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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Nosso caminho saindo da Cidade do México, passando por Morelia, Guanajuato e Guadalajara e chegando em Mazatlán, onde vamos pegar o ferry para La Paz, já na Baja California
Já estávamos meio desconfiados, quando chegamos tarde ao apartamento no dia 03. Mesmo quando o pessoal do conserto cumpriu a promessa e trouxe a Nikon bem cedinho na portaria do prédio, para que pudéssemos viajar, o ânimo não era forte. Fomos adiando, adiando e, já no final da manhã, concordamos em partir só na segunda, dia 05 (hoje!). O resto do dia 04 seria passado tranquilamente, sem stress, internet e tempo à vontade, no conforto do apartamento do Rodrigo.
Caminhando na praça da Catedral de Morelia, no México
Aproveitamos também para definir nosso roteiro até a Baja California. A primeira parada seria na colonial Morelia. De lá, seguiremos para Guanajuato, famosa por seus túneis. Depois, Guadalajara, a cidade mais brasileira do México desde a época de Pelé, Tostão, Gerson e Jairzinho. Por fim, vamos à Mazatlán, já na costa do Pacífico. De lá, pegamos um ferry que atravessa o Mar de Cortes em 16 horas de viagem e nos levará à Baja California. Serão 1.250 km de estradas para nos levar da capital para a boca do Golfo da California. Uma distância semelhante nos espera do lado de lá, subindo a península, até Tijuana e San Diego, já nos EUA. De pouco em pouco, chegaremos ao Tio Sam!
Interior da Catedral de Morelia, no México
Enfim, hoje cedo não teve desculpas e saímos logo de viagem, nos despedindo do Rodrigo que nos recebeu tão bem aqui na Cidade do México. Jamais esqueceremos! Com pressa, optamos por seguir pelas caras estradas pedagiadas. Caras, mas bem conservadas e eficientes. Sempre existe uma alternativa de estrada livre. Tem tráfego bem mais pesado e cortam várias cidades pequenas. Para quem tem tempo e paciência, é uma boa opção. Não era o nosso caso e fomos pela “cuota” (como elas são chamadas aqui) mesmo. Muitas vezes as duas estradas correm em paralelo e temos aquela sensação de desperdício de dinheiro (não nosso, mas do país). Mas enquanto seguimos tranquilamente perto dos 130 km/h, o pessoal ali do lado segue nos 70-80km/h, isso quando não estão empacados atrás de um caminhão ou atravessando a zona de topes (quebra-molas) perto das pequenas cidades que tem de atravessar. É... que bom que viemos pela “cuota” mesmo.
A arquitetura clássica do centro de Morelia, no México
Chegamos na colonial Morelia e, do carro, já ficamos impressionados com o centro histórico, com seus grandes edifícios de pedra com mais de 200 ou 300 anos. Não demorou muito e já estávamos instalados num hotel simples e justo (para compensar o preço que pagamos no pedágio!), localizado estrategicamente a poucas quadras da Praça da Catedral. A Fiona foi para um estacionamento ali do lado e nós, à pé e com muito tempo de sobra, diretamente ao centro.
Um dos muitos prédios antigos de Morelia, no México
Passeamos por praças bem cuidados e charmosas, igrejas e palacetes, prédios públicos e museus. Esse centro histórico está muito bem conservado e, por algum estranho motivo, a cidade ainda não atrai tantos turistas como outras belas cidades do país. Desse modo, tudo fica ainda mais autêntico, aumentando o prazer da visita e de andar por suas ruas centenárias.
Uma das grandes atrações de Morelia, no México: o centenário Aqueduto
Outras peculiaridade de Morelia é a existência de um grande aqueduto com mais de 200 anos de idade. Se o tivesse visto na Europa, acharia que era dos romanos. Mas como os romanos não chegaram aqui e os astecas não construíam aquedutos dessa forma, a conclusão é que ele é da época colonial mesmo, um grande esforço para trazer água de longe para uma cidade que crescia em tamanho necessidades. Para nossa sorte, a construção continua de pé, uma das grandes atrações turísticas da cidade. Dizem que, com a iluminação noturna, fica ainda mais bonito, mas isso não chegamos a ver. De qualquer maneira, de dia já é bem imponente!
Iluminação noturna da Catedral de Morelia, no México
Quem a gente viu iluminado de noite foi a bela Catedral. Tínhamos visitado de dia também. Aliás, essa é uma das coisas que chamou minha atenção no México: o catolicismo é bem mais forte por aqui do que nos outros países que passamos nesses 1000dias. Todas as igrejas que visitamos, qualquer que seja o horário, sempre estão com seus devotos nas suas orações de agradecimento ou pedindo graças. Nos outros países, fora do horário das missas, normalmente a igreja está vazia ou só se vê turistas. Aqui, turistas são a minoria. Igreja com movimento é sempre mais legal e interessante!
Restaurantes com mesas na calçada em praça de Morelia, no México
Movimentadas também são as praças! Visitá-las aqui no México é sempre uma delícia. Muitas tem um coreto central, ainda em atividade diária. É o melhor lugar para sentar e ver a vida passar. Aqui em Morelia, além da Praça da Catedral, a nossa preferida foi o Jardin de Las Rosas, com uma fileira de restaurantes com mesas na praça. Aí comemos, bebemos e vimos a vida passar...
Pausa para descanço em praça de Morelia, no México
Visita a um dos principais atrativos de Morelia, no México
Antes da noite chegar, ainda deu tempo de passar em outras dos grandes atrativos da cidade, o Mercado de Dulces e Artesanias. Para os formigões, um paraíso, doces de todas as cores e sabores Além disso, as famosas Catrinas, as caveiras que se tornaram um dos símbolos do país.
Visita ao famoso Mercado de Doces e Artesanatos de Morelia, no México
Venda de catrinas no famoso Mercado de Doces e Artesanatos de Morelia, no México
Apesar da vontade de ficar nessa cidade deliciosa, amanhã seguimos em frente. Não sei porque não tivemos a ideia dos 2000mil dias pela América, viu! Guanajuato, para aí vamos!
Pausa para descanço no fim de tarde em Morelia, no México
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