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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Maquete em tamanho real de um Carnossauro, no Parque dos Dinossauros, em Sucre - BolÃvia
Como a cidade de Potosà e Sucre não estão tão distantes e são ligadas por uma estrada de asfalto, pudemos nos dar ao luxo, hoje, de ainda aproveitar a manhã em Sucre para só de tarde viajar à PotosÃ, ainda com a luz do dia. E o primeiro programa foi visitar a Casa de La Libertad, onde foi assinada a declaração de independência boliviana e que foi a sede do Congreso nacional durante boa parte do século XIX. Fizemos uma visita guiada e o guia provou ser toda a diferença. Sem ele, terÃamos visto algumas fotos, bandeiras e estátuas, lido alguns artigos e teria ficado nisso. Com ele, tivemos uma verdadeira aula de história da BolÃvia e da independência de toda a América espanhola. Foi espetacular! Estamos realmente impressionados com padrão dos guias que encontramos na BolÃvia e também no Paraguai. Não apenas pelos seus conhecimentos, mas também pela simpatia e técnica de guiagem.
Simon Bolivar entre todas as bandeiras da história da BolÃvia, na Casa de La Libertad, em Sucre - BolÃvia
Esse de hoje tratou com muito bom humor e ironia a triste história de golpes e assassinatos dos presidentes bolivianos. Contou-me também como foi o encontro e embate entre os maçons e maiores nomes das guerras de independência na América Latina, Simon Bolivar e San Martin. Eles se encontraram no Peru e apesar de San Martin ter sido decisivo nessa batalha final conytra os espanhóis, foi Bolivar que acabou se consagrando como o maior libertador do continente. É por isso que o Chavez fala da revolução bolivariana, e não revolução sanmartiniana...
A cidade de Sucre vista da Igreja de La Recoleta (BolÃvia)
Mirante ao lado da Igreja de La Recoleta, em Sucre - BolÃvia
De lá seguimos para a Igreja de La Recoleta, de onde se tem a melhor vista de Sucre, essa cidade com 300 mil habitantes. Já fomos de Fiona, prontos para seguir viagem. Não é muito fácil navegar pelas ruas estreitas do centro, ainda mais que metade delas está em reforma e o nosso GPS não tem muita noção de mão de direção. Mas acabamos chegando lá encima, tendo a bela vista da cidade e ainda aproveitando para observar a verdadeira algazarra que crianças faziam na praça em frente à igreja. Acho que nunca vi tantos estudantes nesses dois dias em Sucre em toda a minha vida!
Crianças se divertem na praça da Igreja de La Recoleta, em Sucre - BolÃvia
Por fim, uma última atração, dessa vez na periferia da cidade. Uma grande fábrica de cemento em suas escavações acabou descobrindo um verdadeiro tesouro paleontológico: centenas, senão milhares de pegadas de dinossauros. O engraçado é que elas estão numa encosta bem Ãngrime, como se os dinossauros fossem alpinistas.
Visitando o Parque dos Dinossauros, em Sucre - BolÃvia
Na verdade, não é isso, claro! Ocorre que, com o levantamento dos Andes há 80 milhões de anos, todo esse trecho de terra de BolÃvia se enrugou. O que era plano se levantou, antigas planÃcies viraram encostas. E as pegadas, fossilizadas en campos de areia e barro cobertas e recobertas por água, cinzas e terra acabaram por ficar no que hoje é uma encosta bem inclinada.
Chegando ao Parque dos Dinossauros, em Sucre - BolÃvia
Tão incrÃvel como todo esse processo foi o fato que a tal fábrica não só preservou esses incrÃveis achados como investiu numa verdadeira infraestrutura turÃstica, trazendo especialistas para estudar as pegadas e, mais ainda, ajudar a construir um "Parque dos Dinossauros". Da Argentina e da Europa vieram estudiosos que construÃram incrÃveis maquetes em tamanho real, não só dos dinossauros que aqui viviam, mas também dos seus primos mais famosos da América do Norte.
Maquetes em tamanho real de dinossauros que caminharam pela região de Sucre - BolÃvia
O resultado disso é uma atração imperdÃvel turÃstica em Sucre. Eu, que já tinha visto esqueletos de dinossauros em vários museus do mundo, fiquei impressionado de ver, ao vivo e à cores, esses animais em tamanho natural, em carne e osso (na verdade, material sintético!). Muito legal mesmo!
Mapa da América do Sul quando o Oceano Atlântico entrou terra adentro (no Parque dos Dinossauros, emSucre - BolÃvia)
Isso nos fez lembrar da querida Sousa, no sertão da ParaÃba, onde também estivemos em busca de pegadas de dinossauros. Comparar as duas infraestruturas, os dois parques é até covardia. É uma pena, pois tenho certeza que o nosso tesouro lá na ParaÃba, se fosse melhor estudado e explorado, poderia virar algo similar ao que vimos aqui em Sucre. Milhares de turistas seriam atraÃdos para lá, dinheiro seria injetado na economia da região. Ao invés disso, temos aquela situação de abandono. Muito triste. E nem podemos dizer que fazer uma coisa bem feita, só se fosse nos EUA, Canadá, ou Europa, coisa de primeiro mundo. Afinal, até onde sei, a BolÃvia não é primeiro mundo. Ou é?
Próximo ao gigantesco Titanossauro, no Parque dos Dinossauros, em Sucre - BolÃvia
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