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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Arte rupestre em baixo relevo, tradição Itacoatiara, em Ingá - PB
Pé na estrada novamente, pela primeira vez este ano. Destino: litoral de Pernambuco. Isso mesmo; resolvemos voltar para Pernambuco para dar uma olhada no seu litoral norte, já que só tínhamos visto de Olinda para baixo. Depois, teremos muito mar pela frente, seguindo pelo litoral até o Piauí, com uma ou outra pequena entrada no interior.
Arte rupestre em baixo relevo, tradição Itacoatiara, em Ingá - PB
Mas, antes de sairmos da Paraíba hoje, ainda tínhamos um compromisso: um pit-stop na cidade de Ingá. Na verdade, nos arredores de Ingá, numa pedra nacionalmente conhecida pelos amantes da arqueologia. Desde que passamos pela Serra da Capivara que a gente vem ouvindo falar dessa pedra, uma referência para um dos estilos de arte rupestre, a tradição itacoatiara. Nesta tradição não se usa pigmentação, ou seja, fica meio difícil falar em "pinturas" rupestres. Ao contrário, os desenhos são feitos em baixo relevo, através do desgaste da pedra com algum instrumento. Desnecessário dizer que requer muita técnica...
Ingá fica a sudeste de Campina Grande, uma metrópole em pleno interior do estado, polo de tecnologia e orgulho dos paraibanos. Passamos pelo anel viário e só vimos a cidade de longe. Pena não termos podido parar porque nos falaram muito bem dela. Uma bela estrada dupla liga a cidade à capital, João Pessoa. Puxa, já estávamos desacostumados a dirigir em estrada dupla...
Arte rupestre em baixo relevo, tradição Itacoatiara, em Ingá - PB
Mas foi por pouco tempo, já que logo pegamos a saída para Ingá. O GPS nos levou diretamente para a pedra. A primeira visão impressiona! Os desenhos parecem saltar da pedra em direção aos nossos olhos. Para se ter o melhor efeito, é melhor guardar uma certa distância. De perto, os desenhos "se perdem" na pedra. Quem a mostrou para nós foi a Shirly, que trabalha para a prefeitura. Ela nos explicou que a idade estimada das inscrições é de 5-6 mil anos.
Visitando a famosa pedra com arte rupestre em Ingá - PB
Depois, demos uma olhada num pequeno museu anexo, que tem vários ossos de preguiças gigantes encontrados na região. Gostavam do nordeste, esses simpáticos seres da era do gelo.
Ossos de Preguiça Gigante em museu em Ingá - PB
Na saída, conversamos com Seu Renato, que mantém um restaurante por ali. Foi ele que cuidou do sítio durante muito tempo e tem muitas informações para compartilhar. Fuçando nos livros que ele vende, descobri que há uma teoria que os desenhos são de origem fenícia. Lembro de criança ter ouvido isso, que os fenícios teriam vindo ao Brasil. Muito interessante, mas parece ser uma teoria fantasiosa...
Representação artística das inscrições rupestres em Ingá - PB
Triste foi ler sobre o pouco interesse da população local em relação à pedra, esse verdadeiro tesouro da arqueologia. Ela já foi alvo de muitas pichações e até mesmo de tiro ao alvo. Felizmente, boa parte das pichações não resistiram a uma boa escovada. Outra coisa chata é que o riacho que corre ao lado, nas grandes cheias, chega a cobrir a pedra. Junto com ele, parte do esgoto da cidade de Ingá, o que torna a água e a lama bem mais ácidas e danosas à pedra. Na Europa, uma redoma de vidro cobriria a pedra e haveria fila para observá-la. Será que chegaremos lá?
A Coroa do Avião, em Itamaracá - PE
Fim do pit-stop, viemos para a ilha de Itamaracá, litoral norte de Pernambuco. Chegamos no fim de tarde no forte Orange, uma enorme fortaleza portuguesa construída sobre outra, holandesa, ambas de meados do sé XVII. Vamos visitá-la amanhã cedo. "Almojantamos" um peixinho na praia, com vista para a Coroa do Avião, logo à frente. Já estávamos com saudade do mar...
Lendo livro de Joca Oeiras no finzinho de tarde em Itamaracá - PE
Amanhã pela manhã passearemos por aqui e seguiremos para o litoral sul da Paraíba. De pouquinho em pouquinho, seguimos em frente.
Nossa, que maravilha! Já quero visitar essa cidade e ver bem de perto está pedra. Infelizmente, não valorizamos nossa história, o resquício dela. Saem daqui para ver a história de outros países, mas a nossa também é riquíssima! Obrigada por compartilhar!
aqui nasceu o LP Paêbirú - Lula Côrtes e Zé Ramalho
Resposta:
Graaaande Zé Ramalho!!!
eu adorei devia ter mais imagens !!!!!!!! bjs
Resposta:
Oi Thiago
Legal ter gostado
Na verdade, temos mais imagens sim. Só não conseguimos postar todas elas, infelizmente. No blog da Ana tem mais algumas.
Abs
Rodrigo, não é fantasiosa não. Encontraram tempos atrás, moedas fenícias na baía de Ilha Grande.
Resposta:
Oi Luis
Eu me referia à teoria de que foram os fenícios que fizeram as marcas na Pedra do Ingá. Realmente, acho completamente fantasioso. Se eles tivessem chegado até o interior da Paraíba, haveria muito mais traços de sua estadia no Brasil.
Quanto a eles terem estado no litoral do Brasil, impossível não é, mas não há nenhum estudo sério que comprove isso. Foram achadas moedas no ilha do Corvo, em Açores. estas sim são reais. Se elas tivessem sido achadas na Ilha Grande e fossem comprovadamente moedas fenícias (isso seria fácil demonstrar!), a nossa história já teria sido reescrita.
Ao mesmo tempo, botar toda a Tradição Itacoatiara na mão dos fenícios tira muito do valor dos nossos próprios peleoíndios, vc não acha?
Abs
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