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A visão clássica do Monument Valley, nessa época com neve, no Arizona, nos Estados Unidos
O Tsé Biiʼ Ndzisgaii, que significa na língua Navajo “O vale dentro da pedra” está, localizado no Colorado Plateau na fronteira entre o Arizona e Utah dentro do território indígena da Navajo Nation, perto da única fronteira quádrupla americana, conhecida como Four Corners. Um belo desvio no nosso roteiro, mas um desvio planejado e mais do que merecido, afinal não poderíamos passar pelos Estados Unidos sem conhecer uma das mais incríveis e isoladas paisagens americanas.
Chegando ao Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
Há 570 milhões de anos o Colorado Plateau estava abaixo do Golfo do México, com o passar de milhares de anos as montanhas começaram a se elevar e o mar gradativamente a secar, deixando sedimentos e minerais, trazidos e enterrados pelas areias costeiras e antigos deltas. Há “apenas” 65 milhões de anos o Colorado Plateau se elevou, quando houve a colisão das placas tectônicas do Pacífico e da América do Norte, foi aí que o vale começou a ser formado escavado por antigos rios que corriam pela região. Hoje as forças naturais ainda agem, quase invisíveis: a erosão pelo vento, água, chuvas e enchentes, neve e gelo esculpem pacientemente as formas que encontramos no Monument Valley.
As belas paisagens do Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
Mesas são as maiores e mais estáveis formações, no primeiro estágio de erosão. Buttes, são pequenas montanhas em forma de mesa, altas e planas no topo, já no segundo estágio erosivo. Spires são o último estágio de erosão, estreitas e altas como um postes ou totens.
Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
Estas rochas são formadas principalmente por um tipo de rocha sedimentar chamada de siltstone, ou siltito em português, e a sua coloração vermelha vem da oxidação do ferro encontrado em sua composição.
Carro de polícia da Nação Navajo, no Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
Mapa da Nação Navajo, em quadro exposto no Museu Navajo, no Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
Desde 1948 até meados da década de 90 o vale foi explorado por mineradoras que extraíam urânio e cobre, deixando vários indígenas contaminados pela exposição aos materiais radioativos. Hoje a mineração está proibida e o turismo, ao lado da criação de gado (carneiros) e a produção de artesanatos, joias de prata, turquesa e tapetes coloridos tecidos à mão, são as maiores atividades econômicas.
Quadro exposto no Museu Navajo, no Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
O vale é casa da nação Navajo há centenas de anos e sua aparência árida e desértica esconde grandes aquíferos armazenados pelo poroso arenito. A Rain God Mesa é o principal aquífero do Monument Valley e o centro geológico do parque.
Rain God Mesa, no centro do Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
A viagem na história e cultura dos Navajos começa pelo museu e visitor center na entrada do parque. Dali seguimos para o circuito de 27 km de estrada de terra, afinal aqui estamos no território Navajo, as coisas são mais roots! A viagem entre as imensas formações leva em torno de 3 a 4 horas, dependendo do seu ritmo. Nós fomos bem tranquilos, parando e aproveitando cada formação, cada minuto de luz e cada segundo da viagem.
A Fiona visita o Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
O nome “americano” não poderia ser mais apropriado, pois cruzamos o deserto entre monumentos de pedra esculpidos delicadamente pela natureza. The East and The West Buttens se parecem com mãos gigantes saindo da terra, um símbolo de proteção dos espíritos para os Navajo.
Formação conhecida como "Three Sisters", no Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
Adiante passamos pelo Elefante e as Três irmãs, 3 spires de pedra que parecem com uma freira conversando com as suas discípulas. John Ford´s Point foi nomeado em homenagem ao primeiro diretor hollywoodiano a filmar no parque. Ele dirigiu o clássico de faroeste Stage Coach, versão brasileira “No tempo das Diligências” com John Wayne, em 1939.
Cartaz do famoso filme "No Tempo das Diligências", em exposição no Museu Navajo, no Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
Mais tarde foi a vez de Stanley Kubrick com 2001: Uma Odisséia no Espaço, em 1968 e outros block busters como Forest Gump e o Missão Impossível II, naquela cena inacreditável do Tom Cruise escalando um desses buttes em free-style, ou seja sem corda ou segurança alguma! Detalhe, o mais alto deles tem 300m de altura.
E quem se lembra dos desenhos do Papa Léguas? Pois é, eles se passam aqui, no Monument Valley! Uma das nossas viagens durante o tour ao redor do vale era imaginar o Papa Léguas e o Coiote correndo por essas paisagens. Infelizmente não vimos nenhum papa-léguas real, mas ficamos com a imagem daquele que vive subindo paredes e escapando dos truques ACME do Coiote.
Aos que tiverem mais tempo, uma dica é fazer a Wildcat Trail, que dá a volta completa no West Mitten Butte e te dá um contato mais íntimo com o deserto. Esta e qualquer outra trilha devem ser feitas com guias locais e autorização do parque.
As belas paisagens do Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
Terminamos o loop passado ainda pelo Camel But, The Hub, Rain God Mesa, vimos as dunas que são a fonte de água para o povo que vive na região, seus totens e The Yei Bi Chei, deuses dançando sobre um Hogan, casa típica navajo.
As incríveis paisagens do Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
Visitando o cinematográfico Monument Valley, no Arizona, nos Estados Unidos
Um lugar que inspira misticismo e contato com uma das culturas indígenas mais fortes e preservadas dos Estados Unidos. Um lugar onde a natureza se mostra da forma mais crua e mais bela. Um lugar que nos traz memórias infantis e espirituais e nos faz estar, de alguma forma, mais perto de casa.
Nossa irma, que delicia hein! Esse lugar eh quase uma Vilha Velha! Hehehehehehe
Beijao e saudades!
Resposta:
Opa, tá ali óh! kkkk! Só faltam alguns mil metros quadrados para Vila Velha chegar lá! hahaha! Beijos!
oi Ana lindo demais e a Fiona sempre acompanhando
Resposta:
Oi Lurdes! A Fiona é o cara! hahaha! O que seria de nós sem ela? =) Bjooos!
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