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cristiane (28/10)
Adorei seu blog, muito lindo os mergulhos que vocês fizeram.Parabéns te...
João Marcos Durski Silva (27/10)
O bisavô de meu pai, Coronel José Durski, foi o primeiro prefeito de Pr...
João Marcos Durski Silva (27/10)
O bisavô de meu pai, Coronel José Durski, foi o primeiro prefeito de Pr...
elizabeth duarte (26/10)
Olá, Ana! Quem me dera fazer como vocês... Estou indo para o Suriname. ...
Giselle (24/10)
Ola por favor me tire uma duvida... voces viajaram dos EUA para o mexico ...
O vulcão Cotopaxi, o mais alto do mundo em atividade, no Equador
Hoje começa a nossa viagem com Rafael e Laura para o sul do Equador. Nosso objetivo é conhecer as cidades de Baños, Cuenca e seus arredores e fazer o trekking nos dois principais vulcões do Equador, Cotopaxi e Chimborazo. Para tal entramos em contato com a Gulliver, uma agência de turismo de aventuras que foi bem recomendada pelos amigos aventureiros do twitter e pelo nosso guia de viagens.
Carregando a Fiona com a bagagem de quatro pessoas, em Quito - Equador
Enquanto Rodrigo e Rafael fechavam os últimos detalhes e burocracias para o nosso live aboard de Galápagos e os trekkings nos vulcões, eu e Laura fazíamos a arrumação da Fiona, afinal além de toda a nossa tralha tínhamos que encaixar a bagagem de mais dois novos viajantes. Fizemos compras de várias comidinhas para a viagem e finalmente conseguimos sair de viagem! O que não significa conseguir sair de Quito. Nunca vi tarefa mais difícil no trânsito que conseguir sair da capital equatoriana... rodamos, rodamos, rodamos e parece que estamos andando em círculos, sempre no mesmo lugar. A Panamericana Sul está em reforma, então tivemos que pegar um outro caminho e como a cidade é comprida temos que cruzá-la de norte a sul para finalmente sairmos da mancha urbana e avistarmos uma auto-estrada.
O refúgio no vulcão Cotopaxi, no Equador
Granizo na estrada do Parque Cotopaxi, no Equador
Hoje nosso programa é fazer um trekking de aclimatação no refúgio do Cotopaxi a 4.800m de altitude. Rafa e Laura precisam se acostumar com a altitude, multiplicar os seus glóbulos vermelhos e já ter uma noção da trilha e do frio que vamos passar se eles quiserem ter alguma chance de chegar ao topo.
Descendo o vulcão Cotopaxi sob forte neblina, no Equador
O principal acesso ao Parque Nacional Cotopaxi fica 30km antes da cidade de Latacunga, são 6km de estrada de terra até a portaria do parque. O tempo estava fechado, foi entrarmos no parque que começou uma imensa chuva de granizo, que logo parou deixando tudo branco, ótima recepção aos aventureiros de plantão! Não tínhamos opção, mesmo com frio e chuva tínhamos que fazer o trekking hoje.
Fiona enfrenta o granizo no Parque Cotopaxi, no Equador
A primeira parada, ainda de carro, é na Laguna Limpiopungo, a 3830m de altitude. Uma lagoa rasa em meio às highlands que antecedem o imenso vulcão. Ao redor olhávamos as diversas montanhas cobertas pelas nuvens e ainda tínhamos dúvidas, qual delas seria o Cotopaxi?
Laguna no Parque Cotopaxi, no Equador
Não foi difícil descobrirmos, eram 3 horas da tarde e vários carros estavam na rota inversa, além de alguns bikers fazendo um dos passeios mais vendidos pelas operadoras de turismo aqui na região: a descida de bike desde o estacionamento do Cotopaxi a 4.200m, até a laguna ou o museu. Enquanto eles desciam, nós nos preparávamos para a subida. A pior parte foi sair do carro, confortáveis 25°C na Fiona e alguns graus abaixo de zero fora. Chuva acompanhada de neve e muito vento nos acompanharam durante toda a subida. O terreno é de material vulcânico, a cada passo que damos voltamos dois, cansando muito mais, ainda mais a esta altitude. A média normal para alguém que não está aclimatado é de subir dos 4.200m aos 4.800m em uma hora.
A Ana, a Laura e o Rafa subindo para o refúgio no vulcão Cotopaxi, no Equador
Rodrigo, aclimatado e com seu chassi de grilo fez em 20 minutos. Rafael começou conosco mas logo resolveu testar mais seus limites e terminou em 30 minutos. Eu e Laura fomos tranqüilas, caminhando devagar e sempre e fechamos em menos de 45 minutos! Cenário animador para os planos de cume que temos para a próxima semana. Ainda precisaremos de mais alguns trekkings de aclimatação, mas acho que temos grandes chances!
No refúgio do vulcão Cotopaxi, a mais de 4.800 metros de altitude, no Equador
Cotopaxi é o maior vulcão ativo do mundo, com 5.897m de altitude e bom longo trecho de glaciar. A escalada não é técnica, mas a exige equipamentos de frio, gelo e segurança especiais. Hoje até o refúgio é tranquilo, apenas caminhada e concentração na respiração. O frio, a neve e a neblina apenas deram trégua dorante 5 minutos, quando finalmente vimos o cume do vulcão ensolarado e ganhamos uma injeção de ânimo para continuar.
Refúgio do Cotopaxi, a mais de 4.800 metros de altitude, no Equador
Lá no refúgio aquele clima gostoso de montanha. Frio, neve, chá quentinho e ao redor todos os escaladores, montanhistas, alpinistas ou o nome que desejarem. Todos ansiosos para a sua ascensão que deve começar à meia-noite ou 1am desta próxima madrugada.
Dentro do confortável refúgio do vulcão Cotopaxi, no Equador
Nós curtimos um friozinho por ali mas logo partimos, pois precisávamos ainda chegar à cidade de Baños. Ainda no estacionamento vimos um lindo lobo, já acostumado com a visita dos turistas que deixam sempre um rastro de comida por ali.
Um lobo nos observa, a 4.500 metros de altitude, no Cotopaxi, no Equador
Foram mais 2 horas de viagem até lá, chegamos exaustos, loucos para entrar no primeiro hostal razoável e dormir. Amanhã veremos o que esta cidade de águas termais tem para nos mostrar.
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