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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Pneu destruÃdo entre as cidades de Amaicha e Santa Maria, na Argentina
Bem cedo saÃmos de Belén, pois tÃnhamos um longo caminho pela frente. Nossa idéia era seguir até Cafayate, de lá para Salta, Jujuy, Purmamarca, já na Quebrada Humahuaca e, finalmente, ir até Susques, a última cidade argentina antes do Paso de Jama, fronteira com o Chile. Muitas e muitas horas de estrada.
Batizando o triângulo da Fiona entre as cidades de Amaicha e Santa Maria, na Argentina
Tudo começou bem. Rapidamente deixamos para trás os únicos 40 km de estrada de terra de todo o trajeto. Passamos por Santa Maria e Cafayate era o próximo "objetivo". Foi quando ouvimos um barulho estranho. Seria o pneu ou apenas ranhuras no asfalto? Foi o tempo de eu indagar a Ana e o barulho multiplicou-se por dez, além do carro puxar forte para a direita. Encostamos, descemos do carro e vimos o tamanho do "desastre": não era um pneu furado, era um pneu destruÃdo.
Tentando de todos os jeitos tirar a trava do estepe, entre as cidades de Amaicha e Santa Maria, na Argentina
Bem, nada está tão ruim que não possa ser piorado. O estepe da Fiona fica embaixo do carro e é protegido por uma trava que compramos. A trava é tão boa que nem nós conseguÃamos abri-la. Muita sujeira entrou dentro dela que a chave não mais funcionava. De tanto tentarmos, quebrou. Que beleza!
Na estrada, passava um carro a cada dez minutos. Paramos um deles, que seguia para Santa Maria. Em seguida parou outro, que Ãa em direção contrária, para a pequena cidade de Amaicha. Era um mecânico que nos garantiu que, na sua oficina, conseguiria tirar aquela trava. O homem que seguia para Santa Maria estava com muita pressa e eu fui com ele até lá, atrás de uma "gomeria" (borracharia). A Ana ficou na estrada, depois de me assegurarem que era seguro ela ficar. Voltei com o borracheiro que levou o pneu arrebentado embora enquanto eu, dessa vez, ficava com a Ana. Mais um tempo se passou e o borracheiro voltou, agora com um pneu bem menor que os da Fiona, pelo menos para podermos rodar um pouco. E assim conseguimos seguir para Amaicha, para a oficina daquele mecânico que tÃnhamos conversado.
Na oficina em que serramos a trava do estepe da Fiona, para finalmente podermos utilizá-lo! (em Amaicha - Argentina)
Assim, num bairro da periferia dessa pequena cidade da Argentina, com uma serra elétrica, tiramos a maldita trava para sempre. Ai colocamos o estepe, que também é menor que os pneus que usamos no carro, mas muito maior que o pequeno pneu careca que estávamos usando até lá. Desta maneira, depois de uma 3 horas desde o inÃcio dos nossos problemas, retomamos a viagem, dessa vez para ir até Salta, onde tÃnhamos de chegar antes das oito da noite, quando as lojas fecham.
Finalmente, a Fiona está na estrada novamente, chegando em Salta - Argentina
Chegamos 15 minutos antes do prazo numa grande loja de pneus. Ali compramos dois pneus novos, para serem colocados na traseira. O nosso estepe, com 150 km de vida, entrou na transação. O outro, careca, que nos salvou na estrada, foi deixado de presente. E o pneu ainda bom, retirado da traseira esquerda, virou nosso estepe. Assim, agora temos 5 pneus do mesmo tamanho, os dois de trás, novos, de uma marca diferente. Feita a compra e as devidas trocas, seguimos viagem para Jujuy e Purmamarca, onde chegamos perto das onze da noite.
Loja de pneus em Salta - Argentina
Ali achamos um hotel bem gostoso, para que pudéssemos ter uma noite mais tranquila do que o dia que tÃnhamos tido. Na cama, antes de dormir, ao invés de reclamar do pneu destruÃdo, meu pensamento era mais de agradecimento. Afinal, se a mesma coisa tivesse acontecido um dia antes, aà sim estarÃamos encrencados. Afinal, estávamos numa estrada onde não passava absolutamente ninguém, a 4 mil metros de altitude, a quase cem quilômetros de distância de qualquer pessoa, onde as temperaturas baixam a dez graus negativos durante a noite. É, aà sim poderia reclamar...
O pneu novo da Fiona, comprado em Salta - Argentina
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