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O pier da Round House, na região de Livingston, no litoral da Guatemala
Entre a agitada cidade de Rio Dulce e a efervescente cidade garifuna de Livingston existe um mundo paralelo, um mundo de transição, dos que passaram e decidiram ficar às margens do Lago Izabal, do seu irmão caçula, o Golfete, e do rio que vai de encontro com o mar.
Cabana em afluente do rio Dulce, perto de Livingston, na Guatemala
Um mundo rodeado por água e floresta tropical, repleto de caminhos, rios e afluentes que te levam a outros rios ainda menores e eventualmente uma cachoeira, um santuário de peixes-boi, cavernas ou águas termais. A cada milha ou duas começa uma nova vila, um conjunto de sÃtios ribeirinhos e ao longe algumas mansões com grandes garagens para suas lanchas potentes e grandes veleiros. Algumas das famÃlias guatemaltecas mais influentes possuem seu recanto de férias à s margens do Izabal e do Rio Dulce, não à toa aqui nenhuma organização criminosa tem espaço.
Uma casa em um pequeno tributário do rio Dulce, no nosso camiho para Livingstone, na Guatemala
O meio de transporte mais comum são os caiucos, pequenos barcos de madeira movidos por um único remo também de madeira. Os caiucos têm vários tamanhos e podem carregar 5, 10, 15 ou apenas uma pessoa. As crianças mal aprenderam a andar e já aprendem a remar o seu próprio caiuquinho. Ir e vir nas águas do rio é essencial para sobrevivência, troca de bens, suprimentos, trabalho, pescarias e inclusive para a sua liberdade, pois nada mais os conecta a nada, apenas as águas.
Olha o trânsito na frente da Round House, nosso hotel no rio Dulce, região de Livingston, no litoral da Guatemala
Vivenciar este lugar é uma experiência totalmente diferente de Livingston ou de Rio Dulce. Entre o Golfete e o canion é onde se concentram a maior parte dos hotéis interessantes para viajantes que querem relaxar à s margens do rio e conhecer como vive esta gente. Gaston havia nos indicado a pousada de seus amigos Dani, holandesa, e Chris e nós já havÃamos nos programado para passar uma noite lá no caminho de volta, mas uma noite não foi suficiente.
Chegando de volta ao nosso hotel, depois de muito caiaque, trilha e cachoeira (região de Livingston, na Guatemala
Chris foi nos buscar em Livingston e esta carona de barco já pareceu diferente da de vinda, talvez pela rica experiência que acabávamos de ter com os amigos garifunas, talvez pela nova energia que estava por vir. Quando desembarcamos na Round House eu já sabia que nao iria querer ficar ali apenas uma noite. A paz deste ambiente tão silencioso, anfitriões tão interessantes somaram-se a boas conversas regadas a cervejas geladas intercaladas com banhos de rios e pores do sol dourados, vendo os caiucos passarem tranquilos em frente a palapa à margem do rio.
Maravilhoso entardecer sobre o rio Dulce, em frente à Round House, na região de Livingston, no litoral da Guatemala
Com o Chris e seu sócio, donos da Round House, perto de Livingston, no litoral da Guatemala
Com a Dani, uma das donas da Round House, perto de Livingston, no litoral da Guatemala
Um dia resolvemos vencer a preguiça, pegamos o caiaque da pousada e saÃmos remando. Serena, nossa nova amiga viajante italiana nos acompanhou. Fomos até o próximo afluente, antes das águas calientes e dobramos à esquerda.
Andando de caiaque em afluente do rio Dulce, perto do nosso hotel Round House, na reguão de Livingston, na Guatemala
Subimos o rio, remando sob o sol. Buscando cada sombra, acenando a cada caiuco, perguntando da pescaria a cada tiozinho e soltando holas! A todas as crianças curiosas. Logo chegamos ao Hotelito Perdido, outra opção bem indicada por outros viajantes para uns dias no rio. Encontramos Antonie, outro viajante francês que havÃamos conhecido na pizzaria da nossa pousada. Tipo interessante, viajado e bem tranquilo.
Reencontrando o Antoine, no pier fo Hotelito Perdido, em um tributário do Rio Dulce, perto de Livingston, na Guatemala
A Serena, nossa companheira de caiaque em afluente do rio Dulce, perto de Livingston, na Guatemala
Continuamos cantando musicas brasileiras e italianas com Serena, passamos por pastos e finalmente o rio pareceu esfriar, sinal de que estávamos mais próximos do fim. Dali Serena voltou, nós estacionamos o nosso caiaque duplo e seguimos a pé, em busca da cascata perdida. Uma pequena cachoeira com um delicioso poço de águas doces e refrescantes em meio à jungla guatemalteca!
A paradisÃaca cachoeira perto da Round House, nosso hotel no rio Dulce, região de Livingston, na Guatemala
Refrescando-se em uma bela cachoeira, depois de muito caiaque e uma trilha para lá chegar (perto de Livingston, na Guatemala)
As noites eram divertidas, difÃcil dormir com tanto assunto e boas cervejas vindas direto na nano-cervejaria do Chris, britânico que produz boas pale ales e stouts em uma salinha da sua casa redonda.
Noite regada à tequila, com o Chris, um dos donos da nossa pousada no rio Dulce, região de Livingston, na Guatemala
Olha só o tamanhozinho da garrafa de tequila, no bar da Round House, nosso hotel no rio Dulce, região de Livingston, na Guatemala
Foram dois dias desconectados do mundo, isolados por mata e água em um dos lugares mais especiais que visitamos na América Central.
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