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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Chegando à Tobacco Caye, na grande barreira de corais, em Belize
Conversando com o Gaston, ainda em Hopkins, sobre o que tínhamos visto em Belize até então, ele nos disse que tínhamos de conhecer Tobacco Caye. Quando falamos para ele de San Pedro e, principalmente, Caye Caulker, ele fez uma cara de desprezo e falou: “Lá é muito turístico! Totalmente desvirtuado! Vocês tem de conhecer algo mais natural”. Foi quando ele começou a falar dessa pequena ilha, com poucas centenas de metros de diâmetro, localizada bem encima da grande barreira e um paraíso para quem gosta de nadar e mergulhar.
Foto de satélite da pequena Tobacco Caye, em plena barreira de corais de Belize
Nosso percurso de veleiro, saindo de Hopkins, indo até algumas ilhas na grande barreira de corais de Belize e retornando
A primeira coisa que ele sugeriu foi que pegássemos a lancha que sai de Dangriga para lá, uma vez por dia, de manhã cedo. Poderíamos ir para passar o dia ou, melhor, dormir por lá. Tanto em nossa barraca como em um dos 3 pequenos hotéis instalados na ilha. Mas depois de outras conversas, conseguimos uma alternativa até melhor. Nada de uma lancha rápida! Iríamos com ele, no seu veleiro, ao sabor dos ventos, até lá. E ainda poderíamos velejar pelas redondezas também, conhecer outras ilhas e sentir um pouco da rotina de vida no mar. Afinal, iríamos por duas noites e três dias!
O belíssimo mar na grande barreira de corais, em Belize
Chegando á Tobacco Caye, na grande barreira de corais, em Belize
Juntos, cartas náuticas estendidas sobre a mesa, planejamos um percurso para esses dias. Iríamos de Hopkins para a barreira de corais, pouco mais de 25 quilômetros distante de nós, em algum ponto ao norte de Tobacco Caye. Daí, começaríamos a velejar para o sul, até encontrar a ilha, onde ancoraríamos para passar a noite. No dia seguinte, continuaríamos a velejar para o sul, até a ilha seguinte, onde passaríamos a segunda noite. Por fim, mais um pouco de vela para sul, até uma terceira ilha de onde mudaríamos o percurso para Hopkins, para fechar o circuito e um triângulo. No trechos entre o continente e a barreira, o motor do barco nos ajudaria. Ao longo da barreira, o vento seria nossa força única.
Chegando à Tobacco Caye, na grande barreira de corais de Belize
Indo de bote para ilhota na grande barreira de corais de Belize
E assim foi, conforme o planejado. Nada de grandes velocidades. Deslocando-se com o vento, sem o barulho de motores poderosos, sentimo-nos muito mais próximos do mar, em contato próximo com a natureza. O mar, mais escuro perto de Hopkins, vai ficando cada vez mais claro e calmo enquanto nos aproximamos dos recifes e bancos de corais que formam a segunda maior barreira de corais do mundo, depois da australiana. Lá perto, são muito mais de 50 os tons e tonalidades entre o verde e o azul, um verdadeiro colírio para os olhos, algo que nossos cérebros demoram a processar e acreditar. Seria real ou apenas algum efeito de cinema? Que filtros naturais são esses?
Brincando com o cachorro do Chris em praia de Tobacco Caye, na grande barreira de corais de Belize
Cachorro tenta se secar depois de um mergulho em Tobacco Caye, na grande barreira de corais de Belize
Mas as belezas não vêm apenas do mar. A grande barreira também é formada por pequenas ilhas, todas elas pequenos paraísos daqueles que todos nós temos a imagem em nosso inconsciente coletivo. Pequenos pedaços de terra cobertos por coqueiros e outras árvores tropicais, circundados por praias de areias brancas e cercados por um mar transparente e calmo, cor de piscina.
Com o Gaston e o Chris durante fim de tarde em Tobacco Caye, na grande barreira de corais de Belize
Admirando o pôr-do-sol em Tobacco Caye, na grande barreira de corais de Belize
Essa pequenas ilhas são habitadas e algumas delas até tem hotéis. Das que conhecemos, a maior era Tobacco Caye, justamente aquela que o Gaston nos havia propagandeado. Chegamos aí no meio da tarde do primeiro dia e fomos logo conhecê-la.
Magnífico fim de tarde em Tobacco Caye, na grande barreira de corais de Belize
O sol nasce em Tobacco Caye, na grande barreira de corais, em Belize
Junto conosco chegou um barco cheio de turistas jovens. O Gaston logo reconheceu o barco. Oferece uma viagem de 3 dias entre Caye Caulker e Placencia, um pouco mais ao sul de onde estamos, para passageiros mais aventureiros. Em Tobacco Caye passam uma das noites, várias tendas armadas para eles no meio da ilha. O grupo, de umas quinze pessoas, formava quase metade da população de turistas da ilha. A outra metade, provavelmente veio de lancha de Dangriga para passar umas noites nos hotéis da ilha. Tem para todos os bolsos, com seus chalés sobre as águas, uma espécie de primo pobre daqueles hotéis famosos nas ilhas Seychelles.
Chegando em pequena ilhota na grande barreira de corais de Belize
Alçando vôo no belo mar da grande barreira de corais de Belize
A gente dá a volta na ilha em poucos minutos, através de suas praias e caminhos. Dois bares disputam a freguesia, ambos com um maravilhoso visual para o entardecer, o sol se pondo atrás do distante continente, pintando de dourado as águas azuis. Aí passamos uma boa hora de conversas regadas a cerveja gelada, nós, o Gaston, alguns conhecidos locais do nosso capitão e também um amigo velejador, de origem canadense, que também passa muitos meses por ano aqui nas águas da América Central. O Chris veio da Guatemala, chamado pelo Gaston, para velejar conosco alguns dias. Viaja solo, acompanhado apenas de seu cão que passa horas implorando que alguém jogue algo longe para que ele possa buscar, seja na água, seja na terra.
Um tranquilo e convidativo bar em ilhota na grande barreira de corais de Belize
Uma tranquila ilha na grande barreira de corais de Belize
No segundo dia, seguimos para a ilha seguinte, South Caye. Ainda menor que Tobacco, mas também com dois hotéis, um pouco mais exclusivos que os da ilha anterior. O clima aqui é mais “chique”, mas as praias são igualmente lindas e tranquilas. Redes penduradas entre coqueiros são um convite irrecusável à prática do ócio criativo. Para nos tirar de lá, só mesmo a praia em frente, onde bate o sol e aonde podemos nos deitar na areia, no ponto onde bate a água, temperatura absolutamente confortável. De novo, aquela imagem padrão e idealizada de paraíso nos vem a cabeça.
Vidinha difícil em ilhota paradisíaca na grande barreira de corais de Belize
Cenário paradisíaco em ilhota da grande barreira de corais de Belize
A última ilha visitada, já no último dia, serve de estação de pesquisas da barreira de corais. Na verdade, nem se pode desembarcar por lá. Mas podemos fazer snorkel ao seu redor, o que já é bom o bastante. Ainda vou falar dessas sessões de snorkel em outro post, já que elas foram uma de nossas principais atividades nesses dias, além de velejar e desembarcar nessas pequenas ilhas perdidas no meio do mar.
Redes convidam ao ócio criativo em ilhota na grande barreira de corais de Belize
Olááá!!!. Adorei o passeio! É como se o tivesse feito, diante da clareza e pertinência de sua narrativa. Como poderia seguir esses passos para usufruir desse verdadeiro paraíso? Vc. poderia me dar algumas dicas?
Parabéns e meu abraço amigo
Gerardo
Resposta:
Olá Gerardo
Legal que tenha gostado! Para nós, foi mesmo uma experiência inesquecível navegar por essas águas paradisíacas!
A nossa dica é que vc nunca desista de seus sonhos! Viajar é bem menos complicado que ´parece. Difícil mesmo é o primeiro passo, a decisão de viajar. Depois de tomada, fica tudo mais fácil e só temos de adaptar as coisas para nossos gostos, tempo e orçamento. Mas sempre sera muito recompensador!!!
Qualquer dúvida de planejamento e organização, não exite em perguntar que, para nós, sera um prazer tentar ajudar
Abraços
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