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Bocas del Toro – 14 a 16/04/13
Uma das centenas de estrelas do mar em Boca del Drago, praia de Isla Colón, em Bocas del Toro, no Panamá
Bocas del Toro é um dos distritos panamenhos mais procurados pelos viajantes e ao lado de San Blás, arquipélago Kuna Yala, e das mais requintadas Islas Las Perlas no PacÃfico, é um dos principais cartões postais do paÃs. Um conjunto formado por 4 ilhas principais e com mais de 300 cayos, Bocas está no Mar do Caribe, quase na fronteira com a Costa Rica. Uma grande cadeia de montanhas central a separa de David, a segunda maior cidade do paÃs, na carretera pan-americana do outro lado do istmo.
Represa em meio à Cordilheira Central, no Panamá, entre David e Bocas del Toro
A nossa passagem pelo Panamá na subida das Américas foi rápida e o roteiro incluiu as ilhas San Blás, a capital e a obra faraônica do Canal do Panamá e a cidade com clima mais ameno nas montanhas do norte, Boquete. Hoje, um ano e meio depois, voltamos ao Panamá e após um rápido pernoite em David, cruzamos novamente a mesma cadeia de montanhas rumo às florestas tropicais e águas mornas do arquipélago de Bocas del Toro.
A bela praia de Boca del Drago, a mais bela da Isla Colón, em Bocas del Toro, no litoral norte do Panamá, lado do Atlântico
Taxi náutico entre Almirante, na costa norte do Panamá, e o arquipélago de Bocas del Toro
O porto de acesso à s ilhas é a cidade de Almirante, de onde saem lanchas regularmente por diferentes empresas e um ferry maior para carros e motos todos os dias, menos segunda-feira. Bem, hoje é segunda, então tivemos que estacionar o carro em um lugar seguro e em clima de Ilha do Mel embarcamos com as nossas mochilas rumo à Isla Colón, centro turÃstico e administrativo do distrito também conhecida simplesmente como Bocas.
As "ruas" de Almirante, na costa norte do Panamá, à caminho do arquipélago de Bocas del Toro
Atividades e atrações não faltam nos arredores de Isla Colón. Isla Bastimentos está a 10 minutos em lancha de Bocas del Toro e possui uma das mais belas praias da região. Old Bank é uma antiga cidade que teve origem na fortÃssima indústria da banana. A propósito, Bocas del Toro é o lugar onde nasceu a famosa Chiquita Banana, uma das principais indústrias da fruta na América Central. Do lado leste da Isla Bastimentos está o Parque Nacional Marinho Isla Bastimentos e as belÃssimas Wizard Beach e Red Frog Beach. Ainda na mesma ilha Quebrada Sal é uma comunidade Ngobe Buglé, indÃgenas que dominam o norte do pais com suas roupas coloridas em adornos geométricos maravilhosos! Planejamos quase 3 dias nas ilhas e acabamos tendo que optar dentre as diversas atrações, Bastimentos ficou para a próxima. Aà vai o nosso roteiro de 2 dias (e meio) pelo arquipélago.
Viagem entre Almirante, na costa norte do Panamá, e o arquipélago de Bocas del Toro
1º Dia - Isla Colón e a cidade de Bocas del Toro
Bocas del Toro, no norte do Panamá
Bocas é uma cidade com um ar meio decadente, seus edifÃcios antigos e não muito conservados ao mesmo tempo lhe dão um charme de paraÃso tropical perdido. A praça central tem árvores seculares repletas de epÃfitas, bromélias e cipós, nos lembrando que somos nós os intrusos ali em meio à floresta tropical. Chuva é um elemento comum neste ambiente, pois dela dependem os animais, as plantas e toda essa intensa biodiversidade formada nos arredores de Bocas. Extensos manguezais, fozes de rios, praias desertas, baÃas de golfinhos, tribos indÃgenas e tudo mais o que você imaginar formam este rico arquipélago conhecido como Bocas del Toro.
Praça central de Bocas del Toro, na costa norte do Panamá
Chegamos à Bocas no meio da tarde e tiramos o primeiro dia para descansar, trabalhando nos blogs na varanda da nossa pousada, Casa Max, com vista para a baÃa e o movimento das ruas em frente a um dos bares mais badalados da cidade, o Mondo Taitú Bar. A cidade tem vários hotéis e hostels para todos os gostos e bolsos, em frente à praça estão os hostels mais backpackers, com dormitórios a 10 dólares por pessoa, adiante o Hostel International chega a 5 dólares por pessoa. O clima jovem e festivo toma conta das ruas nos finais de tarde, quando todos retornam dos seus diferentes tours e perambulam pela cidade em busca de festa e diversão.
Casas coloridas em Bocas del Toro, na costa norte do Panamá
A maioria dos tours sai entre 9 e 10 da manhã, então se você chegar no meio da tarde como nós e ainda tiver pique de sair e conhecer alguma coisa, a dica é pegar um barco para Red Frog Beach ou ainda alugar uma bicicleta e ir até a Playa Punch para pegar umas ondas e à Playa Bluff. É uma boa pedalada, se faltar tempo e disposição um ônibus ou um táxi podem te levar até lá.
Uma das bos cervejas do Panamá! (em Boca del Drago, praia de Isla Colón, em Bocas del Toro, no Panamá)
2º Dia - Bike até Boca del Drago y Playa Estrella
Nadando entre estrelas do mar em Boca del Drago, praia de Isla Colón, em Bocas del Toro, no Panamá
Dia nublado, perfeito para fazer um exercÃcio e explorar a ilha sobre duas rodas. Alugamos bicicletas (15 dólares por dia) para cruzar a ilha até Boca del Drago. Foi neste canal que os espanhóis chegaram e, achando a entrada parecida com a boca de um dragão, assim a chamaram.
Pronta para pedalar até Boca del Drago, praia de Isla Colón, em Bocas del Toro, no Panamá
São 15 quilômetros entre a cidade e a pequena vila de Boca del Drago, que possui uns 3 ou 4 restaurantes, dois pequenos hotéis e um mar raso e cheio de arrecifes, ótimo para quem curte um snorkel. Ali, porém, a grande atração é um pouco adiante, a famosa Playa Estrella.
Chegando à Boca del Drago, praia de Bocas del Toro, no litoral norte do Panamá, lado do Atlântico
Chegamos em Boca del Drago depois de muitas subidas e descidas, duas correntes soltas e uma boooa pedalada e fomos recebidos pelo falante Roberto. Uma mesinha, cervejinha gelada e um lugar para guardar as nossas bicicletas, não precisávamos de mais nada. Entre uma cerveja e outra Roberto nos contou histórias da região e mostrou todo o seu conhecimento de história e curiosidades do mundo.
Caminhando pela praia em Boca del Drago, na Isla Colón, em Bocas del Toro, no Panamá
Caminhamos para a Playa Estrella por uma praia linda e deserta, repleta de coqueiros à beira das águas verdes do encontro do Mar do Caribe com a entrada da BahÃa de Almirante. Este encontro cria as condições perfeitas para estrelas do mar, que se reúnem à s dezenas nas águas mais frias da adocicada baÃa e colorem as areias da Playa Estrella.
Caminhando pela praia em Boca del Drago, na Isla Colón, em Bocas del Toro, no Panamá
As estrelas estão nos cartões postais de Bocas del Toro e nas fotos de todos os viajantes que passaram por aqui. Lembrando apenas que é proibido tocar as estrelas e principalmente retirá-las de dentro d´água para fotos, senão daqui a pouco estas cenas só existirão na nossa memória.
Estrelas do mar em Boca del Drago, praia de Isla Colón, em Bocas del Toro, no Panamá
Pouco antes de irmos embora tivemos uma surpresa inacreditável! Fomos reconhecidos por uma amiga que fizemos no Perú, durante as nossas caminhadas por Huaráz. Elise é estudante de medicina em Luxemburgo e quando a conhecemos estava fazendo um estágio voluntário em um hospital em Lima. Hoje, mais de um ano depois, Elise está fechando mais um perÃodo na América Latina, desta vez estudando por um ano na Universidade de San Juan, na Costa Rica.
Despedida da Elise, nossa amiga de Luxemburgo, na Cidade do Panamá, a capital do paÃs
O voo dela de volta para casa é na Cidade do Panamá e ela decidiu fazer um pit stop em Bocas del Toro para conhecer mais um dos nossos paraÃsos antes de voltar para o velho mundo. Uma coincidência incrÃvel e que veio bem a calhar, pois daqui ela deve pegar uma carona conosco para a capital, perfeito!
Estrelas do mar, uma das atrações em Boca del Drago, praia de Isla Colón, em Bocas del Toro, no Panamá
Voltamos para a cidade em uma van, com as bicicletas no teto e uns tostones (banana verde prensada na chapa) que o Roberto havia preparado para nosotros. A noite estávamos acabados, jantamos algo gostoso na cidade e até procuramos uma baladinha, mas nada que animasse muito nesta terça-feira à noite. Amanhã é dia de mais explorações.
Vencido pela subida e pela bicicleta defeituosa, no caminho para Boca del Drago, praia de Bocas del Toro, no litoral norte do Panamá, lado do Atlântico
3º. Dia - Cayo Zapatillas
Chegando à paradisÃaca Cayo Zapatilla, uma das pequenas ilhas de Bocas del Toro, no norte do Panamá
São centenas de cayos espalhados ao redor do arquipélago de Bocas del Toro, mas nós só tÃnhamos tempo de conhecer um. Assuntamos daqui, perguntamos de lá querendo saber qual é o mais bonito e imperdÃvel de todos eles, e a resposta era uma só: Cayo Zapatillas!
Caminhando por Cayo Zapatilla, uma das pequenas ilhas de Bocas del Toro, no norte do Panamá
Fechamos um tour em uma lancha que reuniu um casal, ela alemã e ele americano, 4 amigos de Boston, eu e o Rodrigo. Por sinal, todos estávamos em choque com a notÃcia que tivemos hoje pela manhã... o atentado a bomba em plena maratona de Boston, que deixou vários feridos e 3 pessoas mortas. Triste saber que existem loucos que se aproveitam de um momento super alto astral e saudável de reunião de famÃlias e atletas de todo o mundo para chamar a atenção do mundo de forma tão terrÃvel. Enfim, muito louco também pensar que enquanto Boston está em estado de choque e terror, nós estávamos em meio a este paraÃso. Pelo menos por aqui os loucos não estão muito interessados.
Na lancha que nos levou à Cayo Zapatilla, em Bocas del Toro, no norte do Panamá
O barco saiu as 10h da manhã em direção a Cayo Zapatillas, passando pela baÃa dos golfinhos. Eles demoraram a aparecer, mas depois de muito procurando encontramos os imensos golfinhos nariz de botella que vivem na região.
Avistando golfinhos em Bocas del Toro, no norte do Panamá
Passando por manguezais nosso guia local também foi craque em encontrar duas preguiças de três dedos, que segundo ele nadam melhor do que nós humanos! Olhando essas preguiçosas imóveis é difÃcil acreditar.
Uma preguiça em área de mangue em Bocas del Toro, no norte do Panamá
20 minutos depois chegávamos ao Cayo Zapatillas, aquilo que eu sempre imaginei de Bocas del Toro. Uma ilha virgem de areias brancas como talco, repleta de coqueiros e águas azuis cristalinas. As lanchas lotadas de turistas aos poucos começam a chegar, todos com suas geladeiras cheias de cervejas e águas, pois não existe nenhuma infraestrutura na ilha.
Cayo Zapatilla, uma das pequenas ilhas de Bocas del Toro, no norte do Panamá
Caminhamos ao redor dela e demos a volta em pouco mais de meia-hora, embasbacados a cada curva, a cada nova praia que se descortinava a nossa frente. Que lugar!
Caminhando por Cayo Zapatilla, uma das pequenas ilhas de Bocas del Toro, no norte do Panamá
Escolhemos um ponto mais profundo para fazer snorkel e depois de atravessar uma barreira de corais bem rasos encontramos uma gretas e pequenos cânions para explorar. A paisagem submarina é bem amarela, muitos corais moles, destes que se parecem plantas, e peixinhos pequenos, bacana para se divertir e refrescar!
Um verdadeiro jardim submerso em Cayo Zapatilla, uma das ilhas de Bocas del Toro, no norte do Panamá
Mergulho livre nas águas claras de Cayo Zapatilla, uma das ilhas de Bocas del Toro, no norte do Panamá
Adiante paramos ainda no Cayo Corales para mais snorkel, poucos peixes, mas muitos corais coloridos. A excursão pararia também em um restaurante para almoçarmos, mas ninguém do barco quis comer, então voltamos mais cedo para Bocas, com vento na cara e aquele clima de liberdade delicioso! Um dia especial e obrigatório no roteiro de Bocas del Toro.
Cores inacreditáveis em Cayo Zapatilla, uma das pequenas ilhas de Bocas del Toro, no norte do Panamá
Chegamos à vila já em clima de despedida, tomamos um banho de mangueira, encontramos Elise e pegamos estrada rumo à Cidade do Panamá onde um mundo de burocracias nos espera.
Depois de tanto tempo, voltando ao Panamá, agora vindos da Costa Rica
Ana, eu sigo cruzando as rotas de vocês, daqui uns dias vou pra Bocas ! Gostei da postagem, eu terei 5 dias para explorar o lugar. Abraços.
Começa a ser difÃcil, sinceramente, arranjar adjectivos para alguns dos locais por onde passam. Bocas del Toro é um daqueles recantos quase mágicos, perdido no meio da vegetação. Valeu a pena a avaria na bicicleta (não se podem queixar da falta de exercÃcio), porque a praia é imperdÃvel. 5 estrelas!
Resposta:
Sim, dezenas de estrelas, é um lugar lindo e ainda melhor depois de uma pedalada destas!
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