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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Chegando à Irene Val (Cachoeira da Irene), na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname
Conforme tÃnhamos combinado, o Sven já estava logo cedo no nosso hotel para, juntos, viajarmos para a Reserva Natural de Brownsberg, um pouco mais de 100 km ao sul de Paramaribo. Apesar da moça da Stinasu não ter falado muito bem das condições da estrada, foi uma grata surpresa ver que existem sim boas estradas no paÃs. Não demorou muito para deixarmos a cidade para trás, o centro, a periferia, seus templos cristãos, islâmicos e até um hindu, que ainda não tÃnhamos conseguido ver.
A represa de Brokopondo, ao lado da Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname
A reserva fica ao lado de uma enorme represa, a Brokopondo, construÃda na década de 60 e que se transformou no maior lago do paÃs. A empresa que a construiu é uma mineradora de Bauxita, principal responsável pelo PIB do paÃs. Hoje, a energia de Brokopondo não só mantém a mineradora funcionando, como fornece toda a energia da capital Paramaribo.
Estradas alagadas na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname
O asfalto nos leva até Brownswerk, uma das muitas vilas construÃdas para abrigar os desalojados pela barragem. De lá começa uma estrada de terra e muito barro, própria para carros 4x4, que sobe em direção a um platô onde está a sede do parque. São 13 quilômetros de muita patinação e habilidade para quem se arrisca a ir num carro não tracionado.
Conversando com o Sven no mirante de Mazaroni, na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname
No parque recebemos um mapa com as diversas trilhas e montamos nossa programação. Começamos o dia de hoje com uma trilha curta até um mirante com uma bela vista para a represa lá embaixo. Para mim, mais impressionante que o lago é a vasta e densa mata que o cerca. Só faltou o céu azul para transformar aquilo tudo numa pintura. Ao contrário, o tempo fechou e caiu um pé d'água. Ficamos sob um abrigo do mirante e, quando a chuva parou, eu e a Ana partimos para novas trilhas enquanto o Sven ficou por ali mesmo.
"Leo Val", ou Cachoeira do Leo, na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname
Nosso objetivo agora eram duas cachoeiras, ou "Val", como se diz aqui. Descendo uma pirambeira pela mata, chegamos primeiro na Val do Leo, uma queda d'água de uns 20 metros escondida no meio das folhagens. Já havia pessoas se banhando ali e nem ficamos muito tempo. A próxima, muito mais abaixo, era a Val da Irene. O caminho até lá é muito jóia, serpenteando entre enormes árvores, ouvindo macacos e pássaros o tempo todo. Aliás, falando em macacos, eram os mesmos bugios gritadores da Ilha Grande, com aquele som caracterÃstico de uma serra elétrica estridente.
Uma das gigantescas figueiras na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname
Achamos a Val da Irene mais bonita e convidativa. Tiramos fotos e fomos tomar um banho. Foi bem a conta para que chegasse mais pessoas por ali. AÃ, já era hora da longa subida de volta para chegarmos ao acampamento e nos instalarmos no nosso hut, o que ainda não tÃnhamos feito. Um terço da subida vencida e encontramos o Sven, a caminho da Irene. Outro terço e fomos apanhados por mais uma daquelas chuvas amazônicas. Em poucos minutos, já estávamos em sopa, nós e nossas roupas e botas, infelizmente.
Admirando a Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname
Banhando-se na Irene Val (cachoeira da Irene), na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname
De volta ao acampamento, já sem chuva, descobrimos que tÃnhamos ganho não só um quarto, mas uma casa inteira, com oito quartos e quatro banheiros, além de sala e cozinha. Estávamos chiques!
Nosso belo refúgio particular na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname
De noite, um delicioso jantar no restaurante do acampamento, comida quentinha para nos reanimar depois do banho frio. Arroz, vegetais, legumes e uma carne de um tipo de galináceo que tem lá em cima. Tudo muito bem temperado. Hmmmmmm! Depois, a Parbo de lei e eu fui me recolher, um pouco antes da meia-noite. Já a Ana, saudosa de uma boa noitada de socialização, esticou até às três da manhã, ficando muito amiga do Rocky e do Wilfred, que tomam conta do parque, e da Karen, uma simpática belga que também está visitando Bownsberg. Restou a ela poucas horas para se preparar para o longo dia de amanhã...
Noitada no acampamento da Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname (com o Wilfred, Karen e Rocky)
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