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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
A neve impede a Fiona de prosseguir em direção ao Paso San Francisco, na Argentina
O dia não poderia ter começado melhor! Com aquele monte de piscinas quentinhas bem ao lado do nosso chalé foi bem fácil acordar e ir direto para o banho, para dormir mais um pouco! Naquela hora, mais uma vez, éramos apenas os dois nas piscinas, das de trinta e muitos graus até as de quarenta e poucos graus. Uma delÃcia! E hoje cedo ainda tÃnhamos o visual ao nosso redor, as paredes do antigo vulcão onde estão localizadas as termas. Era até difÃcil acreditar que ainda não estávamos sonhando...
Piscinas com várias temperaturas nas Termas de Fiambalá - Argentina
Banho matinal nas Termas de Fiambalá - Argentina. Vidinha difÃcil!
Um pouco mais tarde começou a chegar mais gente. E nós demos nosso banho por terminado (infelizmente!) e fomos nos aprontar para a viagem até a fronteira. Mas antes disso ainda fomos explorar um pouco esse antigo vulcão e o riacho de águas quentes que abastece as termas. Passeio curto e incrÃvel. A nascente fica a menos de 10 min de caminhada pelas pedras e encostas do vulcão. O riacho chega até a formar uma cachoeira! Uma cachoeira de água quente e limpa! Uma coisa maravilhosa e completamente inusitada para nós. A água nasce a uns 70 graus centÃgrados mas vai perdendo temperatura conforme segue seu fluxo até as termas, onde chega com 45 graus. Na cahoeira, deve estar com uns 55, mais ou menos.
O riacho de água quente que alimenta as termas de Fiambalá, na Argentina
Uma cachoeira natural de água quente um pouco acima das termas de Fiambalá, na Argentina
Deixamos esse lugar incrÃvel rumo à pequena Fiambalá, onde conversamos mais uma vez na Oficina de Turismo. Com esperanças de que o Paso San Francisco abrisse hoje ou amanhã, compramos comida para um dia. Se necessário fosse, poderÃamos dormir lá encima, em algum dos refúgios. Enquanto a Ana foi atrás de informações, eu fui abordado por repórteres da TV de Fiambalá, atraÃdos pela Fiona. Quando a Ana chegou, para seu espanto, lá estava eu dando entrevista! Em espanhol, hehehe!
Entrevista para a TV de Fiambalá - Argentina
Distâncias para o Paso de San Francisco, entre Argentina e Chile. Tem até Porto Alegre, no Brasil! Nem é tão longe...
Depois disso e das compras de vÃveres, estávamos prontos para partir. SaÃmos dos 1.500 metros de altitude rumo aos 4.700 do Paso San Francisco. Mais uma vez, a paisagem é absolutamente maravilhosa. A estrada estava completamente vazia, já que todos sabiam que o Paso estava fechado. Assim, nesses quase 200 km, éramos apenas nós e as vicunhas naquele mundão maravilhoso. Cores, formas, contornos, tudo era incrÃvel. O céu azul, a vegetação amarela, as montanhas em vários tons de cinza e vermelho, a neve aparecendo no horizonte, tudo de uma beleza indescritÃvel.
Chegando aos Andes, na estrada para o Paso de San Francisco, entre Argentina e Chile
Paisagem na estrada para o Paso de San Francisco, entre Argentina e Chile
Melhor do que palavras, as fotos do post tentarão mostrar um pouco do que vÃamos. Mas mesmo elas ficam muito aquém daquele cenário alucinante, podem ter certeza!
Observando Vicunhas, animal comum na paisagem da estrada para o Paso de San Francisco, entre Argentina e Chile
Apontando para o Cerro San Francisco, na fronteira entre Argentina e Chile
Enfim, chegamos na aduana argentina, localizada num local chamado Las Grutas, à quatro mil metros de altitude e à 20 km da fronteira. Ali, o oficial foi logo avisando: "Tudo fechado sem nenhuma chance de abrir nos próximos dias!" Ducha de água fria. Disse que o problema era o lado chileno, com muita neve. Aos poucos, ele foi ficando mais amigável e, com jeito, convencemos ele a nos deixar seguir pelo menos até a fronteira. Mas ele foi melhor do que isso! Disse que poderÃamos entrar alguns quilômetros Chile adentro até chegar na famosa Laguna Verde, um dos cenários mais lindos dessa rota.
A neve impede a Fiona de prosseguir em direção ao Paso San Francisco, na Argentina
E assim seguimos. Triste da fronteira estar fechada mas totalmente felizes com o cenário que presenciamos naqueles 200 km e ainda mais felizes por podermos seguir até a Laguna Verde. Mas aÃ, nova surpresa... Dez quilômetros adiante e uns 400 metros mais alto, a neve foi se aproximando, se aproximando até fechar a estrada.
Não vai dar para passar! (Paso San Francisco - Argentina)
E aÃ, o que fazer? Somos os três completamente inexperientes na arte de dirigir na neve! Nem correntes temos ainda, e olha que temos procurado para comprar. Mas acho que elas não adiantariam. A neve era fresca e estava, em alguns pontos, bem profunda. Ainda brincamos um pouco com a Fiona, indo um pouco para frente, amassando a neve, fazendo trilhos sobre ela. Mas não conseguimos avançar mais de vinte metros. Até tÃnhamos uma pá mas, será que valeria o esforço? Dificilmente...
Brincando com a neve perto do Paso San Francisco - Argentina
Nossa geladeira natural, perto do Paso San Francisco - Argentina
Assim, o Chile que estava tão perto de nós, de repente se distanciou novamente. Bom, já que estávamos lá, aproveitamos para nos divertir. Neve fresca é sempre uma delÃcia. Ainda mais para brasileiros! Além disso, a paisagem era maravilhosa. Fizemos um lanche, gelamos nossa cerveja na neve e celebramos estarmos ali, naquele lugar inesquecÃvel.
MagnÃfica paisagem no Paso San Francisco, do lado argentino
Feliz ao brincar pela primeira vez na vida com neve fresquinha, no Paso San Francisco - Argentina
Depois, foi dar um suspiro e iniciar o longo caminho até o Paso de Jama, muito mais ao norte e nosso próximo caminho para o Chile. O Paso de San Francisco ficou para trás. Mas com a promessa de volta, quando estivermos descendo em direção ao Cone Sul, no final do ano que vem. Será verão e a neve não estará mais por aqui. AÃ, poderemos ver na sua plenitude o mais belo Paso entre Argentina e Chile. Deixamos um adesivo nosso junto com tantos outros de expedições brasileiras, ali na alfândega, e voltamos para Fiambalá. De lá para Tinogasta e depois para Belén. Quanto mais andássemos hoje, menos terÃamos de andar amanhã. O Paso de Jama, do qual tÃnhamos passado tão perto há uma semana, nos esperava, nosso portão para o Chile e para o PacÃfico. Tão conhecido de brasileiros, será agora a nossa vez de passar por lá!
Muita neve no Paso San Francisco - Argentina
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