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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
1000dias no Maracaná, no Rio de Janeiro
Quase quatro meses depois do “fim oficial” dos 1000dias, estávamos na estrada novamente, eu, a Ana e a Fiona. O objetivo era cobrir uma importante lacuna deixada para trás no nosso roteiro, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, nas serras fluminenses. Quando passamos aí, as condições do tempo não nos permitiram realizar uma das mais belas caminhadas em terras brasileiras, um trekking de 3 dias entre as cidades de Petrópolis e Teresópolis, sempre dentro dos limites do parque e de sua natureza exuberante. Pois bem, a oportunidade perfeita para fazer isso apareceu agora, no meio do ano, e nós não titubeamos. Será uma espécie de P.S. dos 1000dias, um renascimento dos nossos sonhos de conhecer toda a América, a chance de esticarmos as pernas novamente, nós e a Fiona.
De volta ao Rio de Janeiro, rumo ao Túnel Rebouças e à Lagoa Rodrigo de Freitas
Para começar, essa é a melhor época do ano para se fazer esse trekking. O inverno é quase garantia de tempo seco e claro, embora a chance de termos de lidar com o frio seja bem maior. Além disso, amigos espanhóis que conhecemos lá no lago Titicaca estão no Brasil a turismo e nós combinamos de nos encontrar no Rio de Janeiro, cidade que tanto gostamos. Será a chance também de fazermos alguns programas na cidade que não tínhamos feito quando passamos por lá no início da nossa viagem. Aliás, para quem quiser ver ou rever as fotos e relatos daqueles dias deliciosos de Setembro de 2010 (quase 4 anos atrás!), o link para a coleção de posts está aqui.
O Corcovado e o céu azul nos dão as boas vindas ao Rio de Janeiro
Lagoa Rodrigo de Freitas em dia de céu azzul, um dos mais belos e conhecidos cartões postais do Rio de Janeiro, Ao fndo, a Pedra da Gávea, que vamos subir em alguns dias
Então, introdução feita, vamos à viagem! No dia 31 de Julho a Fiona tirou de letra os 800 kms entre Curitiba e o Rio de Janeiro e nós estávamos de volta à Cidade Maravilhosa. Da outra vez que aí estivemos, ficamos hospedados com meu irmão, lá no Alto Leblon. Dessa vez, o irmão continuou o mesmo, mas o endereço e o bairro mudaram! Fomos para o simpático Leme, espremido entre a montanha e o mar, um dos pedaços mais interessantes da orla carioca. Confesso que sempre impliquei com Copacabana, não pela incrível beleza natural, mas pela frequência de gringos e aquela desagradável fauna urbana que costuma acompanhá-los, muito interessada em seus dólares. Sempre aconselhei meus amigos estrangeiros a ficar em Ipanema/Leblon e não na chamada “princesinha do mar”. Pois bem, por ser uma continuação de Copacabana, eu imputava ao Leme, por pura ignorância, as mesmas características. Nada como uma dose de realidade para revermos nossos pré-conceitos. Esses dias no Leme me fizeram apaixonar pelo bairro que tem tudo de bom que tem Copacabana, mas sem a parte ruim. Nem preciso descrever a beleza da orla. Soma-se a isso as ruas de trás que são a própria alma carioca, bares despretensiosos, gente de bermuda e sem camisa, comércio familiar e todo mundo que se conhece. Uma delícia! Aí passamos nossos primeiros dois dias na cidade e valeu cada minuto, a convivência familiar com irmão e a afilhada (a Bebel, que viajou conosco pelo Nordeste dos EUA), os banhos de mar e a readaptação ao estilo carioca de ser.
Novo endereço no Rio, na orla do Leme, no apartamento do irmão junto com a simpática Mel
Copacabana Palace, o mais famoso hotel do Brasil, em Copacabana, no Rio de Janeiro
Como a grande maioria dos prédios da zona sul carioca, quase não há vagas na garagem. Mas isso não é problema no Leme! A Fiona ficou estacionada em plena Avenida Atlântica, um dos metros quadrados mais caros do país, em frente ao prédio e em frente ao mar. O preço? Míseros dois reais por dia, quantia que eu duplicava para dar um agrado aos guardadores de carro. Impressionante! Se fosse em Copacabana, seria mais difícil achar uma vaga, mas ali no Leme é bem tranquilo. Não só para encontrar vagas, mas também o trânsito. Quase todos os carros que vêm pela movimentada Av. Atlântica de Copacabana viram em direção ao túnel e a Botafogo. No Leme, a famosa avenida nem parece a mesma!
Fim de tarde bem tranquilo na orla do Leme, no Rio de Janeiro
Fim de tarde bem tranquilo na orla do Leme, no Rio de Janeiro
A mesma tranquilidade se v~e também nas areias e naquela que é, talvez, a calçada mais ampla da cidade. Por ela caminhei todos os dias levando a simpática Mel para passear. A Mel é a cadela viralata adotada pela família do meu irmão e que, ao menos quatro vezes por dia, precisa descer para esticar as pernas e tirar água do joelho. Uma ótima desculpa para darmos mais um passeio na orla tranquila desse bairro tão simpático!
Encontro com as amigas que conhecemos em Trancoso (BA), agora na casa de uma delas, já mãe, na Gávea, no Rio de Janeiro
Com o àlvaro e o Valentín na orla de Ipanema, no Rio de Janeiro
Mas não foi só no Leme que ficamos esses dias, claro! Fomos rever nossos amigos da cidade, como a Luciana parente e a Ana Paula Gioia, nossas amigas lá de Trancoso (post aqui). Depois de tantos anos de viagem, já deu tempo da Luciana virar mãe e engravidar novamente! São nesses momentos que percebemos como o tempo passou nesses 1000dias! Apesar de morar na Barra, a família da Luciana tem uma casa bem gostosa na Gávea e foi lá que fomos encontrá-los, contar histórias e comer uma deliciosa pizza feita em casa. delícia de programa!
Céu azul em Ipanema, no Rio de Janeiro
Com o Valentín no tradicional restaurante Cervantes, no Rio de Janeiro
Além disso, nossos amigos espanhóis, o Álvaro e o Valentin.também já estavam na cidade. Para quem quiser rever nossa convivência com eles lá no Titicaca, o post está aqui. Juntos, fomos dar uma boa caminhada em Ipanema, bairro em que ficaram hospedados seguindo nossos conselhos. Num dia de sol, Ipanema continua linda e movimentada como sempre, esporte e cerveja gelada dividindo democraticamente o mesmo espaço do calçadão e das areias. Se nós que já estamos acostumados, gostamos, imagina os amigos gringos!
O Valentín e o àlvaro no popular cervantes, no Rio de Janeiro
O delicioso e tradicional sanduíche de lombo com abacaxi, no Cervantes, no Rio de Janeiro
Outro programa repetido que fizemos com eles foi comer de madrugada no tradicional Cervantes da Barata Ribeiro, quase na fronteira entre Copacabana e o Leme. Aquele sanduíche de lombo com abacaxi é mesmo uma delícia e observar a fauna humana que enche aquele restaurante no meio da madrugada é sempre interessante. Para nós, a grande novidade foi poder voltar caminhando para casa depois do sanduíche, enquanto os dois tomaram um táxi de volta à Ipanema.
Chegando ao Maracanã, no Rio de Janeiro
Chegando ao Maracanã, no Rio de Janeiro
Por fim, nem só de programas repetidos vivemos esses primeiros dias na cidade. Aproveitamos que era final de semana e fomos levar os espanhóis num dos programas mais cariocas que existem: ir ao Maracanã. Nós não tínhamos feito isso da outra vez que estivemos aqui, pois o estádio ainda estava em reforma. Mas agora, já em épocas pós-Copa do Mundo, o Maracaná está um brinco! Eu já tinha ido lá outras vezes, muitos anos atrás, mas isso não conta, pois o estádio está mesmo novo. Para tornar tudo ainda mais interessante, quem iria jogar lá é o meu clube de coração, o atual campeão brasileiro e firme na campanha do bicampeonato, o Cruzeiro de Belo Horizonte.
Maracanã bonito e vazio para o jogo de Botafogo x Cruzeiro, no Rio de Janeiro
Maracanã bonito e vazio para o jogo de Botafogo x Cruzeiro, no Rio de Janeiro
Então, para lá seguimos de metrô, tudo muito bem organizado e tranquilo. O jogo era contra o Botafogo, meu time preferido aqui no Rio, influência nos tempos de infância desse mesmo irmão que agora mora por aqui. Imagino que em dia de clássico local, tipo Flamengo e Vasco, não seja tão tranquilo assim, mas hoje estava perfeito para levar estrangeiros para lá com suas máquinas fotográficas. O estádio também estava bem vazio e assistimos a um belo jogo onde o futuro bicampeão teve tudo para ganhar, mas acabou cedendo o empate de bobeira. Enfim, fora o gol desnecessário do alvinegro, tudo correu às mil maravilhas e foi muito legal ter ido lá. Acho que não tínhamos visto nenhuma partida de futebol nos 1000dias, portanto, era mais uma lacuna a ser sanada. Afinal, rodar esse continente, ver campeonatos de surf, provas de triatlo e até uma partida de basquete em Los Angeles, mas não ver um jogo de futebol, era constrangedor. Resolvemos isso em grande estilo, indo ao mais famoso estádio de futebol das Américas! O primeiro grande resultado do nosso P.S, hehehe.
Com o Álvaro e o Valentín, assistindo a jogo no Maracaná, no Rio de Janeiro
Cruzeiro faz gol no Botafogo no Maracaná, no Rio de Janeiro
Mas virão outros mais! Amanhã, repetimos programa novamente indo ao bairro de Santa Teresa. mas seremos mais minuciosos dessa vez! Depois, só programação “virgem”! Pedra da Gávea, Pão de Açúcar (imagina que ainda não fomos lá!!!) e, finalmente, já “aclimatados”, Serra dos Órgãos!
Com o Álvaro e o Valentín, assistindo a jogo no Maracaná, no Rio de Janeiro
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