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Mais um longo dia de viagem pela frente, mais de 600 km entre os estados ...
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Nã (16/03)
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gleice (15/03)
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Priscila - imóveis Curitiba (11/03)
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Pluma (09/03)
Olá Ana e Rodrigo! Fiquei maravilhada com a caminhada de vocês pelo mu...
Roxane (09/03)
Sensacional! Ainda bem que conseguiu ser salvo pelo pay pal. Uma pena que...
Reverenciando o Pico da Bandeira, na trilha capixaba de acesso ao pico, no Parque Nacional do Caparaó - MG/ES
Como já disse nos posts anteriores, resolvemos subir o Pico da Bandeira pelo lado capixaba do parque. Mais do que isso, resolvemos descer pelo lado de lá, em MG. Ou seja, atravessar o parque, de uma portaria à outra. A dificuldade logÃstica está no transporte, o que fazer com a Fiona? Resolvemos isso com a ajuda do Ricardo. Ele foi conosco até a Casa Queimada, ponto mais alto de acesso à carros no ES e foi nos esperar lá na Tronqueira, do lado mineiro. Uma verdadeira mão na roda!
Com o Wellington e o Ricardo na portaria Capixaba do Parque Nacional do Caparaó - MG/ES
Depois de sermos muito bem tratados pela Sebastiana, da Pousada Pedra Menina, na cidade de mesmo nome no EspÃrito Santo, chegamos bem cedo na portaria capixaba, encontramos o Ricardo e seguimos juntos, de Fiona, até a Macieira, o primeiro acampamento do lado capixaba. De lá saem trilhas para três cachoeiras. A primeira, mais longa, eu fiz sozinho, correndo, enquanto a Ana fazia as últimas arrumações na nossa mochila.
Cachoeira dos Sete Pilões, na trilha capixaba de acesso ao Pico da Bandeira, no Parque Nacional do Caparaó - MG/ES
A Cachoeira do Aurélio é bem alta e cênica, além de ter um belo mirante para as montanhas. O nome vem do pobre Aurélio, que teria morrido lá. Alguns até dizem que teria sido morto. Bom, é um belo lugar para morrer... Não foi o meu caso. Serviu para dar uma aquecida e beber uma água purÃssima. Deixei o banho para mais tarde.
Cachoeira da Farofa, na trilha capixaba de acesso ao Pico da Bandeira, no Parque Nacional do Caparaó - MG/ES
Voltando à Macieira, a Ana já tinha a mochila pronta. Casacos, comida, lanternas. Nada muito pesado. É a vantagem de não dormir no parque e não ter de carregar barraca e utensÃlios de cozinha. Uma mochila para nós dois foi o suficiente.
Mrgulhando na Cachoeira da Farofa, na trilha capixaba de acesso ao Pico da Bandeira, no Parque Nacional do Caparaó - MG/ES
Depois, fomos todos juntos às outras duas cachoeiras. A dos sete Pilões, com suas piscinas de água quase azul e à Cachoeira da Farofa, que tem esse nome pela farofa que faziam por lá os antigos tropeiros. É a mais gostosa de se nadar e eu não resisti. Ignorei o frio e fui m refrescar antes de começarmos a trilha de verdade.
Com o Ricardo na trilha capixaba de acesso ao Pico da Bandeira, no Parque Nacional do Caparaó - MG/ES. Ao fundo, Pico do Cristal e Pico do Calçado
Finalmente, fomos até a Casa Queimada. O Ricardo desceu com a Fiona e eu e a Ana partimos montanha acima. Conforme haviam nos dito, a trilha capixaba realmente é mais bonita que a mineira, além de estar em melhor estado, sem tanta erosão. A subida é mais curta, porém mais Ãngrime. Logo chegamos na crista da serra e por ela caminhamos um bom tempo, o que proporciona vistas e paisagens maravilhosas para todos os lados. É de cair o queixo.
Monte de pedras indicativas, na trilha capixaba de acesso ao Pico da Bandeira, no Parque Nacional do Caparaó - MG/ES
Ao contrário da trilha mineira, a gente só vê o Pico da Bandeira no trecho final. Antes disso, eles está sempre escondido atrás das montanhas, principalmente do Pico do Calçado. Aliás, passamos em cima deste, além de passar bem perto do belÃssimo Pico do Cristal. Falando nisso, mais uma vez, a terceira, que não consigo subir este pico, o que só me faz gostar mais ainda dele. Desta vez, passamos do ponto de acesso e só percebi bem mais acima, quando fiquei com muita preguiça de voltar. Fica para daqui a 10 anos.
Muito vento no cume do Pico da Bandeira, PN do Caparaó - MG/ES
Chegando ao Pico da Bandeira, o tempo foi abrindo, mas ao custo de muito vento. Forte o bastante para quase me derrubar. E não é uma boa idéia ser derrubado pelo vento a mais de 2.800 metros de altura, certo?
Chegando ao cume do Pico da Bandeira, PN do Caparaó - MG/ES
O cume estava lindo, como sempre. Por algum motivo, esta é a montanha que eu mais gosto. Acho que é por ser mineiro, por ser a mais alta do sul do Brasil, pela trilha ser tão agradável, pela história de ter invadido o parque e estar sozinho aqui da primeira vez (ver post anterior), ou por tudo isso junto. O fato é que eu adoro o Bandeira, mais ainda agora que estive aqui com a Ana, o amor da minha vida. Foi espetacular! Mais uma vez, como das outras duas, só estávamos nós no pico. Sei que na temporada, são centenas de pessoas. Não consigo imaginar! Gosto dele assim, puro, isolado.
Chegando à Tronqueira, na trilha mineira de acesso ao Pico da Bandeira, no PN do Caparaó - MG/ES
A volta foi pelo lado mineiro. Bom para matar as saudades e lembrar de antigas cenas, que Ãam ficando mais vivas conforme eu chegava nos lugares. Um deles foi o Terreirão onde, por duas vezes já acampei. Rever a famosa Casa de Pedra é sempre emocionante. Desta vez, lá nos esperava o simpaticÃssimo Ricardo, contador de muitos e muitos causos, uma ótima conversa que foi embalando nossa descida no trecho interminável entre o Terreirão e a Tronqueira. O Ricardo veio caminhando por ele para nos encontrar no Terreirão.
Pico do Cristal visto do alto do Pico da Bandeira, PN do Caparaó - MG/ES
Na Tronqueira, ainda fomos conhecer a Cachoeira Bonita, mas deixamos o banho para o Vale Verde, lá perto da portaria mineira. Perto do carro, ainda conhecemos o Ademar, CÃcero e Jaber Werner, um encontro que fechou com chave de ouro nossa travessia do parque (ver post anterior).
Cachoeira Bonita, na trilha mineira de acesso ao Pico da Bandeira, no PN do Caparaó - MG/ES
Lá embaixo, banho já no escuro no Vale Verde. Afinal, era a chance de nos lavarmos para poder enfrentar a estrada novamente. TÃnhamos de estar cedinho na Reserva dos Muriquis, então não tinha remédio: tÃnhamos de enfrentar uns 200 km de estrada. Banhados é mais fácil. Primeiro, levamos o Ricardo de volta ao lado capixaba (40 km de estrada de terra) e depois, 170 km até Ipanema, já acima da BH-Vitória. Prá nossa surpresa, uma grande cidade nos confins de Minas. Todos os hotéis lotados até que no último, bem simplezinho, achamos um quarto para desmaiarmos e acordarmos cedo no dia seguinte. Que sono gostoso que foi!
Mergulho no Vale Verde, na trilha mineira de acesso ao Pico da Bandeira, no PN do Caparaó - MG/ES
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