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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Polynesia Cultural Center, em Oahu, no Havaí
Ninguém sabe ao certo quando as primeiras pessoas chegaram ao Havaí. Teria sido entre o ano 500 e o ano 1.000, navegadores vindos das Ilhas Marquesas ou do Taiti. Também não se sabe se vieram em apenas uma expedição, em uma onda contínua que teria durado algumas gerações, ou em ondas distintas, inclusive de origens diferentes. Vestígios arqueológicos, estudos linguísticos, tradições orais e até análises de DNA ainda não permitiram resolver esse longo mistério definitivamente. A única coisa de que se tem certeza é: eram polinésios!
Painel informativo com a cultura polinésia do Taití, em exposição no Polynesia Cultural Center, em Oahu, no Havaí
Esse povo se originou no sudeste asiático há cerca de 5 mil anos. Abandonaram o continente e passaram a colonizar as ilhas do Oceano Pacífico. No início, navegavam apenas entre as ilhas mais próximas. Mas as gerações foram passando, as técnicas de navegação melhorando e os saltos entre as ilhas se tornando maiores. Com suas canoas duplas, movidas a remo e uma vela rudimentar, capazes de transportar mais de cinquenta pessoas, os polinésios foram descobrindo e ocupando todas as ilhas do Pacífico, chegando até o Havaí, no norte, a Nova Zelândia, no sul, e à Ilha de Páscoa, no oeste.
Polynesia Cultural Center, em Oahu, no Havaí
Basta olharmos um mapa para compreendermos o tamanho dessa empreitada. É absolutamente impressionante que essas pessoas atravessavam, algumas vezes, mais de mil quilômetros de mar aberto para chegar à próxima ilha. Sem bússolas, GPS, motor ou astrolábio.
Painel informativo com a cultura polinésia de Fiji, em exposição no Polynesia Cultural Center, em Oahu, no Havaí
É um feito sem precedentes na história da humanidade. Aquilo que mais se compara a isso foi a ocupação das ilhas caribenhas por povos saídos da Venezuela. Mas as maiores distâncias entre ilhas caribenhas parecem brincadeira de criança quando comparadas aos milhares de quilômetros para chegar ao Havaí ou Ilha de Páscoa. Outra boa medida é pensar que os aborígenes australianos já estavam por lá há 40 mil anos e nunca chegaram à Nova Zelândia cujo povo, os maoris, também são de origem polinésia.
Visita ao Polynesia Cultural Center, em Oahu, no Havaí
Quando uma ilha era ocupada e a população crescia demais, talvez três ou quatro gerações mais tarde, era o momento de seguir em frente. Vegetação boiando pelo mar afora, pássaros ou correntes marítimas davam a pista de para onde seguir. Conhecimento náutico obtido através de gerações era o instrumento em que se fiavam. Mesmo assim, imagino que vários barcos migratórios remavam, remavam e não chegavam a lugar nenhum. Literalmente, davam com os burros n’água. Mas outros chegavam, carregando consigo o embrião de uma nova sociedade, com líderes, religiosos, agricultores, guerreiros, mulheres e crianças. Levavam também os vegetais que costumavam plantar e comer e animais como porcos e galinhas. As expedições eram autônomas para criar do zero uma nova nação. Para ilhas mais próximas, um contato intenso era mantido com a ilha de onde haviam saído. Mas para lugares como o Havaí ou Ilha de Páscoa, pouco ou nenhum contato posterior era mantido, duas culturas que passavam a divergir pelo tempo afora.
Paineis informativos das culturas polinésias de diversas ilhas do Pacífico, em exposição no Polynesia Cultural Center, em Oahu, no Havaí
Na costa norte de Oahu existe um lugar onde se pode aprender sobre todas essas diferentes variações desenvolvidas através de centenas ou milhares de anos, da cultura polinésia. Nós chegamos lá meio tarde demais e pudemos ficar apenas na área onde estão vários painéis informativos. Para mim, já foi ótimo. Dados culturais, históricos e geográficos de lugares como o Taiti, Fiji, Havaí, entre outros. Se tivéssemos chegado mais cedo, o lugar é uma espécie de disneylandia cultural, com restaurantes, danças típicas, artesanato, muitas lojas e um preço meio salgado. Não é muito meu estilo (nem a Disneylandia original me atrai...), mas a parte histórica, essa sim.
As migrações polinésias pelas ilhas do Pacífico. Teriam chegado à América?
Aliás, aqui aprendi uma outra coisa: existe uma teoria de que os polinésios teriam chegado ainda mais longe. Até a América do Sul, ao Chile talvez. Apenas mais uma teoria da ocupação das Américas, concorrente daquela que afirma que os pré-colombianos teriam vindos todos pelo Alaska. Será? Bom, quando o Capitão Cook chegou ao Havaí, um dos alimentos mais comuns no arquipélago era a batata-doce. Mas a batata-doce, qualquer botânico saberá dizer, é originária da América. Como será que ela chegou ao Havaí? Pois é, esses polinésios eram mesmo admiráveis...
Visita ao Polynesia Cultural Center, em Oahu, no Havaí
Muito bom relato. Sempre repetitiva, mas estou gostando e curtindo muito.
Abraços
Resposta:
Oi Mabel
Não é repetitiva não! Nós ADORAMOS receber cometários, hehehe!
Que bom que vc continua gostando!
Um grande abraço
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