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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Movimento de fim de tarde na rua peatonal de Guanajuato, no México
Além da belíssima paisagem em alguns dos trechos da curta viagem entre Morelia e Guanajuato, tivemos outra ótima surpresa na estrada hoje. Bem suculenta, eu diria! A estrada passa ao lado de Irapuato, que vem a ser a principal região produtora de morangos do México. Assim, ao lado da pista, vários quiosques oferecem essa fruta e derivados a preços bem módicos. Para os fãs de morango, como eu, não poderia ser melhor!
A bela paisagem na viagem entre Morelia e Guanajuato, no México
Em Irapuato, terra dos morangos no México
Nós não sabíamos disso e foi com surpresa que vimos os cartazes oferecendo “fresa com crema”. Não deu tempo de pararmos no primeiro, pois os olhos demoraram a acreditar no que viam. Mas do segundo quiosque não passamos! Ao contrário, paramos e nos esbaldamos! Morango da melhor qualidade, servido num copo enorme com creme, tudo ao preço de 10 pesos, menos de um real e cinquenta. Além disso, doces, geleias e tortas. Para mim, a fruta com crema já estava bom demais. Quem passar por aqui, não perca!
Comendo um delicioso "Fresa con Crema", em Irapuato, no México
Suculenta "fresa con crema" em Irapuato, no México
Eu ainda me lambuzava quando saímos da estrada principal rumo à Guanajuato. Poucos quilômetros mais à frente e a pequena cidade apareceu no nosso horizonte, escondida entre as montanhas. Estávamos ansiosos por chegar nessa cidade tão recomendada pelo guia e pelas pessoas que a conhecem. Mas também havíamos sido alertados sobre a dificuldade de andar lá de carro.
Primeira visão de Guanajuato, no México
Bom, com quase quatrocentas cidades no currículo, a maioria delas à bordo da Fiona, tinha certeza que iríamos tirar de letra. Não poderia ser pior que algumas das cidades que cruzamos na Bolívia, onde a Fiona tinha quase a mesma largura das ruas, sem contar que dividíamos o parco espaço com feiras, bichos e “cholas”. Ou pior que o caos que reina no trânsito de algumas cidades sul-americanas, onde vale a lei do maior ou do mais corajoso. Por fim, para orientação, em tempos de GPS, fica tudo mais fácil, seja em Nova York ou em Teresina.
Os famosos túneis de Guanajuato, no México
Pois é, vivendo e aprendendo. Bastaram 5 minutos na cidade para descobrir que ela é diferente de tudo o que já tinha visto e que o problema não estava na largura das ruas (estreitas, mas passáveis) nem no caos no trânsito (as cidades mexicanas são bem organizadas!) e nem no GPS. Quer dizer, o problema está no GPS sim, mas não é culpa dele! Ocorre que a maioria do trânsito no centro da cidade se dá por tuneis construídos sobre a cidade colonial, com algumas toneladas de terra, cimento e prédios sobre nós. Os tuneis se cruzam, formando uma verdadeira rede subterrânea, excelente e prática para quem sabe para onde está indo.
Túneis cortam a cidade de Guanajuato, no México
Caminhando com o Ricardo em Guanajuato, no México
Não era o nosso caso, tentando ler placas que indicavam o nome de bairros, parques ou monumentos que não conhecíamos. Além disso, embaixo da terra não há pontos de referência e ficamos andando em círculos. Era uma felicidade quando saíamos dos túneis para conseguir olhar alguma coisa e tentar reconhecer algo. Mas logo estávamos abaixo da terra novamente. Então, de repente, saímos numa rua com um nome vagamente conhecido e, um quarteirão à frente, lá estava o hostal que procurávamos. Bingo!
Uma das muitas pracinhas em Guanajuato, no México
Um bom começo! O problema era parar o carro nas ruas estreitas. Encostei, a Ana desceu e descobriu que havia vagas. Mas, e agora, como voltar com o carro para frente do hostal, para descarregar? Não tinha a menor ideia de como havíamos chegado ali e, muito pior, não tinha a menor chance de eu acertar o caminho para chegar lá de novo. Dar a volta no quarteirão? Hehehe, você só pode estar brincando! Que quarteirão? A primeira esquina que eu virar já vou cair num túnel e, depois disso, é capaz de eu só reaparecer na superfície na Cidade do México...
Bistrô em praça de Guanajuato, no México
Bom, o que não tem remédio, remediado está. A Ana ficou por lá e eu saí para dar a tal “volta no quarteirão”. Caí num túnel antes mesmo que tinha imaginado no “worst case scenario” e logo estava fora da cidade. Respirei fundo, fiz meia volta volver e, dessa vez, parei logo na entrada. Botei o primeiro guia que me apareceu para dentro do carro e dei-lhe as coordenadas: “Estou no Hostal Casa del Tio e quero ir para o estacionamento mais próximo de lá!”. Aí, com um profissional dentro da Fiona, as coisas mudaram de figura. O Ricardo, o guia, me levou suavemente pela rede de túneis e já saímos na boca de um estacionamento. De lá para o hostal foram mais dois quarteirões, onde a Ana me esperava ansiosa.
Interior do Mercado de Guanajuato, no México
Nesse tempo, fui ficando amigo do Ricardo, que nos levou à pé para ver outro hostal, mas acabamos ficando com o primeiro mesmo, muito bem localizado. O dono tinha um hotel maior, já mais afastado, onde a Fiona poderia ficar guardada. Ainda bem, pois o estacionamento do centro me cobraria 300 pesos diários. O problema seria conseguir chegar lá. “Seria”, se não estivéssemos com o Ricardo, hehehe! Assim, fomos até o estacionamento, voltamos de Fiona até o “Casa del Tio”, descarregamos tudo em tempo recorde (para não segurar o trânsito atrás de nós) e seguimos até o outro hotel, onde ficou a Fiona.
A Catedral de Guanajuato, no México
Todos instalados, podemos finalmente começar a curtir a cidade. O Ricardo veio nos guiando de volta, agora à pé, atravessando o centro da charmosa e labiríntica cidade. Passamos pelo Mercado Municipal, por praças e igrejas, por ruas movimentadas e peatonais e em frente a bares e restaurantes. Já foi o bastante para nos apaixonarmos por essa cidade única, vontade crescendo de ficarmos aqui mais do que havíamos planejado Ainda mais quando descobrimos que haverá em Guanajuato uma etapa do campeonato mundial de rally daqui a dois dias, de noite. Bem que a Fiona estava chamando uma estranha atenção, pintada e adesivada do jeito que é, quando estávamos atravessando o centro...
Lua cheia em Guanajuato, no México
Bom, e parece que vai ser assim mesmo, vamos ficar um pouquinho mais por aqui para aproveitar as belezas e a vida que existe na cidade. A vida e a morte também, pois o mais famoso museu de Guanajuato é de múmias! E aí, vou ter tempo e posts de sobra para poder contar da história desse lugar que também nós já chamamos de “mágico”. Viva Guanajuato!
Cercada de montanhas, a bela Guanajuato, no México
Oi Ana e Rodrigo,que linda surpresa,parece uma cidadezinha Européia,um abraço e continuem firmes e fortes.Lurdes
Resposta:
Oi Lurdes
Pois é, Guanajuato foi uma das melhores surpresas que tivemos. É uma delícia passaear por suas ruas, praças e cafés. Parece uma cidade de conto de fadas!
Beijos
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