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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Admirando coleção de garrafas de tequila, na cidade de Tequila, no México
Tínhamos uma longa viagem pela frente, de Guadalajara para Mazatlán, já na saída do Mar de Cortez. Mesmo assim, não dava para não parar nessa pequena cidade ao norte de Guadalajara, local onde foi “inventada” a bebida que hoje é símbolo do país: Tequila!
Rótulo da famosa José Cuervo, na cidade de Tequila, no México
A grande invenção se deu em fins do séc. XVIII quando um potentado local, de nome José Cuervo (alguém já ouviu falar?) resolveu destilar aquilo que já era fermentado há um bom tempo: o agave. Essa planta, que tem a aparência de um grande abacaxi e que chega a pesar 60 kg mesmo depois de tirado os espinhos, produz um álcool que grande qualidade, matéria-prima para a bebida que ganhou o mesmo nome da cidade onde foi criada.
Igreja colonial na cidade de Tequila, no México
Nós chegamos à pequena e pacata Tequila pouco depois do meio-dia e fomos direto para a fábrica da José Cuervo, a primeira das mais de dez plantas que possuem atualmente, espalhadas pelo estado e vizinhos. Queríamos marcar uma visita para conhecer o processo de produção da bebida e, claro, fazer uma sessão de degustação,
Enorme painel em parede de rua na cidade de Tequila, no México
Conseguimos marcar para as duas da tarde e ganhamos mais de uma hora para passear pela cidade. Foi o tempo de visitarmos a bela igreja, a praça, o prédio da prefeitura com um enorme painel mostrando a lenda de criação do agave, um presente divino para a humanidade e ainda almoçar comida típica no simpático Mercado Municipal.
Painel na fábrica da José Cuervo, na cidade de Tequila, no México, mostra como é a colheita do agave
De volta à José Cuervo, a gente que achava que estaria praticamente só no tour pela fábrica, lá encontramos uma galera esperando. Felizmente, pudemos escolher entre o tour em espanhol e o em inglês. O primeiro estava lotado, a guia até usava um megafone. Mas no segundo, só tinha uns gatos pingados, inclusive 3 brasileiros em viagem de trabalho pelo México.
O Agave, matéria-prima para produção de tequila, durante visita à fabrica da José Cuervo, na cidade de Tequila, no México
A guia nos levou pela fábrica, nos mostrou pilhas e pilhas de agave que acabavam de chegar das plantações da região e os fornos onde eles ficam umas doze horas queimando. Depois, passamos pelo processo de fermentação e pelo de destilação, onde pudemos experimentar a “primeira” tequila do processo, com mais de 60% de álcool.
Degustação de tequila durante visita à fábrica da José Cuervo, na cidade de Tequila, no México
Antes de seguir para os barris de envelhecimento, essa tequila é misturada com água, para que a concentração alcoólica diminua! Existe dois tipos de tequila no mercado, a guia nos explicou. Uma é feita com 100% de agave. Obviamente, é a mais saborosa. Mas existe outra, com apenas 51%, mais barata. Os outros 49% vem do milho ou da cana. Legalmente, para poder ser chamado de Tequila, o agave tem de ser preponderante. Por isso os 51%.
usando touca para realizar a visita à fábrica da José Cuervo, na cidade de Tequila, no México
Enfim, passamos à parte dos barris. É o tipo de barril e o tempo que a tequila fica por lá em repouso que vão lhe conferir a cor e o sabor. Quanto mais tempo e melhor a qualidade do barril, melhor e mais cara sai a tequila. Experimentando cada um dos tipos, isso ficou claríssimo!
Garrafas especiais de Tequila, na cidade de Tequila, no México
Outra coisa interessante é que todos os anos é produzido uma “linhagem especial” da bebida. Para engarrafá-la, organiza-se um concurso nacional para a estampa da garrafa. Acaba virando sempre artigo de colecionador!
Barris para envelhecimento de tequila na fábrica da José Cuervo, na cidade de Tequila, no México
Ao final da visita, após ver a frota dos antigos carros da companhia e também o autêntico José Cuervo, o mascote da fábrica, ainda ganhamos uma Marguerita. Aproveitamos para socializar um pouco mais com os brasileiros que trabalham na IBM e já estávamos prontos para seguir viagem.
O verdadeiro José Cuervo! (na cidade de Tequila, no México)
Três horas mais tarde chegávamos à Mazatlán. Na década de 70, a cidade foi “descoberta” por aposentados americanos e canadenses que fizeram dela a sua segunda casa, principalmente durante os meses de inverno em seus respectivos países. Acabaram desenvolvendo um novo bairro, a chamada “zona dourada”, onde estão bares, restaurantes e hotéis já com uma cara mais “anglo-saxônica”. É onde estão as melhores praias também. Foi para onde seguimos diretamente, a tempo de aproveitar o pôr-do-sol e comer alguma coisa.
Antiga frota de carros da fábrica da José Cuervo, na cidade de Tequila, no México
Plantação de agave na região da cidade de Tequila, no México
Mas foi bom também para descobrirmos que não era lá que gostaríamos de ficar. Já de noite, voltamos para o centro histórico, infinitamente mais charmoso, principalmente depois do processo de revitalização dos últimos anos. Exatamente no centro desse processo está a maravilhosa “Plaza Machado”, cheia de pequenos restaurantes, bistrôs e bares. Justo aí conseguimos vaga no único hotel na praça, também chamado de Machado. O Ernesto, o simpático dono, tem um sistema interessante de tarifas. O primeiro hóspede sempre paga mais barato. Foi o nosso caso!
Chegando novamente ao Oceano Pacífico na cidade de Mazatlán, no México
Assim, muito bem instalados, aguardamos o dia de amanhã. Daqui pegamos o ferry para a Baja California, numa viagem de 16 horas. São três barcos por semana. Amanhã descobriremos quando sai o próximo. Nós vamos estar nele!
Início da noite em praia de Mazatlán, no México
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