0 O Rio Maravilhoso e a Volta ao Chile - Blog do Rodrigo - 1000 dias

O Rio Maravilhoso e a Volta ao Chile - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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O Rio Maravilhoso e a Volta ao Chile

Argentina, Junín de Los Andes, Chile, VictoriaChile

O lindo, cristalino e delicioso rio Chimehuín, que corta a cidade de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

O lindo, cristalino e delicioso rio Chimehuín, que corta a cidade de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Uma boa noite de sono na nossa pousada em Junín de Los Andes nos ajudou a recuperar as energias gastas no esforço de chegar ao cume do vulcão Lanín. Depois de uma noite no chão duro e frio das encostas do vulcão, nada como um bom colchão, lençóis limpos e um café da manhã fresquinho servido na mesa. Regalias da civilização!

O lindo, cristalino e delicioso rio Chimehuín, que corta a cidade de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

O lindo, cristalino e delicioso rio Chimehuín, que corta a cidade de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Dando um delicioso mergulho no cristalino rio Chimehuín, que corta a cidade de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Dando um delicioso mergulho no cristalino rio Chimehuín, que corta a cidade de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


O plano era retornarmos para o Chile hoje e retomarmos nosso rumo para o norte, em direção a capital Santiago, onde temos um voo marcado para o Ceará no dia 26, em uma semana. Mas não estávamos com pressa e, fazendo as contas, achamos que dava para curtir um pouco mais a cidade nas horas restantes da manhã.

Cães são levados para se exercitar no rio Chimehuín pelos habitantes de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Cães são levados para se exercitar no rio Chimehuín pelos habitantes de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Cães são levados para se exercitar no rio Chimehuín pelos habitantes de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Cães são levados para se exercitar no rio Chimehuín pelos habitantes de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Junín de Los Andes é uma cidade pequena, com cerca de 14 mil habitantes. A principal atração dentro da cidade é um parque criado às margens do rio Chimehuín. O rio tem águas cristalinas e, ao menos nessa época do ano, com temperatura bem agradável. Nos finais de tarde, é para lá que convergem crianças e adultos, em busca de um mergulho, um passeio pelas margens gramadas do rio, um lugar tranquilo para praticar ioga, meditação ou ler um bom livro. Foi aí que passamos nosso final de tarde quando chegamos à cidade, vindos do Chile, três dias atrás. E foi para aí que nos dirigimos na manhã de hoje, em busca de mais umas horas de lazer para ajudar a relaxar os músculos cansados.

Dando um delicioso mergulho no cristalino rio Chimehuín, que corta a cidade de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Dando um delicioso mergulho no cristalino rio Chimehuín, que corta a cidade de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Pela manhã, como era de se esperar, o parque é mais vazio. Mesmo assim, com um rio lindo desse, sempre haverá movimento. Vários donos de cachorros trazem seus animais para se exercitar por aqui. Labradores, por exemplo, não resistem a um bom mergulho. Os donos atiram gravetos na água e eles vão buscar, mesmo nadando contra a corrente. Por falar em corrente, foi com ela que aproveitamos ao máximo nossas horas por lá. Caminhávamos alguns minutos rio acima e nos jogávamos na água, deixando que a corrente nos trouxesse de volta ao ponto de partida. Uma delícia!

A Ana e os moradores de Junín de Los Andes, no sul da Argentina, se divertem no rio Chimehuín, que corta a cidade

A Ana e os moradores de Junín de Los Andes, no sul da Argentina, se divertem no rio Chimehuín, que corta a cidade


Mas era chegada a hora. Voltamos para a pousada ali do lado e, já de carro, fomos uma última vez ao nosso restaurante preferido. Ali nos refestelamos com um belo bife de chorizo, nossa despedida da Argentina. Depois, pé na estrada!



Poderíamos ter voltado para o Chile pela mesma estrada que viemos, mas é claro que, viajantes que somos, preferimos inventar outra rota. As estradas seriam, na sua maioria, de rípio, mas é por isso que viajamos com a Fiona. Não vai ser um pouco de poeira que vai nos impedir de ver coisas novas. Ainda mais em uma região tão bela como essa, conhecida por seus rios cheios de trutas. San Junín é a capital argentina da truta e quase todos os visitantes da cidade são amantes da pesca, principalmente da “pesca de mosca”, ou fly fishing.

Um dos belos rios da região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina, famosos pela pescaria de truta

Um dos belos rios da região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina, famosos pela pescaria de truta


Pescando trutas com a técnica de pescaria de mosca em rio de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Pescando trutas com a técnica de pescaria de mosca em rio de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Bastaram alguns quilômetros indo para o norte para entendermos o porquê. O rio Aluminé parece um desenho, o curso d’água cortando uma paisagem deslumbrante e formando vários remansos e curvas de rio ideais para trutas e para pescadores atrás de trutas. Vimos vários deles ao longo do caminho, não só dentro dos rios, mas também em fotos que adornam todas as lojas, postos e restaurantes da região.

Pescador posa orgulhoso com a truta pescada em um dos rios da região de Junín de Los Andes, na Argentina

Pescador posa orgulhoso com a truta pescada em um dos rios da região de Junín de Los Andes, na Argentina


Os rios da região de Junín de Los Andes, na Argentina, atraem pescadores de todo o país

Os rios da região de Junín de Los Andes, na Argentina, atraem pescadores de todo o país


Passamos pela cidade de Aluminé e continuamos seguindo para o norte, até o próximo posto fronteiriço entre Argentina e Chile. Foi em Hito Icalma, embora o GoogleMaps não reconheça a estrada argentina que leva até aí. Essa foi a nona passagem fronteiriça entre os dois países que conhecemos nesses 1000dias. O sistema deles já nem mais nos aguenta, a Fiona aparecendo em todos os arquivos e computadores, hehehe. Muito provavelmente, será o último também, pois quando voltamos do Chile para a Argentina, deve ser pela passagem do Cristo Redentor, aquela entre Santiago e Mendoza, onde já passamos uma vez e figurinha repetida não preenche álbum! Aliás, estamos longe de preencher o álbum, pois acho que, no total, são 35 passagens habilitadas entre os dois países. Para nós, a mais bela foi e sempre será o Paso San Francisco (post aqui).

Um dos belos rios da região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina, famosos pela pescaria de truta

Um dos belos rios da região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina, famosos pela pescaria de truta


A belíssima paisagem da região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

A belíssima paisagem da região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Talvez por ser a nossa última, eles resolveram caprichar e os oficiais de fronteira chilenos nos seguraram por lá um tempão, examinando a Fiona. Por fim, passamos, mas perdemos uma hora de claridade valiosa por lá. Mesmo o sol se pondo bem tarde por aqui, a escuridão e o cansaço nos alcançaram ainda em plena estrada de rípio cruzando belas reservas e parques da região. Estamos em plena Araucania, terra das araucárias e dos valentes mapuches, indígenas com uma história de resistência singular no continente. Vou falar disso no próximo post.

Uma legítima araucária na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Uma legítima araucária na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Um incêncio na periferia de Victoria, cidade chilena na região de Araucania

Um incêncio na periferia de Victoria, cidade chilena na região de Araucania


Já na escuridão, finalmente chegamos à Victoria, o primeiro povoado digno de ser chamado de cidade depois de termos entrado no Chile. Ela já fica na Ruta 5, como é chamada a rodovia Panamericana aqui no país, a principal estrada chilena. Por incrível que pareça e para nosso quase desespero, não achamos um hotel por ali. Apenas um grande incêndio na periferia da cidade. Impacientes, deixamos o fogo e Victoria para trás e seguimos na Ruta 5 para o norte. No primeiro hotel de beira de estrada, paramos. Esses hotéis não são tão fáceis de achar como no Brasil, onde há vários deles nos postos de combustível das estradas. Então, quando vimos um, não podíamos perder a chance. Principalmente com o relógio já avançando pela madrugada. Hotel de camioneiro, bem simples. Para nós, mais do que o suficiente, pelo menos naquele estágio de cansaço. “Hosteria Los Aromos”, nos salvou! A hospedagem mais barata nas nossas diversas passagens pelo país (sem contar as noites em barraca!), apenas 9 dólares por pessoa!

Um incêncio na periferia de Victoria, cidade chilena na região de Araucania

Um incêncio na periferia de Victoria, cidade chilena na região de Araucania

Argentina, Junín de Los Andes, Chile, VictoriaChile, Rio, Estrada, Chimehuín, Aluminé

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Araucárias, Araucanos e Araucania

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