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Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão
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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Caminhada até os Chutes du Carbet, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Nosso dia começou de maneira meio estranha. Eram duas da manhã, a Ana já no sétimo sonho na cama ao meu lado, eu trabalhando um pouco no computador com as fotos dos últimos dias quando tive a nítida impressão de alguém abrir a porta dos fundos do nosso chalé. Levantei-me na hora para ir averiguar e aporta estava fechada. Mas não trancada! Sai do lado de fora, olhei e nada. “Deve ter sido o vento”, imaginei. Pois logo pela manhã haviam carros de polícia na porta do gite em que estávamos. Durante a madrugada, alguém entro no chalé ao lado do nosso e, enquanto a moça lá dormia, o invasor pegou seu lap top e carteira. Ela acordou com ele lá dentro ainda, mas rapidamente o gatuno se mandou. Essa é a vantagem de trabalhar até tarde! A simpaticíssima proprietária do gite, uma belga que falava muito bem espanhol, estava consternada. Enfim...
O oceano visto do alto do Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Agora, com ela de olho em sua propriedade, voltamos para a praia para mais uma caminhada e mergulho saudáveis, sensação de estar na nossa querida Praia Vermelha, lá em Ubatuba. Sempre com a ressalva de que aqui, a água é muito mais transparente! Foram quarenta minutos de máximo aproveitamento, mas tínhamos de seguir viagem, pois ainda havia muito por ver em Basse Terre.
A primeira visão da majestosa 2a Queda dos Chutes du Carbet, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Queríamos seguir para a ponta sul da ilha e, aconselhados pela nossa amiga belga, fomos seguindo no sentido horário, dando a volta em Basse Terre. Logo estávamos na costa ocidental dessa “asa” esquerda da ilha, Grande Terre do outro lado do braço de mar.
Mapa em 3-D do arquipélago de Guadalupe
Na verdade, Guadalupe não é apenas uma ilha, mas um arquipélago. A ilha principal é dividida em duas “asas”, Basse Terre, montanhosa, do lado oeste, e Grande Terre, plana, do lado leste. À sudeste está Marie Galante (que nome lindo!), bem grandinha também. Ao sul de Basse Terre estão as Les Saintes, muito populares entre turistas, e do lado leste esta La Désirade, a menos visitada de todas. Nosso plano é dar um pulinho em Marie Galante, um bate e volta de um dia. O que mais me atraiu foi o fato de que a ilha só recebe turistas que falam francês, pois ninguém fala inglês por lá. Mas ainda não sabemos que vamos ter tempo...
Local perfeiro para descanso e reflexão no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Apesar de formarem uma mesma ilha atualmente, Basse Terre e Grande Terre tem histórias completamente distintas. Elas se encontram em arcos ou fissuras diferentes, no encontro de placas tectônicas que formaram quase todas as ilhas caribenhas. O arco externo, onde está Grande Terre, foi muito ativo antigamente e a ilha foi formada há muito mais tempo que Basse Terre. Tanto que houve tempo da erosão acabar com suas montanhas a ponto da ilha ficar submersa e servir de base para uma enorme formação coralínea. Depois, com o recuo do nível dos mares, ela emergiu novamente. Enquanto isso, Basse Terre foi formada muito mais recentemente (em tempos geológicos!) e por isso é cheia de altas montanhas, ainda sujeita a grandes terremotos e erupções vulcânicas que continuam transformando sua paisagem. Quis o destino que essas duas ilhas se unissem por um istmo, formando a tal “borboleta”. Os nomes é que parecem trocados, afinal Grande Terre é baixa e Basse Terre é alta... Mas é que a origem dos nomes está ligada à existência de ventos (muito fortes em Grande Terre a baixos em Basse Terre) e não às montanhas. Logo se vê que quem as nomeou eram marujos e não alpinistas!
Visita ao Parque Nacional em Basse Terre,região dos Chutes du Carbet, em Guadalupe, no Caribe
Nós percorremos toda a costa ocidental de Basse Terre até o sul, quando entramos, por uma pequena estrada, no Parc National de Gaudeloupe uma outra vez. Fomos em direção aos famosos Chutes du Carbet, nome dado a três enormes cachoeiras que despencam quase cem metros no caminho das montanhas para o mar. Paisagem digna das nossas Chapadas, só que em plena mata tropical. De um mirante se pode observar duas dessas cachoeiras (estão no mesmo rio!). Só que o tempo nublado tampou a mais alta delas, e só pudemos ver o 2º salto. Uma agradável caminhada de 30 minutos pela mata, subindo e descendo escadas nos leva até a base dela, de onde ela fica ainda mais impressionante.
Grand Etáng, um grande lago no meio da mata do Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Existe uma caminhada mais longa, que dura todo o dia, partindo do outro lado da montanha. A trilha leva ao alto do vulcão La Soufrière, que domina o sul da ilha e, na descida, passa por dois dos saltos dos Chutes du Carbet. Infelizmente, na nossa programação, não cabia essa caminhada. Uma tristeza! Vimos um grande grupo, já no final de tarde, todos com suas mochilas, entre os 50 e 60 anos, terminando essa caminhada. Os rostos indicavam uma sensação de conquista e o prazer de um dia duro na natureza. Todos, assim como a grande maioria dos turistas que vemos por aqui, franceses. É realmente um mundo completamente diferente das outras ilhas caribenhas que conhecemos, dominadas por turistas americanos e ingleses. Quanto à caminhada, um excelente motivo para programarmos outra viagem para Guadalupe...
Nadando em deliciosa piscina natural no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Depois de voltarmos para a entrada do parque, ainda tivemos tempo e disposição para descer 400 metros de pirambeira pela mata para chegarmos á Basin Paradise, uma belíssima piscina natural alimentada por uma cachoeira, cenário idílico no meio da mata tropical. Meia hora de prazer na água refrescante olhando aquela floresta ao nosso redor e tentando nos convencer que estávamos em pleno Caribe, numa pequena ilha perdida no meio do oceano. Nessa nossa vida de constante movimentação, temos que, de tempos em tempos, fazer uma “zoom out” virtual e nos olhar lá de cima, do espaço, para realmente entendermos aonde estamos. Uma espécie de contextualização geográfica, para valorizarmos ainda mais cada momento que estamos vivendo!
Banho refrescante na Basin Paradise, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Voltamos pirambeira acima até o carro e voltamos para a estrada principal, na costa. De lá para a ponta sul de Basse Terre, para a pequena cidade de Tròis Rivières, de onde saem os barcos para as ilhas de Les Saintes. Elas estavam ali, ao nosso alcance. Mas foi o mais perto que pudemos chegar delas. Outro motivo para voltar à Guadalupe...
Preparando uma macarronada em Tròis Rivières, no sul de Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Dessa vez, tivemos mais trabalho para arrumar algum gite para dormir. Não temos mapas dessas cidades, nem GPS, nem endereços. São poucas as placas de propaganda, então não é fácil chegar até eles. Enfim, achamos e nos instalamos. Depois, corremos no mercado antes que fechasse. O menu de hoje foi uma bela macarronada, a Ana matando sua saudade de um fogão. Uma delícia o nosso lanchinho por aqui! Agora, uma boa noite de sono para, amanhã, visitarmos rapidamente a praia de areias negras aqui do lado e seguirmos viagem para o outro lado da “borboleta”, onde não há montanhas, mas venta bastante...
Deliciosa macarronada preparada pela Ana em Tròis Rivières, no sul de Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Oi. Encontrei o site de vcs pesquisando sobre Guadalupe. Vou fazer um cruzeiro em dezembro e uma das paradas é esta ilha. Pena que por apenas 1 dia. Uma das opções de passeio é conhecer este parque, com certeza vou conhecer depois de ver as suas fotos
Meninos que susto, ainda bem que Rodrigo estava acordado.Bjs
Resposta:
Olá!
Pois é... Não imaginávamos isso por aqui.
No fim, quem pagou o pato foi nossa vizinha de quarto...
Tirando o susto, td continua maravilhoso!
Abs
A Sampinha está na Costa Rica, vocês vão se encontrar? Rodrigo, imagine o tamanho do susto que o ladrão caribenho não deve ter levado ao te ver. Bjs e abs.
Resposta:
Oi André
Acho que ele só ouviu, não viu... Imagina o susto meu se ele realmente entrasse no quarto, hehehe
Para ver a Sampinha, só se ela desse um pulo no Caribe, hehehe. Ou então, quando passarmos por lá na volta
Abração
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