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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
A neozelandesa Cheli, nossa líder de expedição, no almoço festivo de chapéus criativos no deck do Sea Spirit, na baía de Deception Island, na Antártida
Apesar do dia ter começado cedo e já temos remado e caminhado em Deception Island, ainda tínhamos muito por fazer hoje, uma tarde de programação intensa nos esperando. Assim, quando voltamos ao Sea Spirit pouco depois do meio dia, o negócio foi respirar fundo e nos preparar para a próxima atividade.
Chegando de volta ao Sea Spirit em Deception Island, na Antártida
Nossa amiga Kim fica tentada pela apetitosa piscina no convés do Sea Spirit, em Deception Island, na Antártida
Normalmente, quando voltamos ao navio, pelo menos para quem vem nas primeiras turmas, ainda dá para dar um mergulho rápido na piscina. Ainda mais hoje, com o céu azul e o ar gélido, a piscina com água renovada e aquele cenário ao nosso redor por inspiração. A tentação era grande, mas tínhamos de nos preparar para o almoço especial programado para o deck do navio.
Navio da marinha chilena na baía de Deception Island, na Antártida
Navegando pela baía de Deception Island, na Antártida
Uma espécie de almoço festivo, todo mundo comendo no convés aberto ao invés do restaurante fechado no andar de baixo. A ideia era mesmo aproveitar o lindo visual ao nosso redor enquanto comíamos. O Sea Spirit iria dar uma volta em toda a baía interna de Deception Island, chamada Port Foster. É um imenso mar interno, quase um lago, com 9 quilômetros de comprimento por 6 de largura. É incrível imaginar que tudo isso era a caldeira de um vulcão. Imagina só o tamanho do vulcão! Enfim, o Sea Spirit daria a volta nessa imensa baía, uma parte dela coberta por grandes plataformas de gelo frequentadas por focas crabeater e por pinguins.
Nossos amigos tripulantes do Sea Spirit, em Deception Island, na Antártida
Estação de pesquisa em Deception Island, na Antártida
Mas o almoço não seria “apenas” isso. Seria um almoço festivo, cada passageiro devendo comparecer com algum chapéu. Como ninguém trouxe chapéu para uma viagem à Antártida, a ordem era improvisar, botar a imaginação para trabalhar. E assim foi, todos nós tentando inventar alguma coisa nessa hora entre voltarmos ao navio e o almoço começar a ser servido. E depois desse almoço à fantasia com vista de luxo para as encostas internas de um antigo e gigantesco vulcão, ainda iríamos navegar para outra ilha no arquipélago de Shetland do Sul, chamada Half Moon Island, para mais uma atividade de desembarque e, se as condições do mar ajudarem, outra sessão de caiaque. Enfim, um dia para ninguém botar defeito!
Plataforma de gelo se quebra na baía de Deception Island, na Antártida
Focas Crabeaters descansam em plataforma de gelo na baía de Deception Island, na Antártida
Foca crabeater desliza sobre plataforma de gelo em Deception Island, na Antártida
O passeio ao redor da antiga caldeira foi mesmo espetacular. O cenário é sempre grandioso, as enormes paredes do vulcão cobertas por gelo e neve, o mar azul, penhascos e falésias e, aqui ou ali, alguma base de pesquisa muito bem instalada nesse cenário de cartão postal. Era difícil não querer se levantar da mesa para tirar mais e mais fotos.
Almoço festivo de chapéus criativos no deck do Sea Spirit, na baía de Deception Island, na Antártida
Almoço festivo de chapéus criativos no deck do Sea Spirit, na baía de Deception Island, na Antártida (foto de France Dione)
Outro evento que nos atraiu foi quando navegamos ao lado de uma plataforma de gelo, uma imensa vastidão branca a se perder de vista, onde um grupo de focas descansava e tomava um bronze. Eram as tais focas crabeater, uma espécie que ainda faltava em nosso álbum de focas. Infelizmente, ainda não conseguimos vê-las de perto, mas oportunidades não faltarão amanhã.
Val, nossa guia dos caiaques, no almoço festivo de chapéus criativos no deck do Sea Spirit, na baía de Deception Island, na Antártida (foto de Senteney)
O holandes Sail no almoço festivo de chapéus criativos no deck do Sea Spirit, na baía de Deception Island, na Antártida (foto de Senteney)
Essa é a foca mais comum da Antártida e, possivelmente, do mundo. São focas de porte médio, pouco mais de 2 metros de comprimento, e adoram sobre e sob as plataformas de gelo flutuantes. É aí que tentam escapar de seus dois principais predadores: a foca leopardo e a orca. O primeiro ataca principalmente os filhotes. Já as orcas, o que cair na rede é peixe. Com sua inteligência, são capazes até de produzir grandes ondas para derrubar uma foca de uma plataforma de gelo e assim, poder alcançá-la.
A Cheli, líder da expedição, no almoço festivo de chapéus criativos no deck do Sea Spirit, na baía de Deception Island, na Antártida (foto de Senteney)
Almoço festivo de chapéus criativos no deck do Sea Spirit, na baía de Deception Island, na Antártida
Apesar do sugestivo nome da espécie (em português, o nome é “foca-caranguejeira”), esses animais não comem caranguejos (crabs). Elas desenvolveram dentes especiais e se alimentam de krill, ama espécie de minúsculo crustáceo muito abundante em águas antárticas. A existência de tantas crabeaters por aqui é um forte indicativo de que ainda há muito krill por essas águas!
Almoço festivo de chapéus criativos no deck do Sea Spirit, na baía de Deception Island, na Antártida
Nossos disfarces no almoço festivo de chapéus criativos no deck do Sea Spirit, na baía de Deception Island, na Antártida (foto de Senteney)
Por fim, além das focas, do gelo e das estações científicas, foram as fantasias e a imaginação das pessoas que fizeram nosso almoço ainda mais animado. Houve gente usando de tudo e é mais fácil perceber isso pelas fotos desse post do que pela minha descrição. Eu usei uma pequena mochila como chapéu. Quem será que consegue identificar o que a Ana usou? E os outros passageiros? Enfim, foi uma grande festa. Mais uma aqui no nosso querido Sea Spirit...
Arrasando no almoço festivo de chapéus criativos no deck do Sea Spirit, na baía de Deception Island, na Antártida
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