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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Paisagem da estrada Cunha-Parati - RJ
Desde que fui estudar em Campinas que frequento habitualmente o litoral norte paulista, incluindo as cariocas Parati e Ilha Grande. Como sempre gostei de estradas, gosto herdado do pai e do avô, procurava variar de estradas e caminhos, mesmo quando o destino fosse o mesmo. Para quem conhece esse belo trecho do litoral brasileiro, sabe que o caminho é seguir pela Dutra ou Ayrton Senna, que correm no Vale do ParaÃba, paralelas ao litoral e descer numa das várias estradas que as conectam com a Rio-Santos, lá embaixo. Partindo de São Paulo, essas conexões são a Imigrantes, a Anchieta. a Mogi-Bertioga, a Tamoios, a descida de Taubaté, a descida por Cunha e a descida por Barra Mansa.
Pois bem, aos poucos fui conhecendo cada uma dessas alternativas. Todas, exceto uma, a mÃtica descida por Cunha. Essa estrada, afamada por sua beleza, corta o Parque Nacional da Serra da Bocaina e nesse trecho do parque ela é de terra. Quer dizer, terra no perÃodo de seca. No verão ela é de lama, paus, pedras, deslizamentos e precipÃcios. Para aumentar ainda mais a minha curiosidade sobre a estrada, foi nela que, há cerca de 25 anos meu irmão rodou seu carro, já meio impaciente com a estrada de terra que não terminava mais. Fora o trampo de achar um guincho, nada de sério ocorreu.
Totem da Estrada Real entre Cunha e Parati - RJ
Mas, já é daquela época que tenho essa estrada na cabeça. Mas, a sua precariedade, mais o fato de sempre estar com um carro baixo e a raridade das vezes que fui tão ao norte nesse litoral me impediram de conhecê-la até hoje. Mais recentemente, a estrada manteve-se fechada por um bom tempo, depois da chuvarada do final de 2009.
Agora, desde o inÃcio dessa jornada, estava decidido a conhecê-la, de uma vez por todas. Apesar de ter ouvido que ela ainda estaria interditada, uma rápida pesquisa pela internet me mostrou que não, que estava precária mas aberta. Nos blogs, muitos conselhos para não tentar, mas alguns recados dizendo que não, que dava para passar sim.
Ponto de parada entre Cunha e Parati - RJ
Bom, eu e a Ana decidimos tentar. Ainda mais que faz parte da Estrada Real. Mais de 300 km depois de deixarmos Tiradentes, chegamos à Cunha. Lá, a última chance de desistir. Mas, ao conversar no posto de gasolina, o cara olhou bem a Fiona e disse: "Ihhhh, passa fácil! Vive passando gente de Fusca e BrasÃlia por aÃ!" He he he, tinha de ser! Depois dessa, a Fiona, que já estava cabreira com minhas dúvidas, nem quis mais conversa...
Queimada na Serra da Bocaina - RJ
E assim foi. Viemos devagarzinho, curtindo a vista, a Fiona tirando de letra os trechos mais chatos. Carro baixo realmente sofre. Mas para a Fiona, foi mamão com açúcar. Pena que, além da cachoeiras e da mata, pudemos "admirar" também uma enorme queimada no Parque.Triste de ver... E assim chegamos à Parati, junto com o inÃcio da Festa de Sta. Rita. Mesmo assim, a cidade está bem tranquila. Charmosa como sempre. Já estava quase escuro quando chegamos. Mal posso esperar para ver a cidade de dia e a magnÃfica baÃa que a rodeia.
Quanto à estrada Cunha-Parati, uma pendência a menos na minha vida!
Missa em Parati - RJ
boa tarde pessoal, sou de minas passei nessa estrada em novembro do ano passado, e tive dificuldade para chegar em paraty,esse ano quero ir novamente a estrada está em boas condições?posso ir sem medo? adorei o verde e as paisagens do local.
desde já agradeço.
Resolvi conhecer Paraty,no avião li que a estrada Cunha até Paraty estava pronta. Qdo chegeui na divisa dos estados do RJ e SP, lvamos um susto, era lama e o carro só fazia patinar. Acreditei que era só um trecho e seguimos em frente, descobrimos que não dava mais para voltar o jeito era seguir em frente, estava até disposta pois havia tomado um vinho no retaurante do chamado caminho do ouro, onde era pesado o ouro para chegar até Paraty. Em fim, foram horas de desfiladeiro abaixo até chegar em Paraty. Pra voltar foi outro susto, subimos a sera de Ubatuba até Taubaté. Nunca maisssssss. chega de aventura.
Resposta:
Oi Lucia
Pois é... essa Estrada é sempre uma incognita: pode estar boa, logo depois de ter sido "arrumada", ou em péssimo estado, após uma chuvarada. É sempre bom checar antes com uma das pousadas da região. Um carro grande e tracionado também pode ajudar bastante, como é a nossa Fiona.
Como atravessa um parquet, não pode ser asfaltada, o que acaba por proteger a região da especulação imobiliária. Mas, bem que poderiam cuidar melhor dela...
Um abraço
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