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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
A impressionante cratera do meteoro, ou "Meteor Crater", no Arizona - Estados Unidos
Algo sempre me atraiu nas coisas do espaço, desde criança. Talvez porque tenha nascido no ano em que o homem chegou à lua, talvez porque o céu estrelado me fascinava, talvez pela série de TV Perdidos no Espaço. Esse interesse se tornou algo mais científico quando os programas da excelente série “Cosmos”, apresentados pelo astrônomo Carl Sagan, chegaram ao Brasil, no início da década de 80. Assisti maravilhado cada um dos episódios e, um ano mais tarde, como presente de natal, ganhei o livro que deu origem à série, o qual ainda guardo com muito carinho.
Representação da grande explosão que criou a Meteor Crater, no Arizona - Estados Unidos
Entre o muito que aprendi no livro e na série, desde a história da Biblioteca de Alexandria e a descoberta do DNA até o processo de formação de galáxias e uma maneira mais intuitiva de se entender a quarta dimensão, lá estava a foto da grande Cratera do Meteoro, em meio ao deserto do Arizona.
Foto aérea da Meteor Crater, no Arizona - Estados Unidos
Para mim, que achava que essas coisas só tinham na Lua ou em Marte, foi uma surpresa. Sempre achei que essas crateras eram antiquíssimas e que não resistiriam a um bom milhão de anos de erosão na Terra. Pois é, minha ideia só estava metade certa (ou metade errada!). O tal milhão de anos realmente acaba com qualquer cratera, mas essa do Arizona só tinha 50 mil anos, um mísero piscar de olhos no tempo geológico. Pois é, essas coisas continuam acontecendo, como bem demonstra o catastrófico evento em Tugunska, na Sibéria, há apenas um século!
No museu, cenário simula o fundo da Meteor Crater, no Arizona - Estados Unidos
Enfim, desde então uma visita à “Meteor Crater” está na minha lista de coisas a se ver antes de morrer. E hoje foi o dia de riscá-la da lista, hehehe! Saímos de Flagstaff cedinho em direção ao leste, sempre seguindo pela I-40, junto à Rota 66. Sessenta quilômetros depois, lá estava o desvio para a mais perfeita cratera de meteoro na Terra. Há muitas outras, claro, mas nenhuma está tão bem conservada como esta, primeiro por ser tão recente e segundo por estar numa área desértica, onde não há uma vegetação densa para encobri-la.
A impressionante cratera do meteoro, ou "Meteor Crater", no Arizona - Estados Unidos
Quando o meteoro caiu, há cerca de 50 mil anos, essas planícies desérticas eram bem mais úmidas, uma enorme pradaria que abrigava hordas de mamutes e preguiças gigantes. Mas, até que se prove o contrário, sem seres humanos. Era uma enorme rocha composta de ferro e níquel com cerca de 50 metros de diâmetro que entrou na nossa atmosfera a mais de 10 km por segundo. Cerca de 10 segundos mais tarde, depois de queimar sua capa exterior, o meteoro chocou-se com a Terra com uma força de 10 megatons, o equivalente a quase 1.000 bombas de Hiroshima.
Lunetas ajudam a visualizar a Meteor Crater, no Arizona - Estados Unidos
A força do impacto foi tão grande que praticamente toda a rocha se evaporou, pelo calor extremo. Na Terra, o resultado foi uma cratera com mais de um quilômetro de diâmetro e duzentos metros de profundidade. Deve ter sido colossal! A gente só pode tentar imaginar a cena, olhando a cratera do alto de suas bordas.
Observando a enorme Meteor Crater, no Arizona - Estados Unidos
A visita ao interior não é permitida, para ajudar na conservação. Um museu ao lado da cratera tem um filme que tenta mostrar como foi o impacto e também a história do estudo da cratera. Por muito tempo pensou-se que a sua origem era vulcânica e a controvérsia existiu até a década de 50. Muito do que se sabe sobre crateras e impactos de meteoro foi aprendido aqui e após a solução do seu “enigma”, várias outras crateras foram descobertas ao redor do globo.
Visita à Meteor Crater, no Arizona - Estados Unidos
Também aqui foi feito o treinamento dos astronautas que um dia pisariam na Lua. Acharam por bem treiná-los em uma cratera, já que era isso que os esperava no nosso satélite. Nós ficamos ali por pouco mais de uma hora, divididos entre o cinema, o museu e os mirantes para se ver a cratera. Com um item a menos na nossa lista da viagem e da vida, seguimos em frente, dessa vez para um encontro com um passado quase 5 mil vezes mais remoto: a mais bem conservada floresta petrificada do mundo, no “Petrified Forest National Park”, quase já na fronteira com o Texas.
A NASA fez vários de seus treinamentos na Meteor Crater, no Arizona - Estados Unidos
Poul..xa-vida que interessante...heheh
Saudades de vcs...estaremos nos states de 07 a 17 de março proximo...aonde estarão nessas datas?
Resposta:
Fala Serviço!!!
Como vai o casal? Também temos saudades de vcs!
Os EUA já ficaram para trás. Estamos no sul do México e, nessas datas que vc apontou, esperamos estar em plena América central!
Nem uma chance de uma escala por lá?
Um grande abraço
Depois destas imagens, e do teor do post, tb inclui a Meteor Crater na minha lista de lugares imperdíveis!
Estou viajando junto com vcs!
Abç a vc e Ana, daqui do PR!
Resposta:
Oi Katia
Se passar aqui por perto, não perca mesmo essa oportunidade! Ver aquele enorme buraco causado por uma pedrinha que passeava no espaço nos faz ver muito bem o universo turbulento em que vivemos!
Temos de aproveitar cada minuto dessa nossa curta vida por aqui!
Abraços
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