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Maurício Furlan (13/08)
Boa tarde Ana tudo bem? Estou me programando para uma viagem e quero conh...
Xalaco (03/07)
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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Henrique Faria (30/03)
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Adi Barbosa (23/03)
Parabéns pela viagem a nossa cidade. São Thomé das Letras, especialmen...
Bem encima da linha do Equador (em Macapá - AP)
Macapá, a capital do distante estado do Amapá, foi fundada pelos portugueses em meados do século XVIII. A primeira impressão é de uma cidade tranquila, que está em pleno desenvolvimento, com muitas construções em andamento. Macapá possui em torno de 350 mil habitantes, praticamente 70% da população de todo o estado. Banhada pelo Rio Amazonas, fica a poucos quilômetros da sua foz, o que faz um dos principais pontos de acesso para os surfistas da pororoca.
Entrada da Fortaleza de São José, em Macapá - AP
Chegamos tarde ontem e hoje cedo enquanto eu tirava o atraso no sono das madrugadas entre Belém e Marajó, o Rodrigo foi retirar a nossa filhota linda do Porto de Fortaleza do Igarapé. A Fiona estava lá, sã e salva depois de sua primeira viagem sozinha. Descarregamos toda a nossa bagagem na pousada para levá-la à concessionária para sua revisão dos 30mil km. Enquanto o Ro estava nessa função, eu estava em outra inacreditável. Eu acho que não comentei no post de Belém, mas quando chegamos lá resolvi mexer na minha “mala-armário” e colocar algumas roupas guardadas em uso. Quando eu abri a mala descobri que metade dela estava mofada! Vocês conseguem imaginar? Essa mala estava fechada e nós sempre cobrimos com lona as bagagens, para proteger da água da chuva que ainda entra na capota. Não sei dizer desde quando a água entrou na mala, por cima e por baixo, e como ela é meio impermeável não notamos! Enfim, em Belém eu coloquei todas estas roupas em uma lavanderia e as que não molharam e mofaram eu aproveitei para colocar no sol agora, aqui em Macapá. Pois é, sabem aquele dia de arrumar os armários? Olhem só a bagunça que virou.
Nossa tradicional bagunça, em quarto da pousada Ekinox, em Macapá - AP
Uma das nossas maiores preocupações para os próximos dias é a entrada do Rodrigo na Guiana Francesa. O estado francês exige visto dos brasileiros, já que muitos migram para lá para trabalhar e acabam se encostando nos benefícios trabalhistas (seguro-desemprego) dados pelo governo. Os oficiais da fronteira são muito rígidos e se seguirem literalmente as regras, podem não liberar o visto. Este deve ser retirado em São Paulo antes da viagem, porém ele é emitido com no máximo 3 meses de validade e nós passamos por São Paulo pelo menos 6 meses atrás. Resumo, o consulado francês sugeriu que tentássemos a sorte na fronteira e que o fato de eu ser cidadã européia (italiana) facilitaria a liberação do marido. Ainda pela manhã, o Rodrigo conseguiu contato com o Consul Honorário da França em Macapá, para os assuntos específicos entre Brasil e Guiana Francesa. Ele não decide visto algum, mas conhece quem decide e resolveu nos ajudar enviando um email para os responsáveis. Agora temos que esperar para ver no que dá.
Entrada de alojamento na Fortaleza de São José, em Macapá - AP
Enquanto esperamos. resolvemos explorar a cidade. Fomos conhecer a orla, que tem ninguém mais ninguém menos do que o maior rio do mundo aos seus pés, o Rio Amazonas. O rio é um canal natural para navios cargueiros, petroleiros que levam e trazem minério do porto de Santana. Almoçamos “uma chapa” na orla observando o imenso rio de águas barrentas, brincando de adivinhar as suas margens opostas e observando a fila de navios que se formava.
Finalmente, o Rio Amazonas! (em Macapá - AP)
Fomos buscar a Fiona na concessionária da Toyota onde fomos muito bem atendidos, pessoal simpaticíssimo que ficou super empolgado com o projeto da viagem. Até trocamos impressões e informações com um deles que morou em El Salvador e viajou bastante pelos vizinhos, Honduras, Guatemala e Panamá.
Fiona na concessionária, após a revisão dos 30 mil km, em Macapá - AP
Macapá é a única capital brasileira que está na latitude zero e possui um monumento que marca este fato. O Marco da Linha do Equador é um lindo monumento que simboliza este paralelo tão presente em nossos livros e mapas, dividindo o hemisfério sul do hemisfério norte. Uma curiosidade é que o estádio de futebol da cidade, o Zerão, é cortado exatamente ao meio pela linha do equador.
Sol atrás do monumento da linha do Equador, em Macapá - AP
No final da tarde fomos ao Forte São José, primeira construção da cidade, foi em torno dele que Macapá se desenvolveu. Comemorando este ano seus 299 anos, a fortaleza é uma das maiores e mais bem preservadas estruturas deste tipo que já visitamos. Uma bela vista para o rio e a luz do sol poente deixaram este cenário ainda mais bucólico, fácil de imaginar a boa vida dos soldados que ali viveram, sem ter nunca entrado em uma batalha.
Dentro da Fortaleza de São José, em Macapá - AP
Mais tarde resolvemos jantar no restaurante Canto do Baiano. O Rodrigo queria o tucunaré na manteiga, famoso aqui na região, mas acabou cedendo à gula ao suculento filhote recheado com banana e castanha-do-pará, hummm! Ainda bem que é um baiano já bem macapaense.
Fortaleza de São José, vigiando o Rio Amazonas, em Macapá - AP
Olá, sou macapaense e estou morando em Belém (estudando)estou com muita saudade de macapá, fiquei horas vendo as fotos, viagem bonita, o meu curso me impossibilita de ir frequentemente ao Amapá, mato a saudade pela internete. Tenho vontade de embarcar em uma aventura dessas com minha linda noiva Jéssica, parabens pela viagem...Abraços
Resposta:
Oi Leandro! Espero que o post tenha te ajudado a matar pelo menos um pouquinho das saudades da sua terra deliciosa. Adoramos Macapá! Obrigada pela companhia e precisando de dicas para planejar a sua aventura com a Jéssica é só nos escrever! Bjos!
olá adorei o trabalho e a aventura de vocês, parabéns foram muitos corajosos, por percorrerem aquela estrada em um periodo tão chuvoso, e cheio de atoleiros, sei bem que vocês já vieram numa época até boa, pois conheço muito bem aquela estrada e por volta do ano de 1990 era mesmo quase intrafegável, uma viagem de macapá para oiapoque durava cerca de duas semanas ou até mais, sem exagero.Enfim amei as fotos tiradas e o que foi comentado a respeito daquela br, vi que vocês se preociparam, com situção precária do estado e sobre o meio ambiente, abraços bjs.
Resposta:
Olá Idelni! Chegar aí e não perceber esse movimento de vendas e transformação da floresta é quase impossível. Entendemos que existe uma necessidade do povo, mas acaba que quem paga o pato é a floresta, ou seja, as futuras gerações. Bem vinda ao blog, espero que curta os 1000dias junto conosco! Bjs!
Muito legal suas fotos e seus comentarios.
parabens.
Conheço a regiao, pois estive visitando o macapá e o Oiapoque em 2009 antes da inicio da construção da ponte. Fui de macapá trajeto de carro e retornei de onibus.
Adorei seus comentarios pois me fizeram lembrar tambem de minha aventura.
abração
joao
Resposta:
Olá João, o blog acaba sendo bem descritivo por este motivo, queremos q todos viagem conosco! Os que já foram e os que ainda planejam ir um dia! Bem vindo ao blog. Beijos!
Olá parabéns pelo trabalho de vocês, se é que podemos chamar isso de trabalho e sim uma aventura.Já morei em Oiapoque, trabalhei na construção daquela rodovia, e só quem passou por ali sabe o que aquelas estradas escondem.E nada melhor do que vocês pra mostrar o que o Amapá e o nosso Brasil em de melhor.Secesso e que Deus o acompanhem sempre
Resposta:
Olá Ramon! Uma aventura deve ter sido abrir aquela rodovia! Meu Deus! rsrsrs! Essa viagem é o nosso sonho que acabou virando um trabalho. Td bem, bem mais prazeroso, mas muito bacana! Só falta ganhar dinheiro! rsrs! Bem vindo e espero vê-lo sempre por aqui! Bjs!
Parabéns,seu trabalho é muito legal nos mostra coisas que muita gente nunca nem ouvio falar; Gostei
Resposta:
Obrigada José! É tanta coisa que descobrimos mesmo, que o mínimo que poderíamos fazer é compartilhar com vocês. Bjs!
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