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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Meio de transporte em CaraÃva - BA
CaraÃva, como outras pequenas comunidades praianas fundada e habitada por pescadores, é regida pelo ciclo das marés. Quando a cidade está na boca de um rio, como é o caso de CaraÃva, esse ciclo fica ainda mais evidente, mesmo aos olhos mais leigos de turistas incautos.
A barra do rio em CaraÃva - BA
O rio funciona como um porto seguro para os barcos, onde eles se abrigam das tempestades e dos rigores do mar, onde eles se preparam para as viagems de pesca. CaraÃva cresceu ao longo do rio e, ainda hoje, é onde se encontram as construções históricas. Com a chegada das pessoas de fora, no inÃcio da década de 80, a vila cresceu para o turismo e a face voltada ao mar começou a se desenvolver.
Céu azul em CaraÃva - BA
Para nós, visitantes, é uma delÃcia estar tomando sol na praia em um momento e, logo em seguida, ir para a beira do rio tomar uma cerveja observando o pôr-do-sol. Parq quem tiver sorte de estar aqui na época da lua cheia, melhor ainda: à s 18:00, pôr-do-sol no rio; meia hora mais tarde, a apenas 200 metros de caminhada, nascer-da-lua no mar.
Atravessando o rio em CaraÃva - BA
Voltando ao ciclo da maré, é incrÃvel como se pode observar seus efeitos no rio. As águas do rio são avermelhadas, meio escuras, ferruginosas. Na maré baixa, suas águas invadem o mar, tornando suas águas mais escuras. Hoje cedo, apesar do céu azul e falta de vento, a Ana estranhou que o mar em frente à pousada estava escuro. Sujo, ela pensou. Falei que não, que era o rio. Caminhamos para a barra e passamos o dia por lá, barriga para o ar, curtindo a água doce e a água salgada. Várias ilhas se formaram. Coisa de cinema. AÃ, a maré virou. O mar começou a "reagir". Aos poucos, o verde esmeralda do mar foi cercando a coca-cola do rio. As ilhas começaram a sumir.
Do outro lado do rio em CaraÃva - BA
Meia hora mais tarde, era o verde que invadia o rio. A quantidade de água "subindo corrente acima" era incrÃvel. Agora, parecia novamente o rio que tÃnhamos visto na tarde anterior, verde esmeralda. Fico imaginando o tipo de peixe que vive nessas águas. De manhã, peixe de água doce. De tarde, peixe de água salgada.
Rio escuro, mar verde, em CaraÃva - BA
Eu e a Ana aproveitamos ao máximo esse ciclo. Brincamos nas ilhas, atravessamos o rio à pé na maré baixa, voltamos nadando na maré cheia. Vimos o pôr-do-sol e o nascer-da-lua. Tudo isso acompanhado de três novas amigas, a Ana, a Gracie e a Luciana, cariocas desbravando as belezas do sul da Bahia. Gente nova sempre acrescenta novos olhares e ângulos. Enfim, enriquece muito nossa viagem. Sem contar as boas risadas, próprias de quem, ao sabor de caipirinhas, observa, sem pressa, o ritmo das marés.
As novas amigas cariocas, Ana, Gracie e Lu, em CaraÃva - BA
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