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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Admirando a vista espetacular do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
A Serra dos Órgãos, a cerca de uma hora de carro do Rio de Janeiro, é um pedacinho da Serra do Mar. Mas não é um pedacinho qualquer. Superando os 2 mil metros de altitude, possui algumas das mais belas e dramáticas paisagens dessa cadeia de montanhas que se estende de Santa Catarina até o próprio Rio de Janeiro, com quase 1.500 kms de comprimento. Nessa sua porção fluminense, localizada entre os municípios de Petrópolis, Teresópolis, Magé e Guapimirim, foi criado um Parque Nacional para proteger seu frágil ecossistema e suas paisagens grandiosas. É o terceiro parque mais antigo do Brasil, criado ainda em 1939, e tem justamente o nome de Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Entre seus mais famosos frequentadores e admiradores estão a antiga família real brasileira e o presidente Getúlio Vargas.
Nosso caminho entre o Rio de Janeiro e a portaria do Parque Nacional da Serra dos Órgãos em Petrópolis, passando pelo Dedo de Deus e por Teresópolis
Na região de Teresópolis, o Dedo de Deus, formação rochosa mais conhecida da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Passando pelo mirante do Dedo de Deus, a caminho de Teresópolis e da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
A beleza lendária desse parque pode ser admirada de longe, já que suas enormes montanhas são facilmente avistadas desde a cidade do Rio de Janeiro. Para quem segue pela estrada até Teresópolis, sua mais famosa formação rochosa, o Dedo de Deus, nos cativa os olhos desde o primeiro momento que o avistamos. Ao longo da estrada há diversos mirantes e a profusão de montanhas logo explica o nome da região dado pelos antigos portugueses que aqui passavam. Encavaladas umas nas outras, elas se parecem com os órgãos das enormes catedrais européias.
Chegando à entrada do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no lado de Petrópolis, no Rio de Janeiro
Prontos para começar a caminhada de três dias até Teresópolis, ainda na entrada do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no lado de Petrópolis, no Rio de Janeiro
Mas, muito mais belo do que vê-lo de longe, é vê-lo bem de perto. O parque tem duas entradas principais, uma em Teresópolis e outra em Petrópolis. As duas entradas dão acesso a atrações próximas, como cachoeiras e trilhas curtas através de bosques e florestas. Porém, a maior e mais famosa atração do parque é uma trilha com cerca de 30 km que atravessa o parque e liga essas duas portarias principais. Estou falando da famosa Travessia da Serra dos Órgãos, considerada por muitos como a trilha mais bonita do Brasil.
Mapa completo da travessia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Mapa do nosso primeiro dia na travessia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, saindo da Portaria Petrópolis e chegando ao Castelo do Açu
Eu já fiz essa trilha uma vez há quase quinze anos (vou falar disso mais adiante), e é mesmo inegável sua beleza cênica. Mas, tendo feito tantas outras trilhas pelo país afora, não me arriscaria a dizer que ela é mesmo a mais bela. Posso dizer, isso sim, que não há trilha mais bonita do que essa no Brasil, mas estamos falando de belezas distintas e incomparáveis entre si. Caminhar pela Chapada Diamantina ou dos Veadeiros, por Lençóis Maranhenses ou pelos cânions do sul do Brasil também são experiências especiais e inesquecíveis. Enfim, cada uma com a sua beleza.
Sinalização na trilha que corta o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Pequena cascata ainda na parte baixa do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, lado de Petrópolis, no Rio de Janeiro
E a beleza da Serra dos Órgãos é realmente de cair o queixo. Nós tentamos vir ao parque quando passamos pelo estado no início da expedição 1000dias, mas São Pedro não cooperou conosco. A melhor época para fazer essa travessia é durante o inverno, quando o tempo é mais frio, mas o céu é mais limpo. No verão, a chance de chuva é grande. No final de setembro de 2010, não tivemos a nossa chance. Agora, no início de Agosto, a previsão nos deu uma janela de 2-3 dias de céu azul e nós resolvemos aproveitar. Além do frio, só precisamos nos cuidar com tempestades elétricas, aquelas com muitos raios, bastante comuns nessa época. Lá no alto do parque, sem árvores, nós somos um verdadeiro magneto para os raios e, infelizmente, já houve diversos casos de pessoas atingidas e mortas por lá. Enfim, temos os nossos dias de tempo claro para tentar.
Chegando à Gruta do Presidente, local preferido de Getulio Vargas no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Momento de descanso e reflexão na Gruta do Presidente, início da trilha que atravessa o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
A travessia pode ser feita em qualquer um dos dois sentidos, Petrô-Terê ou Terê-Petrô, mas a primeira alternativa é preferível. Não porque seja mais fácil, pois no quesito esforço, elas são bem equivalentes. Nos dois casos, começamos a caminhar na parte baixa do parque, a uns 1.100 metros de altitude, e temos de subir até os 2.200 metros. Aí, ficamos alternado entre vales e cristas de montanhas com diferenças de altitudes de 200 metros até que chegamos à descida do outro lado, para atingirmos a portaria de saída nos mesmos 1.100 metros. Na verdade, a diferença entre elas é que quando seguimos em direção a Teresópolis, temos as montanhas mais belas e emblemáticas à nossa frente, como o Dedo de Deus, o Garrafão e a Pedra do Sino. No sentido Petrópolis, essas montanhas passam a maior parte do tempo nas nossas costas e é bem mais trabalhoso ficar admirando-as.
Vegetação no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Subindo o Morro do Açu, parada para admirar a vista do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Subindo o Morro do Açu, a vista começa a ficar mais ampla na trilha que corta o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Eu já sabia disso desde que comecei a me interessar em fazer essa caminhada, no início da minha vida de mochileiro no final da década de 80. Demorou, mas consegui vir para cá em meados da década de 90, em viagem solo. Não foi durante o inverno e era dia de semana. Resultado: não havia quase ninguém no parque. Numa época pré-nternet, desenhei mapas depois de conversas com gente que já havia feito a caminhada antes. Assim, me meti na trilha sem guia mesmo, seguro de que daria tudo certo. Começou tudo bem e, após o primeiro dia de caminhada, cheguei ao Castelo do Açu. Mas o tempo virou de madrugada e, na manhã seguinte, não se via um palmo diante do nariz. Trilha mal sinalizada, eu tentei, tentei, mas era impossível seguir adiante. Sem a referência das montanhas, não havia como saber a direção a seguir. Tive que botar o rabinho entre as pernas e abortar a tentativa, voltando para a mesma portaria e tentando me convencer que o que eu já tinha visto no dia anterior já era o bastante. Claro que o mais bonito tinha mesmo ficado para trás, escondido pelas nuvens. Mas fiz muito bem em voltar. É muito comum que pessoas se percam nesse trecho da trilha a partir do Castelo do Açu.
Aproveitando o ar puro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Cada vez mais altos no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Um pouco abaixo de nós, um outro grupo de turistas também descansa depois da forte subida
1000dias na trilha que atravessa o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Fiquei com essa trilha engasgada por mais meia década, quando tive nova chance. Dessa vez, acompanhado de primos e amigos, durante a temporada certa. Novamente, fomos sem guia. Só que dessa vez deu certo. Mas, mesmo com tempo limpo e mais pessoas, também chegamos a nos desviar da trilha e seguir por caminhos alternativos. O problema é que muita gente se perde por ali e essas trilhas secundárias vão se alargando cada vez mais. Com um pouco de senso de direção e as montanhas a nos guiar, voltamos ao caminho correto, mas o estrago à natureza já foi feito, infelizmente. Enfim, finalmente pude conhecer a trilha por inteiro e é realmente maravilhosa. Lá do alto da pedra do Sino, já na parte final da caminhada, pudemos vislumbrar toda a Baía da Guanabara. Foi espetacular!
Meio da tarde e uma belíssima lua quase cheia aparece para nos acompanhar no 1o dia de travessia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Prestando a devida reverência à enorme lua que nos acompanha ao final do nosso 1o dia de caminhada na travessia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Por isso, jamais pensamos em deixar esse parque fora dos 1000dias. Ainda mais que a Ana ainda não o conhecia. Ela, que caminhou pelo Grand Canyon e pelo Torres del Paine, era inconcebível que não passasse pelo nosso campeão. Então, já no nosso P.S. dos 1000dias, enfim chegamos à Serra dos Órgãos!
A paisagem grandiosa da parte alta do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
A paisagem grandiosa da parte alta do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Mapa topográfico da trilha no nosso 1o dia de caminhada na travessia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, da entrada de Petrópolis ao Castelo do Açu. Nesse tipo de mapa, linhas próximas significam terreno mais íngrime
Nós saímos do Rio bem cedinho rumo a Teresópolis. Nosso plano era fazer a caminhada a partir de Petrópolis, mas depois de muito confabular, decidimos que seria melhor deixar o carro na portaria de Teresópolis, no final da nossa trilha. Primeiro, porque ela é maior e o carro ficaria mais seguro. Segundo porque seria melhor enfrentar o trecho de ônibus entre as duas cidades agora, que estávamos descansados, que depois, quando estaríamos exaustos e famintos. Assim, pudemos aproveitar a beleza da estrada de Teresópolis agora e já começamos a entrar no clima da Serra dos Órgãos. Afinal, é dessa estrada que melhor se enxerga do Dedo de Deus, a montanha mais icônica desse parque. Depois, encontramos um bom lugar para deixar a Fiona lá dentro do parque, o mais perto possível do final da trilha. Por fim, descolamos um táxi para nos levar até a rodoviária da cidade. Aí tomamos um ônibus que nos levou até Petrópolis pela curvilínea estrada que rodeia a parte norte do parque. Não é longa, mas é bem demorada. Lá chegando, mais um táxi para nos levar à portaria desse outro lado do parque. O taxista nunca havia ido até lá, mas quem tem boca chega a Roma. Vamos pelo bairro de Correia e depois, ainda tem um bom trecho de estrada de terra. O táxi era bem baixo e o taxista não gostou nada disso. Corrida até lá, nunca mais, ele jurou! Como pode, mora na cidade faz anos e anos e nunca esteve no parque. Vai entender...
Marcações sobre as rochas nos ajudam a encontrar o caminho a seguir na travessia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Trilha na parte alta do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, a caminho do Castelo do Açu
Fim de tarde na parte alta do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, a caminho do Castelo do Açu
Depois dessa verdadeira epopeia, já era quase meio dia quando, enfim, pusemos nossos pés na trilha. Antes disso, pagamos nossos ingressos e os custos de dois dias de pernoite no parque. Nas mochilas, além da barraca e dos sacos de dormir, muita comida, fogareiro e, claro, roupas para o frio. Pesadas no início, sabemos que, aos poucos, vão ficar mais leves, conforme consumimos as frutas, pães, queijos, legumes, chocolates e massas que levamos.
A baía da Guanabara, a cidade do Rio e o maciço da Tijuca vistos do alto da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro.
A baía da Guanabara, a cidade do Rio e o maciço da Tijuca vistos do alto da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. À esquerda, a silhueta inconfundível da Pedra da Gávea, onde estivemos poucos dias atrás
A caminhada, como já disse, começa na parte baixa do parque. Seguimos ao lado de um rio subindo vagarosamente pelo Vale do Bonfim. São cerca de 40 minutos até a chamada Gruta do Presidente e, logo ao lado, a cachoeira do Véu da Noiva. Muita gente vem até aqui e retorna, um agradável passeio diário. Quem gostava de fazer esse percurso era Getúlio Vargas. Gostava de ir até a gruta, que posteriormente foi rebatizada para homenageá-lo. Aí, dizem, costumava se inspirar e refletir sobre os grandes problemas da nação. Nós também tivemos nossos momentos de inspiração na gruta famosa, além de irmos molhar nossos pés na cachoeira que, nessa época do ano, é praticamente seca.
Cada vez mais próximo do Castelo do Açu, ao final do 1o dia de caminhada na travessia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
A paisagem montanhosa do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Como tínhamos começado tarde a caminhar, não pudemos ficar muito tempo. Ainda mais que a parte dura da caminhada só começava a partir dali. Agora sim a trilha começa a subir, ziguezagueando montanha acima. São mais 50 minutos de esforços até chegarmos à chamada Pedra do Queijo, nome dado por algum mineiro, provavelmente. Sobre ela, podemos relaxar um pouco e ter nossa primeira visão mais ampla da paisagem, o Vale do Bonfim já ficando bem para baixo e podendo admirar as montanhas mais altas que cercam Petrópolis.
O Morro do Marco, à esquerda, e o castelo do Açu, à direita, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
O famoso Castelo do Açu, onde passamos a primeira noite no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Depois do descanso no Queijo, são outros 40 minutos de subida até um ponto conhecido como Ajax, onde encontramos uma parte mais plana e onde há um pouco de água corrente. Seria um ótimo lugar de acampamento, mas isso não é permitido por lá. Só podemos descansar e nos reenergizar para o próximo trecho, justamente aquele que tem a subida mais íngrime desse primeiro dia de caminhada. Já está bastante erodido e é conhecido como Isabeloca. O nome é uma homenagem à Princesa Isabel que, muito antes de Getúlio, costumava vir até aqui. Em lombo de burro, claro!
Na base do Castelo do Açu, iluminado pela última luz do sol, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Entrando no salão interno do Castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
No alto da Isabeloca chegamos ao chamado Chapadão, o nome do trecho alto do parque. Agora, já estamos acima dos 2.200 metros de altitude e a vista é sublime. Lá na frente, a silhueta inconfundível do Castelo do Açu, uma formação rochosa que lembra uma fortaleza de pedra. Minha terceira vez por aqui, já até começo e me sentir íntimo com ele.
Luz de fim de tarde ilumina as montanhas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
O sol se põe a 2 mil metros de altirude no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Fomos uns dos últimos a chegar até aqui, um dos pontos oficiais de camping da travessia. Tem até um belo refúgio, inaugurado recentemente. Para quem prefere uma cama, é uma ótima pedida, desde que seja reservado com bastante antecedência. Não era o nosso caso, que carregávamos a barraca nas costas. Sem muita dificuldade, encontramos um lugar para armar nossa barraca atrás do Castelo e com vista para a Baía da Guanabara. Montamos ela rapidamente, aproveitando o resto de luz. Depois, eu fui apresentar para a Ana o incrível salão interno natural dentro do Castelo do Açu. Foi onde dormi naquela primeira vez por aqui, mas o piso não é muito confortável não, todo de pedra. Mas o salão me protegeu bastante da tempestade da noite!
Preparando nosso delicioso jantar na 1a noite da nossa travessia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, na nossa barraca no Castelo do Açu
Macarrão enriquecido com muitos legumes na nossa 1a noite na travessia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, aos pés do Castelo do Açu
Hoje, não tínhamos de nos preocupar com isso. O céu era só estrelas e uma lua maravilhosa. Aliás, a mesma lua que nos acompanhou no final de tarde enquanto subíamos a Isabeloca. Estava simplesmente divina no céu. A luz do luar até nos ajudou na iluminação enquanto cozinhávamos nosso substancioso jantar. Um macarrão enriquecido com muitos legumes, obra-prima da Ana. Bastante energia para a longa caminhada de amanhã.
Acima dos 2 mil metros de altitude, no Castelo do Açu, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, observando as luzes da baixada fluminense e da cidade do Rio de Janeiro
Acima dos 2 mil metros de altitude, no Castelo do Açu, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, observando as luzes da baixada fluminense e da cidade do Rio de Janeiro
Aos pés do Castelo do Açu, quase aos 2.200 metros de altitude, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, a nossa barraca e a Ana, no esculo, observando as luzes da Baixada Fluminense ao fundo
Mas antes de dormirmos, ainda fomos curtir a noite do lado de fora. A Baixada Fluminense estava toda acesa, delineando os contornos da Baía da Guanabara. Tão longe e tão próxima! Difícil acreditar que ela estava a mais de 2 mil metros abaixo de nós, além de dezenas e dezenas de quilômetros de distância horizontal. Que beleza! Fomos dormir inspirados e preparados para levantar bem cedo. Afinal, perder o espetáculo do nascer-do-sol aqui em cima seria um verdadeiro pecado!
O Castelo do Açu iluminado pela lua e pelas estrelas, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
Dormindo o sono dos justos, após um dia de caminhada até o Castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro
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