0
Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão
Alaska Anguila Antártida Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Falkland Galápagos Geórgia Do Sul Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Islândia Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Uruguai Venezuela
Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Sob os olhos atentos do guia no zodiac, nosso grupo rema ao lado de um bloco de gelo em Half Moon Island, na Antártida (foto de Marla Barker)
Depois da longa volta na antiga cratera vulcânica de Deception Island enquanto almoçávamos e nos divertíamos, o Sea Spirit rumou para o norte outra vez, seguindo a cadeia de ilhas que forma o arquipélago de Shetlands do Sul. Essa foi a primeira região da Antártida a ser descoberta, ainda em 1819. Um ano depois e já eram centenas de navios, quase todos atrás dos lobos marinhos, uma caça e comércio que fez a fortuna de aventureiros naquela época. Os animais quase foram extintos, os aventureiros se foram e um novo continente havia sido descoberto!
Mais uma vez os caiaques na água, dessa vez em Half Moon Island, na Antártida
Hora de mais um caiaque, dessa vez em Half Moon Island, na Antártida
Nosso destino era uma pequena ilha chamada Half Moon Bay, muito popular entre os navios turísticos que visitam a Antártida nos meses de verão. O Sea Spirit é apenas o primeiro dessa temporada, mas muitos seguirão. A ilha é pequena e já tem uma trilha demarcada que leva os turistas a uma colônia de pinguins chinstrap. No caminho, ainda se pode ver pinguins gentoo e, com sorte, alguma espécie de foca antártica, como a crabeater ou a weddell.
De volta às águas geladas antárticas, dessa vez em Half Moon Island
Desde o caiaque observando um dos rochedos da pequena Half Moon Island, na Antártida
Para nós, do seleto grupo do caiaque, foi mais uma chance de remar. Já era mais de 6 da tarde, mas o dia aqui escurece bem tarde e teríamos chance não só de remar como de percorrer a pequena trilha na ilha. Então, enquanto os outros passageiros seguiam diretamente para terra firme, nós fomos para a água. Como sempre, muito bem vestidos para enfrentar as baixas temperaturas, a saia de borracha para vedar nossa caiaque, luvas, gorros e câmeras!
Um bloco de gelo se equilibra sobre uma rocha no mar ao redor Half Moon Island, na Antártida
A segunda sessão de caiaque do nosso grupo hoje, dessa vez em Half Moon Island, na Antártida
Quando vamos fazer caiaque, eu e a Ana sempre levamos duas câmeras: a pequena e prática canon, que compramos agora no Chile, e a GolPro, que já nos acompanha faz tempo. Cada um fica com uma delas e, conforme for, vamos trocando durante o caiaque.. A GolPro vai amarrada na cabeça, filmando. De vez em quando, tiramos alguma foto. Mas as filmagens são melhores que as fotos. Com a canon, precisamos tomar mais cuidado. Vai dentro de um saco plástico pendurado no pescoço. Para fotografar, é preciso parar, tirar a máquina lá de dentro, fazer as fotos e guardar tudo de volta para, só então voltar a remar. Com o frio e a água gelada do mar vindo de todos os lados, mais as luvas, não é muito fácil. Enfim, com paciência vai.
De volta às águas geladas antárticas, dessa vez em Half Moon Island. Tudo devidamente registrado com uma GoPro!
Caiaque em Half Moon Island, na Antártida
Além das nossas fotos, contamos também com as fotos tiradas pelo guia que dirige o zodiac. Ele está sempre por perto e, de pé no barco, tem ângulos e uma estabilidade que nós não temos. Além dele, em dias como hoje quando remamos perto da costa onde estão os outros passageiros, também temos a chance de ser fotografados por eles. Cansados de pinguins e focas, muitas vezes eles se voltam para nós, fotogênicos que somos em meio a esta paisagem polar em nossos barcos de cores fortes. Depois, se as fotos saírem boas e eles estiverem de bom humor, até ganhamos essas fotos de presente!
Nosso grupo rema ao lado das encostas de Half Moon Island, na Antártida
Nosso grupo rema ao lado das encostas de Half Moon Island, na Antártida
Essa tarde, o mais interessante foi remar ao redor dos blocos de gelo, quase pequenos icebergs que disputavam o espaço do mar conosco. Depois de tanto tempo nesses mares polares, já estamos ficando acostumados com eles. É como se fossem troncos boiando em mares tropicais.
Remando ao redor de um bloco de gelo no mar ao lado de Half Moon Island, na Antártida
Contornando pequeno iceberg em Half Moon Island, na Antártida
Quando não tão gigantescos, podemos nos aproximar sem medo que ele se vire. Poder ver de perto e tocar nesse gelo que caiu sob forma de neve há milhares de anos no topo de alguma montanha, foi compactado até virar gelo, escorreu lentamente em uma geleira até o mar onde se tornou um iceberg para, finalmente, derreter novamente, é emocionante. De alguma forma, ele nos liga a épocas e eras muito distantes e a um mundo diferente do nosso.
Chegando perto de um bloco de gelo em Half Moon Island, na Antártida (foto de Brian Myers)
Além desse contato com o gelo, também é diferente ver os pinguins da água. Quando eles nos veem por aqui, parece que nos respeitam mais, seres aquáticos como eles. Com sorte, vemos algum nadando também, principalmente em águas transparentes como essa. No caiaque de hoje, podíamos ver o fundo do mar cheio de pedras abaixo de nós. E olha que nem mais havia sol para iluminar, tampado pelas nuvens. Essa transparência toda era um estímulo para um mergulho, mas bastava botar a mão na água para desistir da ideia. Congelaríamos em minutos, literalmente!
Água gelada, mas transparente, em Half Moon Island, na Antártida
Enfim, muitas fotos e icebergs depois, remamos para terra firme. Quase oito da noite, tínhamos mais uma hora para nossas explorações terrestres...
Remando ao lado de uma encosta gelada cheia de pinguins chinstrap, em Half Moon Island, na Antártida
2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet