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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Pela primeira vez, observando o mar na trilha no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Saímos diretamente de Taganga para um supermercado em um centro comercial de Santa Marta. Estávamos atrás de duas coisas: comida para nosso acampamento em Tayrona e um seguro para a Fiona rodar na Colômbia, algo que é obrigatório aqui no país. Ele se chama SOAT e cobre despesas médicas de todos os feridos em um acidente. Saímos do porto sem ele e, logo na primeira vez que a polícia nos parou, ontem no fim de tarde, ficamos sabendo que estava faltando algo. O policial foi bem simpático e disse para comprarmos no dia de hoje.
Mapa do Parque Nacional de Tayrona. Nós entramos por El Zaino, no leste, e deixamos o carro em Cañaveral. Caminhamos até El Cabo (onde acampamos), passando por Arrecifes e Piscinas
Dito e feito. Apesar de termos apenas mais uns dias no país, o período mínimo de cobertura do tal SOAT é de um mês e nos custou perto de 25 dólares. Agora, estamos cobertos. Já a Fiona... Mas ela pode ficar tranquila que nós não vamos bater, não!
Início de caminhada no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Bom, comprado o seguro e a comida, seguimos direto para uma das entradas do parque, aquela que dá acesso às trilhas e pontos mais famosos. Fica no povoado de El Zaino, já quase no extremo leste de Tayrona. É aí, na portaria, que pagamos nossas entradas, a da Fiona e a permissão para acamparmos. Preço bem salgado, para falar a verdade.
Caminhando em trilha no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Chegando às praias ao mesmo tempo em que o sol se punha, na trilha através do Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
O Parque Nacional Tayrona é um dos mais populares do país, com mais de 200 mil visitantes por ano. Só perde para o parque Isla Rosario, aquela que visitamos perto da Playa Blanca e Cartagena. Ele cobre uma área do litoral e outra de montanha, já aos pés da Sierra Nevada. Tem uma rica fauna e flora, tanto terrestre como marinha, abrigando várias espécies endêmicas únicas e em risco de extinção. Mas o maior atrativo para os milhares de turistas é mesmo a beleza das paisagens e de suas praias.
Arrecifes, a metade do caminho na nossa trilha no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Caminhando em praia do Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Boa parte desses turistas chega de barco, a maioria vinda de Taganga para day-tours. Outros tantos entram em suas outras entradas, com estradas que acessam pequenas praias e baías. Apenas uma pequena porcentagem se dispõe a fazer a trilha que decidimos fazer, de cerca de 8 quilômetros, e que leva até o Cabo San Juan, uma das mais belas paisagens de Tayrona. De qualquer maneira, uma pequena porcentagem de um grande número, como 200 mil pessoas, continua a ser um número relevante. Isso quer dizer que a trilha é bastante movimentada.
Metade da trilha e o céu já ficava escuro durante caminhada no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Lua cheia ilumina o mar em Cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Fazendo nosso jantar no Cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Com tanta procura assim, eles podem se dar ao luxo de enfiar a faca. Nós pagamos cerca de 65 dólares, que cobria o estacionamento da Fiona por dois dias, nossas entradas e o direito de acampar por lá. Além disso, já no acampamento, pagamos pouco menos de 10 dólares por pessoa. Se ficássemos mais noites, só teríamos de pagar esses 10 dólares novamente, por cada dia, além do estacionamento da Fiona. Enfim, bem caro! Ficaria mais barato, na média, se ficássemos mais dias...
Bem cedinho, nosso acampamento no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Nossa barraca em cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Enfim, passamos pela portaria, dirigimos mais cinco quilômetros e deixamos a Fiona no estacionamento. A partir daí, era com as nossas pernas. Mas antes da caminhada, ainda demoramos uma meia hora em preparações, de roupas à comida, barraca e mochilas. Uma maior para mim e uma pequena para a Ana. Era o final de tarde quando botamos o pé na trilha.
Acampamento no Cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
A linda praia no Cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Para os preguiçosos, há a opção de alugar um cavalo para levar a bagagem. Quando passamos pelas pessoas que vendem esse serviço, até estranharam que alguém começasse a trilha a esta hora, o sol já se aproximando do horizonte. Afinal, pelo menos em teoria, seria uma hora até a praia de Arrecifes, a metade do nosso caminho planejado e primeiro ponto onde se pode acampar. Mal sabiam eles que éramos mais ambiciosos e que queríamos ir até o Cabo San Juan, a duas horas de caminhada.
A praia no Cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia. À direira, o quiosque em posição privilegiada onde se armam redes para dormir
A praia no Cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia. À direira, o quiosque em posição privilegiada onde se armam redes para dormir
A vantagem de se caminhar a esta hora é que não havia mais ninguém na trilha, exceto umas poucas pessoas que chegavam de volta ao estacionamento, e também para fugir do forte calor que faz durante o dia. Saímos animados e dispostos a aproveitar cada segundo do pouco de luz do sol que restava. Há algumas poucas subidas e descidas no trecho de mata da trilha, mas nada que assuste. Em ritmo acelerado, chegamos ao trecho de mar, a parte mais bonita da trilha. As praias são convidativas, mas o banho é proibido. O mar é traiçoeiro e, dizem as placas, já matou mais de cem incautos. Sem acreditar muito nos números e fã de mar que sou, a tentação de entrar foi grande. Mas a falta de juízo foi substituída pela pressa em continuar, dado o adiantado da hora. Mas, foi de partir o coração, aquele marzão lindo nos chamando...
O mar revolto do Cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Chegamos à praia de Arrecifes (a tal metade do caminho) com quarenta minutos de caminhada e muitas paradas para fotos. Agora já não havia mais sol, restando um céu colorido de vermelho para iluminar nosso caminho. Muita gente acampada por lá, mas nós queríamos continuar. Pelo menos no Cabo, o banho de mar é permitido! Mantivemos o passo forte até que, já no escuro, tivemos de recorrer às nossas lanternas. Um pouco depois, chegamos ao destino final, o Cabo San Juan.
A tranquila e bela baía do Cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Redes armadas no quiosque sobre a península, em Cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Ali, achamos um bom lugar para armar nossa barraca, em meio a outras cinquenta que já estavam por ali. Depois, banho noturno de mar, iluminados por uma linda lua cheia. Finalmente, hora de fazer o jantar (macarrão, claro!), aproveitando a estrutura que já existe por ali, mas com o nosso fogareiro. Até encontramos outro brasileiro, que está viajando com um amigo sul-africano. Sinal de que estamos cada vez mais pertos da terrinha!
Uma bonita lagoa no Cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Atravessando lago em Cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
A noite foi dureza. Nossa barraca americana foi feita para climas mais amenos. Aqui nos trópicos, passamos um calor danado! Eram pouco depois das seis da manhã e já estávamos de pé, fora da barraca e em busca de um pouco de vento!
A linda praia no Cabo San Juan, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Foi só aí que pudemos começar a admirar a beleza do lugar. Uma pequena baía se forma ali, o mar revolto ficando do lado de fora. É por isso que o banho é permitido por lá. Na verdade, são duas pequenas baías, separadas por uma estreita península. No topo do rochedo que há na península, um quiosque em lugar privilegiado, tanto pela vista como pelo frescor constante trazido pela brisa que não para. Ali se armam as redes da “diretoria”, quem quer pagar uns dólares a mais para ter uma noite mais agradável. Do lado de baixo, na área de acampamento, também há galpões para se armar uma rede, por um preço mais econômico. A julgar por essa única noite que passamos, passa melhor quem está dormindo em rede do que em barraca.
A paisagem grandiosa do Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Passamos o resto da manhã e início da tarde por ali, ora nadando, ora caminhando e explorando. Além das duas pequenas praias, pode-se caminhar até outra, um pouco mais distante. É a praia dos nudistas, embora quase não houvesse pessoas por lá. Linda e de aspecto selvagem, toda cercada de matas e montanhas.
Caminho de volta no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
De volta à área de acampamento, encontramos mais brasileiros, dessa vez jovens irmãos curitibanos. Viajando com os pais para Cartagena, eles conseguiram um tempinho e correram para cá. Por coincidência, armaram sua barraca ao lado da nossa! Mundinho pequeno, hein!
Caminhando na praia de Arrecifes, metade daminho para o início da trilha, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Mas nós já estávamos de saída. Dessa vez, com ajuda da luz do dia, pudemos aproveitar toda a paisagem da volta, matas, lagos, pequenos rios, grandes rochedos, praias selvagens, enfim, uma natureza exuberante e que atrai tantos visitantes.
Caminhando na praia de Arrecifes, metade daminho para o início da trilha, no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Com paciência, chegamos de volta à Fiona e pegamos estrada novamente. Outra vez, no escuro (estamos ficando craques nisso, aqui na Colômbia), fomos até Riochacha, na entrada da Península La Guajira, nossa última parada aqui no país, um lugar de que nunca tínhamos ouvido falar até bem pouco tempo, mas que promete paisagens sensacionais. Mas isso já é outra história...
Belas paisagens no Parque Nacional Tayrona, no litoral norte da Colômbia
Obrigada pela resposta!
Sobre mergulhos...eu nunca fiz mergulho, apenas flutuação..será que é possível fazer algum para iniciante lá em Taganga? Me indica algum?
um abraço
Resposta:
Olá Cristiane
E então, conseguiu ir a Tayrona? Gostou? Deu tudo certo? E o mergulho? Então, tenho certeza que é possível fazer o curso de mergulho por lá, mas isso leva alguns dias...
Enfim, torço para que tenha corrido tudo bem.
Abs
Olá, planejo ir ao Tayrona em novembro e ainda estou pesquisando o que fazer no parque. É necessário reservar lugar no camping (barraca ou rede)? Fiquei tentada a ficar na rede, mas tenho medo de não levar barraca e não ter redes disponíveis!
Minha idéia é dormir duas noites no parque para poder aproveitar a praia e os sítios arqueológicos. É uma boa idéia? Uma outra opção é passar 1 dia no cabo san juan ou outra praia p banho, voltar para Taganga e no dia seguinte fazer algum mergulho com alguma das empresas da cidade...
Resposta:
Oi Cristiane
Nós fomos em reserve, mas dependendo da época o parquet enche bastante e é preciso fazer reserva sim. Em Novembro, a não ser que seja em algum feriado, imagino que seja mais tranquilo, mas é sempre bom perguntar antes. Há lugares ótimos para dormer numa rede por lá, no alto de um chalé e com uma vista maravilhosa para o mar. Se vc conseguir esse lugar, é "diretoria"!
De qq maneira, a caminhada não é dura e levar uma barraca não é difícil. Nós dormimos uma noite por lá, mas duas noites tb teria sido ótimo.
Também gostamos muito de Taganga, mas se vc estiver procurando tranquilidade e contato com a natureza, Tayrona é melhor. Pena que não seja barato...
Se quiser mesmo mergulhar, a melhor base é Taganga. Nós somos fanáticos por mergulho, então nossa opinião sobre isso nunca é muito isenta. Para nós, não existe mergulho ruim. No dia ruim, ele já é bom. Imagina no dia bom...
Enfim, qq dos programas que vc escolher, tenho certeza que vai ser espetacular!
Um abs
Continuo viajando muito com vocês e conhecendo lugares incríveis. Abraços
Resposta:
Oi Mabel
Espero que continue viajando conosco muito tempo, hehehe! Assim, vamos aprendendo e conhecendo juhntos!
Um abs
Ana fiquei com água na boca na foto você cozinhando num fogareiro, beleza.
O que tinha para o Jantar?
Acho que faltou um Vinho na mesa.
Resposta:
Olá Virgilio
Para jantar, tivemos um delicioso macarrão!
Uma garrafa de vinho iria combiner mesmo! Infelizmente, não é permitido entrar no parque com bebidas alcoólicas. Nem mesmo um inocente vinho...
Abs
WOW. Local belíssimo. Praias, lagos, floresta. Óptimo contacto com a natureza. Inveja:)
Resposta:
Olá Paulo
Lindo mesmo! Não é a toa que atraia tanta gente! Pena que só passamos uma noite por lá...
Um abs
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