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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Um brinde á famosa Rota 66, que ligava Chicago à Los Angeles (em Seligman - Arizona)
Saímos do nosso desvio pelo deserto de Mojave e caímos na estrada novamente, rumo ao Grand Canyon. Chegaríamos lá de noite, mas ainda queríamos aproveitar as poucas horas de dia que tinham sobrado para avançar no caminho. O chato de viajar essa época do ano aqui no hemisfério norte é que fica escuro muito cedo. Antes das cinco e lá se vai o sol... Parece até que estão roubando um pedaço do nosso tempo.
Chegando ao Arizona, o estado do Grand Canyon, nos Estados Unidos
De volta à estrada principal e logo estávamos entrando no glorioso estado do Arizona, onde está o canyon mais famoso do mundo. Mais um pouco e a nossa estrada juntava-se com outra, que vem de Las Vegas. Foi justamente por aí que viemos, em 11 de Abril desse ano, quando começávamos nossa viagem pelos Estados Unidos. Lá se vão oito meses...
Chegando à Seligman (Arizona), cidade na famosa Rota 66, que ligava Chicago à Los Angeles
Naquele dia, rumávamos para Flagstaff, deixando o Grand Canyon para depois, pois tínhamos pressa para chegar à costa leste. Hoje, esse “depois” chegou! E isso ficou bem claro quando chegamos à cidade de Seligman, já em plena Route 66. Foi aí que paramos, em um café na beira da lendária estrada, para comer algo. Hoje, não resistimos à tentação: saímos da estrada para parar naquele mesmo café do 11 de Abril.
Nove meses depois e uma volta pela América do Norte, de volta à Seligman, no Arizona, na Rota 66 (Arizona - EUA)
Para nós, foi um momento histórico. Estávamos completando uma volta inteira nos Estados Unidos. Quer dizer, nos EUA, Canadá e Alaska! Eu, a Ana e a Fiona! A comida nem foi tão memorável, mas fomos sentar na mesma mesa. E aí pensamos na enorme volta que demos nesse tempo todo, daqui à costa leste, subindo até o Canadá, atravessando o continente novamente, mais ao norte, até Yellowstone, subindo até o Alaska e descendo toda a costa oeste até Los Angeles. Foram mais de 20 mil milhas nessa brincadeira toda. O Google não permite que façamos um mapa mais detalhado (são muitos pontos!), mas segue um mapa resumindo dessa nossa “voltinha” pela América Anglo-saxônica. E não podemos esquecer também que, nesse meio tempo, demos um pulinho no Caribe, nas Bermudas, na Groelândia e no Havaí. Mas aí, sem a querida Fiona.
Exibir mapa ampliado
Depois de celebrado e curtido o momento histórico, estrada novamente. Logo escureceu e, sem a luz do sol, esfriou rapidamente. Além disso, para chegar ao Grand Canyon, nós temos de subir bastante, ganhar altitude. Afinal, o alto do canyon está a mais de 2 mil metros de altura. Traduzindo: mais frio!
Conforme vamos ganhando altitude em direção ao Grand Canyon, no Arizona )EUA), vai ficando mais frio!
Não demorou muito e estávamos pulverizando nossos recordes de temperatura negativa. O recorde ainda vinha da Argentina, a quase 4 mil metros de altura, quando tínhamos chegado a menos 13, marcados pela valente Fiona. Pois bem, agora, já estava a menos 14! Uma surpresa para nós, pois estávamos no deserto! Tudo bem que é inverno, mas não precisava tanto! E olha que ainda estávamos no começo da noite, com algumas centenas de metros para subir.
A Fiona (e nós!) enfrenta temperatura negativa de 17 graus celcius, na beirada do Grand Canyon, no Arizona, nos Estados Unidos
Pois é, a temperatura continuou a cair, empurrando o recorde para baixo. A gente finalmente chegou ao hotel em que ficaríamos, na pequena cidade um pouco antes da entrada do parque. Trincando de frio, fizemos o check-in e, mesmo já tão tarde e gelado, fiz questão de levar a Ana até a beirada do canyon. Eu já tinha estado lá há 18 anos, no final de 94. Foi uma passagem relâmpago, inclusive com uma corrida até o rio. Vou falar disso em outro post, mas o fato é que queria ver aquela maravilha novamente, nem que fosse iluminada apenas pela lua e pelas estrelas. Não iria aguentar esperar até amanhã e não seria um frio qualquer que me impediria.
Fotografia noturna do Grand Canyon, em noite estrelada e gelada, no Arizona, nos Estados Unidos
O tal “frio qualquer”, quando chegamos na beirada do canyon, estava a menos 17. Dezessete graus negativos!!! Nosso recorde absoluto! É claro que os únicos loucos naquela hora e temperatura por lá éramos nós! Mas valeu a pena! Mesmo na penumbra, o canyon estava maravilhoso e ficamos impressionados com sua majestade e grandeza. Outro momento inesquecível para nós no dia de hoje. Um momento que ficará congelado nas nossas memórias, enquanto os corpos, coitados, também se congelavam.
Rodrigo , tá ficando craque na relação textos/acontecimentos/fotos/e comemorações/!Aposto que os planos futuros devem estar chegando aos montes !! O Rodrigo que passou lá pela 1ª vez é bem outro daquele que agora escreve.A magia da viagem é exatamente essa....comemorações mais do que merecidas.Que tudo continue dando certo por aí .
Resposta:
Olá Rubens
Muito obrigado pelo elogio!
Com certeza, são Rodrigos diferentes, o segundo se achando um pouco mais esperto que o primeiro, mas os dois ainda com infinitas coisas para ver e aprender, hehehe
Um grande abraço
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