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Nosso dia começou com algo bem inusitado, uma missa Rapa Nui. A missa es...
O Rio nos inspira a ter uma vida saudável! Eu estava louca para dormir a...
Carlos (30/06)
Olá adorei o site, gostaria de saber se fizeram o percurso de Maraba par...
adilton sampaio (28/06)
Cubasolidays (11/06)
Olá Ana, Ótimo blog com informações detalhadas da maravilhosa ilha de...
leonardo (05/06)
gostei muito de suas viagem como faço para viajar com vcs para Alto Para...
francisco (04/06)
Gostaria de conhecer Georgetown só preciso de mais informações....
Uma das marcas da cidade, a abóboda da Feira Internacional de 67, em Montreal, no Canadá
Montreal é a segunda maior cidade do Canadá e a maior da Província de Quebéc, o estado mais francês do Canadá. Digo “mais”, pois por todo país existem cidades francófonas, mas é em Quebéc que a identidade franco-canadense floresceu e se manteve desde os tempos da colônia. Os ingleses bem que tentaram impor sua língua, costumes e religião após o Tratado de Paris de 1763, mas não conseguiram.
O charme da cidade antiga no centro de Montreal, no Canadá
Se eles não podiam impor uma nova cultura, então decidiram sancionar a liberdade de idioma e religião, além da manutenção do seu código civil, através do Quebec Act, em 1774. Este ato foi o principal responsável pela sobrevivência da língua francesa e do catolicismo no novo país inglês presbiteriano. A única língua oficial em todo o estado de Quebec é o francês, mas algumas das principais placas e regiões turísticas o inglês também pode ajudar.
O centenário Bank of Montreal, na Place d'armes, em Montreal, no Canadá
Fundada em 1642 em uma ilha no Rio St Lawrence, Montreal recebeu o seu nome em referência ao Mont-Royal, onde encontramos uma das melhores vistas da cidade. Plana e organizada, uma boa forma de explorar a cidade é de bicicleta ou a pé e utilizando o metro entre as vizinhanças mais distantes. Nosso roteiro de três dias incluiu o centro antigo, Quartier Latin, The Village, o obrigatório Mont-Royal e ainda uma passadinha pelo Estádio Olímpico de 1976.
Basílica de Notre-Dame, na Place d'Armes, em Montreal, no Canadá
A nossa primeira tarde no Canadá começou em Vieux-Montreal (Old Montreal ou Montreal Antiga). O melhor lugar para iniciar as explorações é a Place d´Armes, antigo centro econômico e religioso, tem nos seus arredores o prédio do Banco de Montreal, com um pequeno museu da moeda e a imponente Basílica de Notre-Dame. A basílica construída entre 1824 e 1829 em estilo neogótico é (quase) um exagero de cores e adornos e folheados a ouro. Lotada de turistas, a igreja ficou famosa por ter sido escolhida pela cantora Celine Dion para o seu casamento. Se você quer um cantinho um pouco mais discreto para fazer as suas preces ou apenas contemplar e respirar, siga até os fundos da igreja até a moderna Capela de Sacré-Coeur. O imenso altar feito em uma única peça de bronze é lindo e melhor compreendido quando sabemos que a antiga capela de madeira foi totalmente destruída pelo fogo.
O esplendoroso interior da Basílica de Notre-Dame, em Montreal, no Canadá
O fabuloso altar da Basílica de Notre-Dame, em Montreal, no Canadá
Você pode visitar diversas igrejas e museus, mas no verão apenas caminhar pelas ruas da antiga Montreal já basta como programa turístico. Galerias de arte, restaurantes, bares e uma aura alegre e festiva parecem tomar conta dos montréalaises quando o calor chega. Também pudera! Eles chegam a enfrentar temperaturas entre -10 e -40°C no inverno!
Caminhando pelas charmosas ruas centrais de Montreal, no Canadá
Chegamos à Praça Jacques Cartier, onde restaurantes bem turísticos ficam lotados e artistas de rua animavam a tarde ensolarada. Pelo clima e pela fome acabamos comendo em um destes restaurantes mesmo. Mesmo não sendo nada especial na qualidade e muito menos no preço, eles têm a melhor vista para a praça, para o Hôtel de Ville e o todo o agito, além de uma televisão ligada com as provas de natação nas Olimpíadas de Londres.
Hotel de Ville, em Montreal, no Canadá
Descansando e namorando em parque em frente ao Mercado Central de Montreal, no Canadá
Caminhamos pelo passeio do porto antigo em frente ao St Lauwrence River, passamos pela Torre do Relógio e o Parc du Bassin-Bonsécours com belas vistas para o rio e a Île Ste Hélène. Se você não estiver cansado, fica a dica de um jantar ou noite mais agitada nos bares da Rue St Paul, seja no Irish Pub ou nos bares mais autênticos quebecoises. Nós, depois de tanta estrada, acabamos entregando os pontos e nos rendemos à uma boa noite de sono.
Artista de rua tenta faturar seu ganha-pão em Montreal, no Canadá
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