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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Colocando o estepe na Fiona, no PETAR
A Fiona foi batizada hoje. Ou melhor, ela nos batizou. Ao chegar no inÃcio da trilha para a Temimina, após muitos quilômetros de terra, valetas e pedras, percebemos o pneu furado. Pela quantidade de ar saindo do pneu, deve ter sido logo ali, uma pedra mais cortante, um azar inesperado. Da mesma maneira que a marinha inglesa aprendeu que não há navios inafundáveis após o naufrágio do Rhone (ver posts das Ilhas Virgens Britânicas), nós acabamos de aprender que não há pneus infuráveis. E olha que eu estava quase achando isto, pneus enormes a lameiros que eu tinha comprado. Pois é, furadinho da silva, logo na primeira trilha de terra de verdade que nós pegamos. Vivendo e aprendendo, foi um excelente aprendizado prático para nós.
Medindo a pressão do pneu furado da Fiona, no PETAR
A primeira providência foi testar o nosso compressor de ar, ainda virgem na embalagem. Funcionou! Depois, o nosso kit para conserto de pneus, também na embalagem. AÃ, o erro: fiquei com medo de não saber usar direito e acabar estragando ainda mais o pneu. Ponderei com a Ana e o Edson que nós deverÃamos seguir para a caverna e, quando voltássemos, de tarde, a gente encheria o pneu com o compressor e seguirÃamos até um borracheiro. Eles concordaram comigo.
Fiona com o pneu no chão, no PETAR
Ótima idéia na teoria, mas não na prática. Quando voltamos o pneu estava no chão, como era de se esperar. Todo faceiro, já fui logo colocando o compressor. Mas, naquele estado, com o peso do carro encima dele, o compressor não vencia. O ar que entrava saÃa pela lateral do pneu. Por mais que insistÃssemos, nem uma mÃsera libra de ar ficava lá dentro.
Fiona sem o pneu furado, no PETAR
Pneu furado da Fiona, no PETAR
AÃ, não teve remédio. Forramos o chão e o barro embaixo da Fiona de folhas de bananeira, eu entrei lá embaixo e, pelejando muito, tiramos a tranca do estepe e ele próprio lá de baixo, levantamos a Fiona com o macaco e trocamos o gigantesco e pesado pneu. Amarramos o pneu furado no teto do carro, sobre uma nova cama de folhas de bananeiras e seguimos para o borracheiro. Uma hora de aula prática sobre como trocar o pneu desse carro teve valor inestimável. Fácil, não é. Mas com jeitinho, vai. Ainda mais com a valorosa ajuda da esposa multitarefa e do guia companheiro. E aprendemos também a hora certa de usar o compressor.
Pneu furado no teto da Fiona, no PETAR. O Edson deu a maior mão para gente!
Pneu consertado, lições aprendidas, voltamos já de noite para a pousada. Após um banho quente e devorado um jantar, seguimos para uma festa em volta de uma fogueira, com nossos novos amigos paulistanos, companheiros de pousada. Foi bem legal para relaxar, mesmo tendo que ficar ouvindo toda sorte de músicas sertaneja. O fato dela ser ao vivo e aquela fogueira ali na frente contribuÃram bastante para que se pudesse aguentá-las. Bom, falo isso por mim porque a maioria absoluta das pessoas em volta da fogueira, uma molecada de São Paulo, estava adorando.
Pneu furado no teto da Fiona, no PETAR. O Edson deu a maior mão para gente!
E assim, embalados pela fogueira sertaneja e pelas lembranças de um dia que teve caverna, onça e pneu furado, só fomos dormir perto das duas. E dormimos o sono dos justos.
Pneu furado no teto da Fiona, no PETAR. O Edson deu a maior mão para gente!
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