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Maurício Furlan (13/08)
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Xalaco (03/07)
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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Henrique Faria (30/03)
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Adi Barbosa (23/03)
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Vista para o rio no Forte do Presépio, em Belém - PA
4 da manhã já estávamos em pé, esta linha Marajó – Belém não é muito tourist friendly. O barco sai as 6am, mas o transporte do Edgar que nos pega na pousada, que atravessa a balsa e leva de Soure até o porto, iria nos buscar entre 4h e 4h30. Chegaram as 4h50 e a barca saia às 5h. Ufa... deu tempo. Madrugamos e mesmo assim chegamos ao barco e ele estava lotado. Nossa sorte foi que decidimos bancar uma passagem mais cara (23,00) para a sala vip, com ar condicionado e cadeiras mais confortáveis para podermos descansar. Mesmo esta sala lotou e dois pestinhas que estavam na fileira de trás da minha me acordaram a viagem inteira, me cutucando, pegando coisas, gritando, etc. Enfim, coisas da vida em sociedade que temos que saber conviver.
Canhões do Forte do Presépio, em Belém - PA
Chegamos à Belém, confirmamos na transportadora que a Fiona havia chego a Macapá em segurança e fomos deixar nossas coisas no hotel. Temos um dia inteiro para dedicar à Belém e suas atrações históricas e à noite voaremos para Macapá. Almoçamos no grill (humm) e seguimos caminhando pelo centro até o Forte do Presépio. Construído em 1616, o forte está localizado na Baía de Guajará, próximo ao mercado Ver o Peso, para defender a entrada dos franceses e holandeses pelo rio às terras brasileiras.
Passeando no Forte do Presépio, em Belém - PA
O forte foi o marco zero da cidade de Belém, que se desenvolveu no seu entorno fazendo parte da vida da vila. Mais tarde, com o crescimento da cidade, foi construído um muro de segurança para separá-lo. Este, porém, foi colocado abaixo, mantendo apenas o portal como símbolo histórico e reintegrando o espaço do forte à comunidade. Hoje ele abriga um pequeno museu sobre as comunidades indígenas do estado.
Museu de Artes em Belém - PA
Tivemos uma infeliz coincidência na nossa data de visita à Belém: segunda-feira, o “dia internacional do não-turismo”, quando todos os museus e centros culturais estão fechados. Então pudemos passear e conhecer a maioria dos museus e atrações, apenas por fora, genial!
Igreja da Sé, em Belém - PA
Adiante do Forte fica uma antiga mansão de um Barão do Açúcar, transformada em galeria e restaurante, a Casa das Onze Janelas. Dizem que o restaurante é um dos mais caros e finos da cidade. Linda por fora, fechada “por dentro”. A frente encontra-se a Catedral da Sé, ainda bem que igreja (quase) nunca fecha. Belíssima igreja neoclássica-barroca da época colonial construída em meados do século XVIII.
Interior da Igreja da Sé, em Belém - PA
Já sem esperanças caminhamos para o Museu de Arte de Belém, onde os guardas muito simpáticos nos avisaram que ali e o Museu Zoobotânico também estariam fechados. Com o tempo anunciando chuva, nos restou caminhar até um dos monumentos modernos mais visitados da cidade, o Shopping Pátio Belém, antigo Iguatemi, reinaugurado no ano passado. Lá assistimos o filme “Caça as Bruxas”, com o Nicolas Cage. Nome bem sugestivo para o dia de hoje, mas ou era ele ou o “Bruna Surfistinha”. É, aí ficou difícil. Fechamos nossa tarde no tradicional Bar da Praça da República, prédio com 133 anos de idade que funcionava como bilheteria do Teatro da Paz e virou bar há uns 80 anos!
Bar tradicional na Praça da República, em Belém - PA
Voltamos à nossa base no centro, o Hotel Unidos, onde a equipe nos recebeu super bem, sempre animada e muito disposta a nos ajudar. Íamos trabalhar no site e internet ali na recepção mesmo, enquanto aguardávamos o horário para irmos ao aeroporto. Foi quando a maré de sorte começou a mudar, conhecemos um casal surinamês, Helen e Donavan. Ela super comunicativa e descolada foi logo nos dando dicas e contatos no Suriname, Guiana Francesa e Inglesa quando soube que estávamos indo para lá. As informações que temos são de pesquisas em guias de viagem e na internet, mas algumas coisas não conseguimos saber, como por exemplo, como é a segurança nestes países. Queríamos deixar o carro em Georgetown para a viagem ao Caribe e ela não hesitou em nos advertir que se fizéssemos isso a Fiona não estaria mais lá quando voltássemos. A Guiana Inglesa é realmente muito perigosa, segundo o casal, terra sem lei de pessoas muito corruptas, inclusive os policiais. Sempre achamos que é exagero, mas neste caso não encontramos ninguém que dissesse o contrário. Sendo assim já começamos a repensar parte do planejamento da viagem ao Caribe. Enfim, já temos contatos e visitas a fazer em Paramaribo, Cayenne e Saint Laurent Du Maroni nas próximas semanas!
Sorvete de Açaí no aeroporto de Belém - PA. Rumo à Macapá!
23h15 e já estávamos embarcados no nosso vôo para Macapá, com uma estranha sensação: será que estamos “roubando” ao pegarmos este vôo? Quero dizer, a viagem é de carro, será que deveríamos, obrigatoriamente, ter ido de barco para Macapá? Priorizamos mais um dia em Marajó e Belém, pois perderíamos 24h no barco em horários conflitantes para os dois últimos dias. Por que um barco seria menos “roubo” do que um avião? Bem, pelo menos a Fiona foi nos representando na balsa. Afinal, estaríamos “roubando” de quem? Essa é a vantagem de sermos donos do próprio nariz, sem compromissos com mais ninguém além o de sermos verdadeiros com a nossa viagem e os nossos leitores.
Gente, estou impressionado com o blog de vocês. Amo muito viajar.Estou bem feliz que tenham gostado da minha cidade, Belém. Espero que voltem brevemente pois tem muita coisa aqui que ainda precisa ser vista e principalmente divulgada por vocês. Obrigado pela atenção.
Resposta:
Obrigada Jorge! Adoramos Belém e vivo indicando para os amigos sulistas que conheçam a riqueza e as belezas aí do Pará. Abraços e boas viagens!
Oi, Ana. Confesso que não imaginava que a região Norte tivesse tanta coisa pra se ver, além de florestas (ignorância minha, admito). Não acho que ir para Macapá de avião seja um "roubo", afinal numa viagem de 1000 dias, com os mais variados destinos, isso se torna inevitável. Bjs e muito cuidado nessa próxima fase da viagem.
Resposta:
Oi Tati! É impressionante, todos os lugares que vamos tem mesmo alguma coisa bacana a ser vista. Mais impressionante ainda é pensar que os portugueses fizeram tudo isso lá no início do século XVII, sem mapas, estradas e aviões. Esses sim eram exploradores! rsrsrs! Obrigada pelo apoio no tópico "vôo para Macapá", as vezes precisamos da visão de alguém "de fora" para termos certeza! =) Beijos!
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