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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Admirando a região das ruÃnas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
SaÃmos de Cafayate, umas das principais regiões produtoras de vinho na Argentina, com destino a Fiambalá. Mas antes de chegar lá, outro importante compromisso: conhecer as ruÃnas de Quilmes, a 60 km ao sul de Cafayate, bem no nosso caminho.
Placa da Rota do Vinho na região de Cafayate - Argentina
Os Quilmes eram o povo que vivia nesta área na época da chegada dos conquistadores espanhóis. Sem nenhuma intenção de se deixar serem escravizados, eles foram os indÃgenas que mais resistiram à conquista. A arquitetura da cidade em que moravam ajudou bastante essa resistência. Habitavam a encosta de uma montanha e nela construÃram várias fortalezas e torres de observação. Lá do alto, além de poderem observar a aproximação do inimigo pela vasta planÃcie à frente, a defesa também era bem mais eficiente, já que a gravidade jogava a seu favor.
As ruÃnas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
Infelizmente para eles, essas vantagens não foram suficientes. Resistiram até a metade do séc XVII, caÃndo frente à tecnologia superior dos espanhóis. Os sobreviventes dessa última batalha foram levados em marcha forçada até a distante Buenos Aires. Muitos morreram na árdua caminhada e os dois mil sobreviventes foram alojados num subúrbio da cidade que hoje tem o nome de Quilmes. E é lá que nasceu a famosa cerveja tão admirada pelos brasileiros que viajam pelo paÃs. Eu, por exemplo, que já era fã, agora sempre tenho a quem brindar, quando tomo essa saborosa cerveja. Viva esse povo valente e guerreiro!
No alto de fortaleza nas ruÃnas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
Nós passamos algumas horas explorando as ruÃnas e a montanha onde elas se localizam. Do alto de suas fortalezas observamos a planÃcie à nossa frente, tentando imaginar o que sentiam seus habitantes vendo aproximar os exércitos espanhóis. Imaginamos suas preces para que seus deuses os ajudassem à preservar sua cidade, sua cultura, suas famÃlias. Infelizmente, a história não é uma novela da Globo nem um filme de Hollywwod e são pouco as vezes em que a justiça prevalece.
As ruÃnas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
Bom, após o passeio, os devaneios e as lindas paisagens era hora de seguir viagem. Uma longa viagem. Estradas de asfalto em infinitas retas, estradas de terra com poeira infinita e fomos dando a volta numa pequena cordilheira (se fizessem um túnel, economizarÃamos uns 100 km!) até chegarmos em Tinogasta.
As ruÃnas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
AÃ, tomamos uma dura da polÃcia, com direiro a cão farejador. Com toda a educação, como tem sido todas as vezes que temos contato com policiais. Como andamos com tudo encima, não tivemos nenhum problema. É, problema não tivemos, mas eles nos deram uma informação meio triste: o Passo de São Francisco estava fechado do lado chileno, por excesso de neve. Talvez abrisse, mas eles não sabiam quando. É, um dia deve abrir...
Observando as ruÃnas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
Com essa ducha de água fria seguimos até Fiambalá. Ali, após obtermos informações na Oficina de Turismo, seguimos diretamete para as termas, uns 15 km montanha acima. na verdade, vulcão acima. Vulcão extinto, mas com força suficiente para esquentar as águas que nascem em sua antiga caldeira. Ali foram construÃdas piscinas termais e também um hotel, onde fomos nos hospedar.
Venda de artesanato nas ruÃnas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
Para nossa alegria, havia vagas para nós. Melhor que isso, as piscinas são incrÃveis, água bem limpa e quente mesmo. São várias piscinas e a temperatura vai abaixando conforme nos afastamos da fonte. Na hora que chegamos, já de noite, ninguém mais estava por lá e tÃnhamos aquele paraÃso todo só para nós. Tratamos de aproveitar, começando com a piscina de 38 graus e subindo até a de 44, já do lado da nossa Cabana VIP, uma verdadeira casa com dois quartos, varanda, banheiro e cozinha. Um conforto que não esperávamos, à um preço ótimo. Assim, mesmo com o Paso São Francisco fechado, já valeu a viagem, hehehe! Falando em Paso, a esperança é a última que morre e amanhã vamos para lá! Depois de mais um banho nas piscinas, claro!
Banho noturno nas deliciosas termas de Fiambalá - Argntina
Ahhh... já Ãa esquecendo! Imagina se não tomamos e brindamos uma Quilmes dentro daquela piscina de água quente na noite de lua quase cheia com vistas para as encostas de um antigo vulcão? MARAVILHOSO!
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