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Rua de St. Pierre, antiga capital de Martinica, com o Mount Pelée ao fundo
Cruzamos Martinica do em direção ao grandioso Mount Peleé. ConstruÃda por padres jesuÃtas no inÃcio do século XVII, a Route de la Trace liga Fort de France à cidade de Morne Rouge, passando por diversos vilarejos e em meio à uma floresta tropical, bambuzais e lindas vistas das montanhas vulcânicas Pitons du Carbet. No caminho podem ser encontradas algumas trilhas, mas o pouco tempo e o clima chuvoso de hoje não nos encorajou a encarar o Trace des Jésuites, o trekking mais popular na ilha com 5km, 3 horas só de ida.
Viajando pela bela Route de La Trace, no norte d Martinica
Uma parada rápida na Sacré-Couer de Balata, uma réplica miniatura da homônima parisiense e seguimos em direção à Mourne Rouge, uma das vilas parcialmente destruÃdas em agosto de 1902 pela erupção do gigante Mount Pelée.
A igreja Sacre Coeur de Balate, muito parecida com a original parisiense, na periferia de Fort-de-France, capital da Martinica
Chegando à Morne Rouge, aos pés do vulcão Soufrière, na Martinica
Protagonista de um dos maiores desastres da história caribenha e mundial, Mount Pelée hoje é uma montanha verde, pacÃfica e imponente no norte da ilha de Martinica. Essa sensação de paz poderia ser real se não soubéssemos de sua história recente. Sua erupção em maio de 1902 destruiu a cidade de St. Pierre, então capital da Martinica, matando mais de 30 mil pessoas.
Mosaico bem representativo das erupções do vulcão Soufrière, no interior da igreja de Morne Rouge, ao norte de Martinica, cidade que já foi parcialmente destruÃda numa erupção
St. Pierre, a Paris das West Indies, era uma cidade culturalmente ativa, seu teatro recebia companhias de ópera francesas e italianas e possuÃa uma rica aristocracia que dominava a polÃtica na região. A história da erupção é impressionante, a vida de homens, mulheres e crianças foram levada em menos de 3 minutos, sem tempo para que pensassem em correr e se salvar.
Estado em que ficou o sino da antiga igreja de St. Pierre, na Martinica, após a trágica erupção de 1902
Caminhando em rua de St. Pierre, antiga capital de Martinica
Poucos sortudos sobreviveram para contar o caso, dentre eles um preso que estava em uma solitária subterrânea e uma menina de 11 anos que conseguiu entrar em um barco e se abrigar em uma pequena caverna na costa. O Rodrigo escreveu um ótimo post com detalhes sobre o momento da erupção, recomendo a leitura!
St. Pierre, na Martinica, antes de ser destruÃda pela erupção de 1902 do vulcão Soufrière
St. Pierre, na Martinica, logo depois de ser destruÃda pela erupção de 1902 do vulcão Soufrière, quando morreram 30 mil pessoas
Cyparis, protegido pela cela solitária onde estava preso, foi um dos únicos sobreviventes da trágica erupção vulcânica de 1902, que destruiu St. Pierre, na Martinica
Hoje a tranquila cidade, reconstruÃda sobre as ruÃnas da antiga St. Pierre, é uma base interessante para os apaixonados por história e pela pacata vida caribenha. Dentre as atrações estão o Museu de St. Pierre, que abriga fotos e objetos encontrados após a erupção, além de boas histórias que te ajudam a remontar aqueles minutos de fúria de Mount Peleé. Ali ao lado, vale uma visita rápida à s ruÃnas do Teatro Municipal, à antiga prisão e Catedral da Pompéia caribenha.
Escultura do antigo teatro de St. Pierre, na Martinica. Parecia antever a destruição trágica da cidade...
RuÃnas do antigo teatro de St. Pierre, na Martinica, destruÃdo na erupção de 1902
Para os mais aventureiros, uma das grandes atrações da região são os mergulhos nos naufrágios do inÃcio do século. Nós fomos aos 30m de profundidade para ver o Dalhia, barco que fazia o transporte dos passageiros entre as cidades de Fort de France e St. Pierre, antes da erupção.
Explorando naufrágio da época da erupção de 1902, em St. Pierre, no norte de Martinica
Explorando naufrágio da época da erupção de 1902, em St. Pierre, no norte de Martinica
Ele já está bem desmantelado, mas entre seus restos encontramos muitas lagostas, spotted drum fishes e outros peixinhos caribenhos. No mesmo mergulho seguimos para um segundo naufrágio, o Diamant era um navio americano vendido à França após a Segunda Guerra Mundial especializado na instalação de minas submarinas.
Explorando naufrágio da época da erupção de 1902, em St. Pierre, no norte de Martinica
Boia sinalizadora de local de naufrágio, perdida no azul infinito do mar, em St. Pierre, no norte de Martinica
Ao sul de St. Pierre é onde estão localizados os melhores hotéis e a maioria das operadoras de mergulho. Nós ficamos hospedados no hotel do Le Jardin des Papillons, bom preço e bem localizado.
Nosso hotel em St. Pierre, no norte de Martinica
O restaurante junto ao hotel é delicioso e funciona para o almoço 7 dias por semana. A praia de areias negras é um recanto especial, com águas cristalinas, ótima para um mergulho entre os passeios pelas feiras e os mergulhos na história de St. Pierre.
Mercado de St. Pierre, antiga capital de Martinica
No barco de mergulho em St. Pierre, no norte de Martinica, com o Mount Pelée ao fundo
Tranquila praia de areias escuras ao sul de St. Pierre, no norte de Martinica
lindas praias,lugar maravilhoso,como o mundo é lindo,parabéns a todos desse lugar!bjus ivany-BRASIL
Resposta:
Isso aà Ivany, o mundo eh demais e temos que cuidar dele ;-)
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