0
Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão
Alaska Anguila Antártida Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Falkland Galápagos Geórgia Do Sul Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Islândia Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Uruguai Venezuela
Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Um beijo no alto do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí. Ao fundo, os vulcões Mauna Kea e Mauna Loa, mil metros mais altos, na Big island
Depois da tarde preguiçosa de ontem, já estávamos todos preparados para uma longa jornada no dia de hoje. Outra vez, teríamos de começar cedo, já que o plano era estar no topo do Haleakala a tempo de ver o nascer-do-sol lá de cima. Ou seja, iríamos madrugar novamente, mas ao invés de irmos para baixo do mar, como ontem, íamos para o alto da montanha. A mais alta da ilha de Maui.
Todos esperando o nascer-do-sol no topo do vulcão Haleakala em Maui, no Havaí
O Haleakala é um vulcão dormente bem preguiçoso cuja última erupção deve ter sido há mais de 300 anos. A lava resultante foi aquela que vimos ontem de tarde, na La Perouse Bay. Como a ilha de Maui já se afastou (e continua se afastando) do hotspot que cria as ilhas havaianas, seus vulcões estão aos poucos se transformando em montanhas que vão sendo erodidas pela água e pelo ar. O próprio Haleakala já deve ter sido 1.000 metros mais alto do que é hoje, mas antigas geleiras e alguns milênios de chuvas, nevascas e muito vento deixaram o vulcão com “apenas” seus pouco mais de 3.000 metros atuais.
O sol começa a nascer no topo do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí
O sol nascendo no alto do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí
Assistir ao nascer-do-sol lá de cima é um programa bem comum para os milhares de turistas que visitam a ilha todos os meses. A tradição de subir a montanha já é centenária, mas no início era bem mais árduo, no lombo de mulas ou por trilhas que requeriam alguns dias entre subir e descer. Mas na década de 30 foi finalizada uma estrada até o cume e já há bastante tempo ela é toda asfaltada. Pouco mais de trinta quilômetros, muitos deles em ziguezague, e estamos no topo, todo o esforço sendo feito pelo motor do carro. Para nós, resta a força de vontade de acordar antes das cinco da manhã. Sem esquecer de levar os casacos lá para cima, pois a temperatura chega, comumente, aos zero graus.
Observando o sol nascer do alto do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí, a mais de 3 mil metros de altitude
O sol nasce e nos mostra a paisagem lunar no topo do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí
E assim foi, nós quatro no nosso jipe, uma rápida errada de caminho e estávamos no alto. Nós e uma galera! Os melhores lugares já estavam tomados, ali perto do estacionamento mesmo, mas para um fenômeno cósmico dessa envergadura, tinha espaço para todo mundo. O astro-rei surgiu glorioso, por detrás das nuvens que tinham ficado para baixo. Aos poucos, sua luz e calor foram afastando o frio e iluminando a incrível paisagem lá de cima, algo mais parecido com a lua ou Marte do que com a Terra. Ou, pelo menos com aquela paisagem tropical 3 mil metros abaixo de nós, onde estávamos até pouco tempo atrás.
Observando a paisagem no topo do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí
No topo do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí
Fruto de milhares de anos de erosão e do frio quase constante daquela altitude, a paisagem dentro da cratera é quase sem vida, uma enorme área de solo estéril cheia de pequenos vulcões e crateras, os “filhotes” do Haleakala. Entre os poucos que sobrevivem aos rigores desse clima, com exceção dos turistas com seus casacos coloridos, está a estranha planta Silversword (a mesma que já havíamos visto no alto dos vulcões de Big Island) e um pássaro que mais corre do que voa, uma espécie de codorna gigante mascarada chamada Nene, espécie endêmica do Havaí.
As estranhas plantas que crescem a 3 mil metros de altitude, no topo do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí
Um raro Nene, pássaro típico do arquipélago, caminha tranquilamente em trilha no alto do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí
É possível adentrar e explorar essa mundo extraterrestre percorrendo alguma das trilhas que descem pela cratera, há muito transformada em vale pela erosão e pela ação de antigas geleiras. Infelizmente, não tínhamos tempo para isso, pois é um programa de muitas horas e nós ainda queríamos ir até a cidade de Hana, na costa leste de Maui. Restou admirar lá de cima mesmo aquela beleza toda e, com muita inveja, ver os poucos corajosos que se aventuravam trilha abaixo.
Desalentado, olhando a trilha que não iria fazer, em meio à encosta do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí
Minúsculos e insignificantes na paisagem, turistas percorrem trilha que entra na cratera do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí
Magnífico também foi observar no horizonte, bem acima da linha das nuvens, os gigantescos vulcões irmãos, Mauna Kea e Mauna Loa, na vizinha Big island. Pouco mais de mil metros mais altos que o primo mais velho, o Haleakala, eles parecem poder conversar entre si, numa frequência inaudível para nós, reles humanos. Uma semana antes e estávamos no cume do Mauna Kea, olhando para cá e observando o Haleakala, apenas uma pontinha acima das nuvens.
Após o nascer-do-sol, fazendo festa a mais de 3 mil metros de altitude, no cume do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí
Do alto do vulcão Haleakala, em Maui, admirando o Mauna Kea, na Big island, no Havaí
Ficamos lá encima o tempo que pudemos, mas a apertada programação nos chamava. Descemos o vulcão e, assim que saímos do parque, encontramos um lugar bem simpático para nosso merecido café da manhã, uma fazenda de lavanda com uma lanchonete que fazia seus sanduíches quentinhos e sucos naturais.
Uma plantação de lavanda nas encostas do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí
Local do nosso café da manhã, nas encostas do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí
De lá, pegamos a estrada para Hana, destino predileto dos alternativos que vem para Maui. O caminho para chegar até lá já é uma super atração turística, uma linda estrada que serpenteia a costa, espremida entre o mar de um lado e a floresta tropical do outro, cheia de rios e cachoeiras. Várias delas formam piscinas naturais, então é fácil passar da água salgada para a água doce.
Belíssima paisagem na estrada para Hana, na costa leste de Maui, no Havaí
Muitas cachoeiras na estrada para Hana, na costa leste de Maui, no Havaí
Ao longo da estrada, além das várias cachoeiras, existe também a tentação de parar em uma das inúmeras bancas de comida. Como já tínhamos tomado o café da manhã, paramos apenas para a sobremesa, um delicioso e caro sorvete caseiro servido dentro de um coco.
Parada estratégica em uma banca de sorvetes na estrada para Hana, na costa leste de Maui, no Havaí
Um delicioso sorvete na estrada para Hana, na costa leste de Maui, no Havaí
Depois do sorvete, seguimos até Hana, o Rafa na direção e nós curtindo o luxo de poder trafegar no banco de trás, despreocupados com a direção e apenas curtindo o lindo visual. A cidade, talvez por ser mais isolada e de difícil acesso, está livre ods grandes resorts que infestam o resto do litoral. Por aqui, apenas casas, mercadinhos de interior e um clima de paz e tranquilidade. Não é a toa que em Hana a freguesia é outra, gente que aluga uma casinha por uma semana e fica por aqui na maior tranquilidade, longe do glamour de ferraris, lojas de marca ou campos de golfe.
Sossego no banco de trás do nosso jipe, enquanto o Rafa dirige na estrada para Hana, na costa leste de Maui, no Havaí
A caminho de Hana, na costa leste de Maui, no Havaí
A gente achou uma praia logo depois do centro da cidade e aí ficamos, quase sem companhia. Na próxima vez que voltarmos a Maui, será aqui que vamos ficar, alternado praias com cachoeiras! Mas, dessa vez, foram só mesmo algumas horas, suficientes para descobrirmos que aqui é nosso lugar. Agora, tínhamos mesmo era de voltar para Kihei, uma longa viagem através da estrada estreita e curvilínea. Outra vez, aproveitei o banco de trás para uma boa e relaxante soneca.
A cidade de Hana, na costa leste de Maui, no Havaí
Feliz com a vida, em praia de Hana, na costa leste de Maui, no Havaí
Ainda deu tempo de pararmos rapidamente em uma praia próxima à famosa Jaws, local das maiores ondas do Havaí. E olha que ganhar esse título num lugar como o Havaí não é pouco! Mas as ondas grandes ainda não chegaram e a gente, do mirante, teve se se satisfazer com ondas pequenas mesmo. No mar, dezenas e dezenas de surfistas buscavam o seu espaço, entre eles várias mulheres. No meu tempo, as mulheres ficavam só no body board, mas hoje elas querem a surfar de pé mesmo! Com muita graça e beleza! Felizes de nós, espectadores...
Surfistas se espremem na Norh Shore de Maui, perto de Jaws, no Havaí
Muitas surfistas mulheres em Maui, no Havaí
Ainda de noite, um último compromisso, mais um reencontro aqui no Hawaii. Essas ilhas são tão especiais que, além de praias, vulcões, ondas e mergulhos inesquecíveis, ainda tivemos a sorte (ou o destino?) de reencontrar vários amigos por aqui. O Rafa e a Laura, o Sidney e a Ane (vamos vê-los amanhã), o Marcos Amend e, essa noite, nossos queridos amigos de Seattle, o David, Corinne e a filha Talia. Eles são aqueles americanos que moraram no Brasil e voltaram dirigindo para os Estados Unidos. A gente se conheceu em um posto no meio do estado de Washington e depois nos vimos outra vez em Seattle, onde moram. Estão passando uma temporada aqui em Maui, justo quando estamos passando por aqui! Não podíamos perder a oportunidade e marcamos um encontro numa sorveteria de Kihei. Uma hora agradabilíssima de muita conversa e brincadeiras com a Talia. E amanhã cedo tem mais, quando reencontrarmos nossos amigos em Kauai. Desse modo, uma viagem que já era maravilhosa vai ficando anda mais doce!
O alegre reencontro com os amigos de Seattle, o David, a Corinne e a espevitada Talia, em sorveteria de Kihei, em Maui, no Havaí
Olá Rodrigo, boa noite!
Parabéns pelo seu Blog, realmente contém imagens e informações muito significativas!
Eu e minha família iremos para Maui em Julho e faremos esse passeio para Helaekala. Se possível, você pode me dizer se após o nascer do sol é possível passear em Hana e depois ir para Jaws em tempo hábil? Os locais são próximos?
Desde dá agradeço!
Um abraço, Milene
Resposta:
Olá Milene
Que legal que vc tenha gostado do blog!
Então, a estrada para Hana é cheia de curvas e não rende muito. Do alto do Haleakala até lá são cerca de duas horas e meia. Enfim, com paciência, é possível sim fazer as três coisas no mesmo dia, já que Jaws fica na volta de Hana
Um abraço e boa viagem!
Fantástico passeio,e esses amigos espetáculares é pk são merecedores desta afeição,os relatos são de dar inveja,que este novo ano continuem nesta missão com grandes aventuras,um abração
Resposta:
Oi Lurdes
Esse nascer-do-sol no Haleakala foi realmente inesquecível. Ainda mais na companhia do casal amigo, nossos padrinhos de casamento!
Um feliz ano novo para todos nós!
Bjs
2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet