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Ana, descendo a Cachoeira das Arapongas, de rapel - PETAR
Desde que fizemos o curso de escalada me sinto reprimida pelo gosto que tenho em praticar o rapel. Os praticantes de escalada técnica desenvolveram um certo preconceito dos rapeleiros, não sem razão. O primeiro e ótimo motivo é que o rapel é só uma parte da atividade deles, pois a parte mais difícil e prazerosa neste caso é subir, escalar a parede. O segundo motivo, esse sim bem preocupante, é que os rapeleiros geralmente não se atualizam nas técnicas verticais e acabam sendo muito inconseqüentes na montagem e utilização dos equipamentos. Até aí eu concordo com os escaladores, mas ainda assim, eu sentia dentro de mim aquela vontade de fazer rapel. Em alguns lugares não temos como escalar, uma cachoeira, por exemplo, nunca seria uma via de escalada técnica. Por isso eu tentei despir-me de qualquer pudor ou auto-repressão e me atirar nessa aventura.
Ana, descendo a Cachoeira das Arapongas, de rapel - PETAR
Conhecemos três paulistas muito figuras, o Marcelo, o Rafael e o Espanhol, nossos vizinhos de quarto na Pousada Rancho da Serra e parceiros de baladas no bairro da Serra. Eram mais “botecadas” do que baladas, até um luau em torno da fogueira eles acharam para animar a nossa noite. Eles comentaram que estavam pensando em fazer o rapel, que o Jura, sócio-proprietário da Parque Aventuras, havia oferecido a eles. Eu logo me animei, o Ro ficou na dúvida, como montanhista mais “purista” que é. Foi uma negociação tensa entre o casal, mas ao fim consegui convencer o Rodrigo a fazer a atividade.
Rodrigo, descendo a Cachoeira das Arapongas, de rapel - PETAR
Chegamos na Cachoeira das Arapongas em torno das 14h, todo o sol que conseguimos pela manhã simplesmente sumiu e deu espaço à chuva gelada! Mas vamos lembrar que estávamos indo para uma cachoeira, perto disso o que é uma chuvinha? Eu já sabia que algum dos nossos amigos nunca tinha feito rapel, mas não sabia qual. Foi lá na trilha, enquanto o Jura montava todos os equipamentos, que descobri que era a primeira vez dos três! Eles estavam apreensivos, mas tiraram de letra a descida. A primeira vez é sempre mais gostosa, dá aquela adrenalina, as pernas ficam bambas, mas logo depois é só curtir do visual. Muito bom!
Eu, desci logo três vezes! A primeira devagar, fui me ambientando, curtindo a paisagem e a cachoeira de 50m de altura! O rapel era guiado e saia um pouco mais alto que ela, o total foi de 65 metros! A segunda descida pedi para tomar um banho de cachoeira, é claaaro. Afinal, quem está na chuva é para se molhar. Que água gelada! Já tinha tirado todo o equipamento quando os meninos me cederam gentilmente a vez deles (rsrs) e aí desci de novo, mas desta vez decidi ter mais adrenalina, desci acelerada! Não cheguei na mesma velocidade do Ro, que sempre tem uma tendência meio kamikaze, mas já foi emocionante!
Ana, descendo a Cachoeira das Arapongas, de rapel - PETAR
Terminamos o dia trabalhando até de madrugada, ainda tomei uma cervejinha com os nossos novos amigos para comemorar e despedir. Nosso professor de escalada deve estar decepcionado com a minha confissão, mas a conclusão é que eu realmente adoooro fazer rapel!
Importante: Anderson, não se preocupe, eu ainda não desisti da rocha, você vai me ver subir muita via ainda!
AH! Inclusive rola muitos cursos de rapel e canyonismo através do canal Liga Rapel, que você pode procurar no Youtube e no Facebook!
Bjos!
Boas aventuras sempre! :)
Oláááááá! Lindíssima cachoeira! Parabéns!
Gostaria de comentar sobre atualizações de técnicas: Aqui em BH a galera têm se atualizado constantemente, seguindo inclusive padrões internacionais, o que também não isenta de fazer "cagada" assim como já vi muitoooos escaladores fazendo "cagadas" terríveis. :)
Oi, Ana! Estou adorando ler seu blog, dia-a-dia. As fotos são muito motivadoras como os relatos tb. Mas, fiquei na dúvida: estas fotos não parecem de rapel e sim de tirolesa. E rapel em cachoeira chama-se cascading.
Resposta:
Oi Val! (posso chamá-la assim?). As fotos deste dia fizemos com a nossa máquina sub, menor qualidade, mas pelo menos pode ficar embaixo d´água e de chuva sem problemas! Sabe que qdo o Jura montou o rapel eu também achei estranho, mas segundo ele estas são as normas técnicas de segurança para o rapel em cachoeiras como esta, sem base embaixo para o cordeiro fazer a segurança. Ali o cara teria que ficar nadando no lago praticamente. O que parece uma roldana na corda de cima é apenas um mosquetão para não nos afastarmos da corda "guia", todo o controle está em nossas mãos e nas mãos da segurança lá embaixo, por isso chamam de rapel guiado. Podíamos escolher afrouxar a corda e ir para baixo da cachoeira ou descermos praticamente secos até a base onde ele estava instalado.
Sobre o cascading, conheço o termo só evito usar os termos mais americanizados. Lembro o meu primeiro rapel em cachoeira ainda me disseram que o nome correto seria canyoning, mais tarde os esportes de aventura foram se organizando e se dividiram, formando também o cascading (rapel em cachoeira) e canyoning (exploração progressiva de um rio). Mas vou te dizer, independente do nome que leva adoooooro rapel seja ele onde for! =)
Bjos
Galera, desculpem a demora na resposta! Não consegui respoder antes pq estamos com acesso restrito à internet. Eu já havia lido os comentários, fiquei felicíssima pelo "sucesso" do post! rsrsrsrs!
Então vamos por partes, como diria Jack!
Ju,
Eu sempre lembro de vc nos rapéis, fico imaginando vc nos prédios de Brasília! Maluca! Vamos combinar um rapel juntas!
Pai,
A Fiona é valente, mas não é de ferro! Coitada! hahaha! Nós seguimos para Juréia, SP, e agora o próx destino é o sul de MG, Poços de Caldas!
Paulinha,
Vale a pena a escalada tb, mas haja musculo! O rapel pelo menos é mais susse! Bjooo
Ricardo, Rafael e Marcelo,
ADOREI conhecer vocês, sem dúvida deixaram a nossa passagem pelo PETAR muito mais divertida e sem dúvida inesquecível! Estou com as fotos do rapel para mandar a vocês, mando asap!
Logo logo chegaremos novamente à SP e passaremos por Santos, vamos nos falar, quem sabe marcamos aquela breja! =) Beijos e obrigada!
Beth,
Fiquei emocionada com o seu comentário, obrigada pela força. É isso aí, já que decidi entrar nessa aventura tenho que saber fazer as 2 coisas,senão o Ro me larga! hahahaha!
Muito Obrigada!
Beijooos!
Ana
Parabéns Ana, vc é um exemplo de mulher, aprecio a sua coragem, quando tem que ser chic é e quando tem que ser simples e valente o faz da mesma forma, parece que nada te abala, parece que a cada aventura seu semblante parece renovado e feliz, é isso aí garota!!
Bjs
show de bola galera!!! muito bom mesmo!!!
quando estiverem passando por santos/guarujá é só falar... abção e bons 950dias!
propaganda... rs
www.ricardoara.site.com.br
bjão!!!
Faço das palavras do Marcelo as minhas! Foi sensacional!!!
Vão com Deus e boa sorte!
Manteremos contato.
abraços
Só dois comentários: Excelente trip e sensacional conhecê-los. Mantenha contato. Boas caminhadas.
As 2 únicas x q eu tentei escalar, me deram a certeza q eu realmente não faço a mínima questão deste esporte (nada contra os que praticam).
Já rapel é bom d+! Adoro!
Oi filha, que tal o contraste entre as ilhas e as cavernas? E a Fiona, que parece gente mas não passa de uma ogra, está muito valente. E qual será o próximo destino? Abraços.
Olá Ana,
Que delícia ver vocês diante desssa natureza toda. FERA!
Rapel é tudo de bom... Cachoeira é demais ;)
Até a Fiona com o pneu furado eu gostei de ver. Hehe
Ótima semana por aí e muitos beijos
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