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Hoje foi um dia importantíssimo e muito simbólico para a viagem, afinal nós finalmente chegamos à América do Norte!
Fronteira da Guatemala com o México, chegando à América do Norte! (em La Mesilla)
A viagem de Quetzaltenango para a fronteira de La Mesilla passa por lindas paisagens de montanha e campos, estrada curva e muitos túmulos (lombadas). Durante um longo trecho, a estrada acompanha o cânion de um rio de águas verdes e convidativas, já que descemos e o clima fica mais quente. A fronteira entre Guatemala e o México tem sido bem citada como uma das mais violentas, rota de tráfico de drogas, além de ser bem cuidada pelos oficiais que estão de olhos nos imigrantes ilegais. A fronteira mais utilizada por ônibus e caminhões é Tapachula, mais próxima do Pacífico. Escolhemos um passo fronteiriço mais tranquilo e por isso também mais ágil.
Exibir mapa ampliado
Nos preparamos sempre com toda a documentação, fotocópias, informações de seguro, valores e tudo o que pode dar errado, mas quando menos imaginávamos um novo tópico veio a tona. Eu estou passando toda a América Central utilizando o meu passaporte italiano, pois México, EUA e Canadá solicitam visto aos brasileiros. Rodrigo possui todos os vistos, por isso estava tranquilo. Bem, o meu passaporte demorou uns 2 minutos para ser carimbado, já o do Rodrigo... 3 horas! O problema foi uma inconsistência entre o nome do novo passaporte azul e o nome emitido no visto mexicano, no antigo passaporte verde.
Passaporte Azul
Nome: RODRIGO AFONSO Sobrenome: BRIZA JUNQUERA (correto)
Passaporte Verde
Nome: RODRIGO AFONSO BRIZA JUNQUEIRA (não há distinção entre nome e sobrenome)
Visto Mexicano
Nome: RODRIGO Sobrenome: AFONSO BRIZA JUNQUERA (hein?)
Juridicamente o Rodrigo Afonso do passaporte azul, não é o mesmo Rodrigo do visto mexicano. Acreditam numa coisa dessas? Pois é, principalmente quando existe uma coisa chamada sistema, um programa de computador que não pensa, apenas compara dados... chip do novo passaporte versus código de barras do visto são incompatíveis. Depois que as oficiais de fronteira compreenderam a confusão, passamos 3 horas esperando que elas fizessem um double (ou triple) check para garantir que esta seria a única inconsistência e que o Rodrigo não era um homem perigoso procurado pelo FBI ou coisas do gênero.
Sem a boa vontade das oficiais teríamos que voltar à Ciudad de Guatemala para tentar corrigir o visto, isso se ele não precisasse voltar ao Brasil, já que muitas vezes esse tipo de correção só se faz no país de origem! Surreal!
Fronteira da Guatemala com o México, chegando à América do Norte! (em La Mesilla)
Fronteira já é um trâmite chato, filas, imigração, licença especial para o veículo e mais filas, taxas e tempo de espera. Mas ao final, foi maravilhoso ouvir um “Bienvenido ao México”, que nos liberou da cidade fronteiriça em direção ao nosso 36° país.
A propósito, a entrada do México “ganhou” em taxas de Honduras e Guatemala, que são os mais caros para turismo. Bem não é segredo algum que o turismo é uma das grandes fontes de renda do México, com esses números isso fica ainda mais claro.
- Taxa de circulação de veículos estrangeiros (calcomania) – US$ 48,80
- Taxa de Turismo (acima de 7 dias no país) – US$ - 23,00 (por pessoa)
TOTAL: US$ 94,80
Ainda existe o depósito para o veículo, uma garantia que o carro irá sair do país – US$ 400,00*
* Este valor varia conforme o modelo e ano do veículo e será reembolsado em dinheiro, caso pago em dinheiro ou com o cancelamento do cartão de crédito (modalidade executada na entrada pelo turista), quando sair do país. Só será debitado caso o turista exceda o tempo de permanência de 180 dias.
Assim, depois das 3 horas e do “bienvenido”, não nos sobrava muito tempo de luz para viajarmos. Além da questão da segurança, fronteira suspeita, etc, ainda que os oficiais tenham nos dito que é muito segura, sabíamos também que a estrada para San Cristóbal de las Casas é muito bonita, por isso não fazia sentido algum fazê-la à noite. Mais algumas olhadas no guia e não restou dúvidas que deveríamos ficar em Comitán, cidade histórica e colonial mais próxima do Parque Nacional do Lago de Montebello, uma das grandes atrações do sul mexicano.
Fronteira da Guatemala com o México, chegando à América do Norte! (em La Mesilla)
A cidade é realmente uma gracinha, pracinha linda durante a noite, várias opções de pousadas, restaurantes animados e com uma culinária típica aqui do estado de Chiapas. Comemos um restaurante fusion, que mistura os sabores e receitas da terra com um cardápio mais internacional, uma delícia! O México nos surpreendeu na fronteira, mas menos de 100km depois já começa a nos surpresar, agora positivamente!
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