0
Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão
Alaska Anguila Antártida Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Falkland Galápagos Geórgia Do Sul Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Islândia Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Uruguai Venezuela
Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Despedida do maravilhoso Salto Angel, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
A noite no refúgio em frente ao Santo Angel, balançando na rede, foi de muita chuva. Não tanto como em 2007, mas bastante chuva mesmo. Hoje cedo, assim que clareou, fomos ver o resultado de tanta água. O rio tinha transbordado, avançando sobre a mata. O Salto Angel estava mais largo, poderoso e barulhento. Nuvens e névoas subiam pela parede do tepui. Um cenário mágico.
Nosso refúgio na Isla Ratón, em frente ao Salto Angel, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
Nossa companheira de refúgio na Isla Ratón, em frente ao Salto Angel, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
Não sei como teria sido fazer a trilha de ontem, hoje. Como seria a vista do mirante? Aquela chuva de vapor de 2007, ou apenas igual a ontem, mas mais belo ainda? Nunca poderei saber. Mas sei que valeu muito a pena ter estado lá ontem de tarde. E valeu muito a pena ter acordado hoje e dado de cara com esse cenário dos sonhos.
Depois da noite de chuva, o rio amanhece cheio em frente ao Salto Angel, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
Acordando em frente ao Salto Angel, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
Ainda tivemos tempo de caminhar até um outro refúgio, na mesma Isla Ratón. De lá, a vista para o Salto Angel é ainda mais incrível. Tiramos nossas fotos, contemplamos a exuberância da natureza, dissemos “até logo” e estávamos prontos para partir.
Depois da chuca, o Salto Angel com muito mais água, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
Nuvens cercam o Salto Angel, criando uma paisagem ainda mais mágica no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
O caminho de volta, rio abaixo, é muito mais rápido. E hoje não teve chuva durante a jornada. Até por isso, foram menos cachoeiras escorrendo pelos gigantescos paredões ao nosso redor. Depois, quando chegamos ao trecho das corredeiras, onde temos de caminhar, tivemos tempo de parar na loja de artesanato, onde se vendem arcos, flechas e colares.
Agradacendo aos céus o privilégio de acordar em frente ao Salto Angel, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
Com nosso grupo na Isla Ratón, em frente ao Salto Angel, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
A última parada, onde descemos das canoa motorizada e esperamos um caminhão, é acima das grandes cachoeiras que caem no lago ao lado da vila de Canaima. Aí, pudemos ver de perto quanta água tinha caído na chuva da noite, pois o rio estava furioso. Nova oportunidade para fotos.
Voltando do Salto Angel, na parte alta do Caroni, em Canaima, no sul da Venezuela
A fúria do rio após a noite de chuva em Canaima, no sul da Venezuela
De volta à Canaima, a Angela, do Bodeswell, quis presentear a sua mãe com um sobrevoo sobre o Salto Angel. Ontem ela não conseguiu caminhar até o mirante, parando no meio do caminho. Mas agora, presente de aniversário, veria tudo lá de cima. O avião tinha mais lugares e, dividindo os custos, a Ana embarcou também. Era o tempo exato delas irem e voltarem para pegarmos nosso voo para Ciudad Bolívar.
Voando no banco da frente do avião sobre o Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
No avião, a caminho do Salto Angel, em Canaima, no sul da Venezuela
O magnífico Auyán Tepui, onde está o Salto Angel, em Canaima, no sul da Venezuela
Assim, enquanto eu dei um pulinho na praia fluvial para um último mergulho ao lado das palmeiras, a Ana fez esse voo de quarenta minutos sobre o Auyán Tepui e todas as cachoeiras que escorrem lá de cima. Aliás, difícil imaginar como pode nascer tanta água no alto desse tepui.
As muitas cachoeiras do Auyán Tepui, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
Sobrevoando o Salto Angel, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
Magníficas cachoeiras do Auyán Tepui, o mesmo do Salto Angel, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
Minha querida esposa voltou com lindas fotos e histórias do sobrevoo. Ela foi sentada ao lado do piloto, visão de camarote dessa paisagem maravilhosa. O avião leva apenas alguns minutos para percorrer o que nos tomou várias horas, ontem, e logo já está entre as paredes do tepui. A parte alta do Salto Angel estava escondida sob as nuvens, mas o piloto do avião, ao saber que tinha uma aniversariante a bordo, resolveu também dar seu presente. Levou o avião até um lugar que poucos vão, no fundo de um vale cavado no tepui, onde um impressionante conjunto de cachoeiras emociona até os mais frios viajantes. São todas cachoeiras com algumas centenas de metros e, lado a lado, ficam ainda mais impressionantes. Deu para perceber isso pelo sorriso dos passageiros ao descerem do avião.
Mais rápido voar que navegar nesse rio cheio de curvas, a caminho do Salto Angel, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
Chegando de volta à vila de Canaima, após sobrevoo do Salto Angel, no sul da Venezuela
Após sobrevoar o Salto Angel, de volta ao solo, em Canaima, no sul da Venezuela
Depois disso, era a hora de voltar á Ciudad Bolívar. Ou seja, mais um voo de teco-teco, dessa vez apenas eu, a Ana, o piloto e uma amiga, num avião que tinha o tamanho de um carro. Parecia um voo particular.
Comitê de recepção à Canaima, no sul da Venezuela
Trânsito no aeroporto de Canaima, no sul da Venezuela
Canaima ficou para trás, enquanto rumávamos para o norte. No caminho, várias nuvens de chuva, das quais o piloto foi habilmente desviando. Ele passou pela tangente de três delas e nós, lá de cima, de camarote, pudemos admirar a água caindo, um ângulo bem pouco usual para observar uma chuva. Foi um espetáculo! Depois de tantas cachoeiras, estávamos observando mais algumas. Mas agora, eram cachoeiras celestes, com altura semelhante ao Salto Angel.
Sobrevoando chuvas, verdadeiras cachoeiras celestes, na volta de Canaima para Ciudad Bolívar, na Venezuela
Sobrevoando chuvas, verdadeiras cachoeiras celestes, na volta de Canaima para Ciudad Bolívar, na Venezuela
Quando finalmente as cortinas d’água ficaram para trás, pudemos observar a represa formada por um grande empreendimento hidrelétrico. AO cenário ao mesmo tempo bonito e triste, ver toda aquela terra que deveria ser seca, alagada. Esqueletos de florestas ainda de pé. Tudo para a produção de energia, tão necessária para nós.. Ao mesmo tempo, inegável que a nova paisagem criada também é belíssima, uma espécie de pantanal.
Represa alaga uma vasta planície ao norte do Parque Nacional Canaima, no caminho para Ciudad Bolívar, na Venezuela
Represa alaga uma vasta planície ao norte do Parque Nacional Canaima, no caminho para Ciudad Bolívar, na Venezuela
Enfim, pousamos em Ciudad Bolívar e não demorou muito para já estarmos a bordo de outra “aeronave”, a nossa querida Fiona. Já era o meio da tarde, mas queríamos adiantar o caminho para o nosso próximo destino nesse país de paisagens tão diversas. Vamos para a famosa “Gran Sabana”, última parada antes do nosso retorno ao Brasil.
Chegando de volta à Ciudad Bolívar, depois de visitar o salto Angel, no Parque Nacional Canaima, no sul da Venezuela
No comentário anterior, tinha esquecido de comentar...uma cachoeira quase da altura do nosso Pico do Corcovado...impressionante mesmo. Abraços
Resposta:
Oi Mabel
Pois é, boa lembrança! Imagina uma cachoeira caindo direto do Corcovado, aí em Ubatuba até o mar!!! Seria liiiindo!
Um abs
2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet