Lúcia
Fim de tarde em Soufriere, no sul de Santa Lúcia, no Caribe
Olá Ana. Estou fazendo uma pesquisa pra fins estudantis sobre Santa Lúcia e gostei muito dos seus relatos e fotos. Queria poder conversar com você sobre sua viagem para enriquecer mais meu trabalho. Se puder entrar em contato comigo agradecerei. Desde já muito obrigada.
Bom Dia Ana,
Parabéns pelo blog....
Uma dúvida: é melhor ir de Barco de Santa Lucia para Martinique ou de aéreo?
Ana, muito bacana o teu relato sobre Santa Lúcia!!!
estou me programando para curtir esse pedaço do caribe, mais precisamente partindo de St. Martin e "descendo" para St. Barth, St. Kitts & Nevis, Antigua, Guadaloupe, Dominica, Martinique, Santa Lucia, St. Vincent e por fim Barbados. estou em dúvida sobre fazer alguns deslocamentos via navio (como por exemplo o Lexpress de Isles ou todos trechos por aéreo, via LIAT airlines. e estou estipulando 30 dias para fazer a trip. parabéns pelo Blog!(ainda nem olhei teus outros destinos, vim direto à Santa Lucia. e a clareza das informações, fotos da ilha foram 10.)
Resposta:
Delícia de viagem! Nós usamos os barcos entre as ilhas que tinham essa opção, mas você tem que encaixar no roteiro as datas de saídas corretas, principalmente para Dominica, que não tem todos os dias. Agora, se me permite, são muitas ilhas para 30 dias, contando que ainda tem o deslocamento. Vai ser corridão! Esperamos notícias da viagem! Abraços e boa viagem!
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